Chapter One.

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      ℰra manhã, os comércios ainda estavam abrindo, haviam poucos clientes nos estabelecimentos que já estavam abertos, a rua estava meio vazia, com apenas os estudantes e pessoas que estavam indo para os seus trabalhos, todos ainda meio sonolentos.

    Kojiro Nanjo um alfa dono de um restaurante um tanto famoso estava para abrí-lo, seu amigo de infância um ômega chamado Kaoru Sakurayashiki estava alí, eles estavam em uma discussão sobre a nova decoração do restaurante, é costume dos dois brigarem por tudo, mas por fim eram amigos e se ajudam quando precisam.
  
      Derrepente a porta se abriu, antes que pudessem falar algo, viram um adolescente de mais ou menos uns dezesseis anos, seus cabelos eram verde água e longos, seus olhos eram amarelos, em seu pescoço tinha um colar triangular e azul, idêntico ao que Kojiro usava quando era o Joe na pista de skate conhecida como "S", também estava segurando um skate preto com alguns desenhos roxos, conhecido como Karlla, era o skate que Kaoru usava quando era Cherry Blossom. Os dois amigos se entre olharam e depois para a criança a sua frente sem entender o que estava acontecendo, até que o mais novo decidiu se pronunciar.

Vocês são... Kojiro Nanjo e Kaoru Sakurayashiki?

— Somos nós! Aonde conseguiu esse skate e esse colar? São réplicas? Você é um dos fãs de Cherry Blossom e Joe?

— N-Não é isso exatamente... Como posso explicar isso? Eu vim do futuro e sou filho de vocês! Me chamo Kotaro Nanjo e tenho dezesseis anos de idade, sou um alfa dominante.

     O alfa e o ômega mais velhos se olharam novamente, tentando raciocinar, observando a aparência daquele garoto e também o colar e a prancha de skate, logo depois o de longos cabelos cor-de-rosa decidiu tentar fazer algo.

— Karlla toque músicas de ninar!

    O skate nas mãos do garoto brilhou em uma luz roxa e obedeceu seu criador, começando a tocar "brilha, brilha estrelinha", agora não tinha como negar, aquilo não era uma réplica, era realmente a Karlla, o skate de Cherry Blossom.

   O homem de cabelos verde escuro e o de cabelos cor-de-rosa ficaram se encarando por um tempo, até finalmente cair a ficha de que se tem uma criança alegando ser filho deles, quer dizer que os dois provavelmente se casaram e tiveram relações sexuais para ter ele. O rosto dos dois foi ganhando um tom de vermelho e logo Kaoru bateu em Kojiro com seu leque, esse reclamou de dor.

— V-Você... Me engravidou!!

— Como se eu tivesse culpa! Provavelmente foi consensual então você também tem culpa! E por que essa criança está aqui se aparentemente veio do futuro?!

— Eu tropecei em uma fenda temporal e acabei parando aqui, já faz alguns dias na verdade que estou procurando vocês, essa cidade é bem diferente no futuro! Por favor, vocês precisam me ajudar a voltar para a minha época, não deveria nem estar falando com vocês, pois pode interferir no futuro!

     Aquela criança parecia desesperada de verdade, não parecia uma brincadeira de mal gosto ou algo do tipo, e também estava com olheiras indicando não dormir a alguns dias, iriam falar algo mas a barriga do garoto roncou. Foi uma sensação estranha, mas Kaoru sentiu seu instinto materno aparecer, sentia que precisava cuidar de Kotaro.

     Se levantou de onde estava sentado e pegou a mão do garoto, o puxando para se sentar, agora observando de perto o quanto ele era semelhante com sigo mesmo quando era um adolescente.

Kojiro! Feche a loja por agora e cozinhe para ele, se isso for verdade, deve estar com fome!

    O alfa de olhos vermelhos foi rapidamente trancar a porta do restaurante e colocar a placa de fechado, logo indo para o fogão sem nem se quer teimar com seu amigo de infância dessa vez.

Em que ano nós estamos, mãe?

    Não sabia se era por causa dos instintos maternos que estava tendo antes, mas sentiu seus coração e útero aquecerem, seus instintos de ômega reconheciam o alfa mais novo como seu filho, agora o rosto de Cherry estava levemente pigmentado de uma coloração avermelhada.

— A-Ah... Estamos no ano de 2021, século XXI, hoje é dia 22 de fevereiro, são 8h:50min da manhã.

— Meu celular parou no exato minuto em que eu caí na fenda temporal...

     Kotaro pegou um celular extremamente morderno que nem se quer existia naquela época do bolso da jaqueta que usava e mostrou para Kaoru, alí estava escrito "17 de Agosto de 2041, 19h:20min".

Eu estava em um acampamento de verão junto com a escola, fui buscar lenha com alguns amigos, porém acabei indo mais fundo na floresta, eu tropecei em um galho e quando percebi estava caindo no infinito, era apenas um espaço negro e com várias memórias minhas e até algumas que eu não reconhecia, aquilo me assustou muito e eu vim parar em uma mina abandonada, andei por muito tempo, por isso demorou dias para chegar até aqui!

     O ômega arregalou os olhos, ele estava na "S"? Era longe demais dalí, sentia uma preocupação enorme dentro de si, aquelas sensações eram tão estranhas para si, estava parecendo uma verdadeira mãe.

    Não demorou muito e Kojiro tinha feito um prato de ramen para seu filho, era tão estranho pensar que tinha um filho, viu o adolescente comer aquilo quase que em desespero, estava realmente com muita fome, aquilo apertou o coração dos dois mais velhos, seus instintos diziam que deveriam confiar em Kotaro e cuidar dele.

  Por fim, depois que o garoto comeu, começou a se sentir sonolento, como Kojiro e Kaoru já tinham se decidido, iriam tentar ajudar o garoto, mas não tinha como pensarem em algo com Kotaro cansado daquele jeito. Como o alfa mais velho precisava abrir seu restaurante, o ômega decidiu que levaria o adolescente para sua casa.

Era uma casa realmente luxuosa e tinha um estilo japonês antigo, mas ao mesmo tempo era tecnológica e tinha vários objetos que usavam o mesmo sistema que a Karlla. Cherry deu roupas limpas para seu filho, no qual ainda não estava acostumado a chamar assim, e esse foi se banhar, já que tinha ficado andando por dois dias seguidos e nem tinha como tomar banho, naquela época ele nem se quer tinha nascido, então não tinha uma casa para onde ir.

Kotaro foi para um quarto de hóspedes e Kaoru apenas bateu palmas para que as cortinas se fechassem e ficasse mais confortável para ele dormir, ainda sentia uma sensação estranha e seu útero estava quente, mas não era excitação, o rosado não sabia explicar mas só conseguia pensar em proteger o alfa que agora estava adormecido na cama. Não se sabe se foi por impulso ou por instinto, mas o ômega beijou a testa do adolescente e logo saiu dalí se sentindo muito estranho e envergonhado.

Bons sonhos, filho!

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Oii! Espero que tenha tido uma boa leitura! Desculpe pelos erros ortográficos e se gostou me apoie deixando seu voto e comentário! Até a próxima!💕

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⏰ Última atualização: May 21, 2021 ⏰

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"Not Even Time Can Separate Us."  (Joe X Cherry Blossom)Onde histórias criam vida. Descubra agora