xxii- " Uma coisa não leva a outra?"

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KLAUS

Algumas semanas depois

—Não! —A loira a minha frente rir, da bobeira que acabei de contar—Eu não acredito nisso.

—Acredite —Me junto com ela nas gargalhadas—Ela ficou tão brava que ele achou que ia morrer ali mesmo.

—Sua família é cheia de pérolas. —Ela diz cessando a risada.

—É, pode se dizer que sim. Nas horas vagas, a gente não tenta se matar —Do um sorriso.

—Eu e meus amigos somos assim, na verdade, que grande família não é assim né. —A loira fala.

—É, verdade. Bom, está com fome? —Mudo de assunto.

—Um pouco, você está? Se estiver eu preparo algo para nós com o que eu achar na geladeira.—A garota, dona dos olhos mais lindos que eu já vi, diz se levantando.

—Ou a gente poderia fazer um jantar juntos. Não sou grande coisa na cozinha, mas acho que vai ser legal. —Me levanto, e fico de frente para ela.

—Meu chefe quer me ajudar a cozinhar? Não é todo dia que se ver isso, não é mesmo? —Diz em um tom irônico.

—Considerando que aqui eu não sou o seu chefe e sim, seu... —Para um pouco para pensar na palavra—Amigo.

—Claro, então senhor Marshall, a cozinha é por aqui—Ela me guia até o cômodo.

Caroline começa a pegar alguns ingredientes na geladeira e armário, e também umas panelas. Nem sabíamos o que íamos fazer, mas decidimos fazer pizza, tivemos que pegar a receita na internet já que nenhum dos dois sabe fazer ou já fez uma na vida.
Comecei a preparar a massa, e ela foi fazer o recheio, com uma péssima idéia joguei a massa muito forte encima da mesa e vôo farinha no meu rosto, a garota do meu lado quando percebeu o que havia acontecido começou a rir, até suas bochechas começaram a ficar avermelhadas. Cada detalhe dela, cada traço...me atraía de um jeito, ela me enfeitiça com esse jeito espontâneo dela de ser, não sei o porquê de estar me aproximando tanto dela, e ela foi parando de rir quando viu minha proximidade. 

Ela não se afastou, então tomei a liberdade de agarra-la pela cintura, ela olhou no meus olhos e sem perceber nossos rostos já estavam colocados, a boca dela a um centímetro de distância da minha. Já não estava aguentando, então quebrei esse espaço que tinha entre nós e selei nossas bocas. Ela leva suas mãos ao meu rosto, peço passagem com a língua e a mesma cede, começou um beijo calmo não tinha pressa, a pequena garota que no momento me beijava, afundou suas mãos no meu cabelo e eu a puxei para mais perto de mim, como se fosse possível já que não havia mais espaço entre nós.

Como se o mundo tivesse adivinhando a falta de ar que ali havia se instalado, sentimos um cheiro de queimado no ar e nos afastamos imediatamente, Caroline vira para trás e percebe que deixou o fogo ligado com o recheio da pizza que antes estávamos fazendo.

—Eu não acredito nisso —Ela diz desligando o fogo, e vendo o conteúdo que havia na panela.

—Tá tudo bem, coisas tem que ser sacrificada para que outras aconteçam —Falo olhando o recheio queimado dentro da panela. E escuto ela soltar uma risadinha baixa.

—É... Mas agora não temos o que comer —Ela faz uma careta.

—Bom, podemos pedir uma pizza —Digo tentando achar o olhar dela, mas parece que ela está desviando o olhar. Suas bochechas coradas, não sei se o motivo é pela falta de ar que estava enquanto me beijava, ou se era vergonha.

—Pode ser, aí já temos uma garantia que o sabor vai estar do jeito que queremos. —Ela pega a panela e coloca dentro da pia.

Fico observando-a ela está olhando para todos os lados, menos para mim. Acredito que esteja envergonhada, ou talvez... arrependida? Eu não iria ficar com essa paranoia na minha cabeça então resolvo perguntar.

—Caroline, está arrependida de ter me beijado —Falo na lata, e ela não estava esperando por essa pergunta, pois olha imediatamente pra mim.

—Que? Não, claro que não... É que, você sabe eu tenho muito receio de me envolver com gente do trabalho, principalmente se for meu chefe. —Ela confessa, sim ela tem receio mesmo, já que no começo tentava separar o profissional do pessoal.

—Não precisa de preocupar com essas coisas, uma coisa não leva a outra. —Tento reconfortar-lá

—Sim, mas tenho medo do que os outros podem pensar. Estou me envolvendo com meu chefe apenas para me dar bem, para me promover, essas coisas sabe? —Ela arruma sua postura.

—Não deveria se importar com o que os outros dizem. A vida é sua, e nós dois sabemos que você não é desse tipo... e se te conforta, eu sei separar o profissional do pessoal. Não deixe que a opinião alheia te impeça de algo, e não estou falando só sobre nós, mas em geral. —Abraço ela e lhe do um beijo na cabeça.

—Você é incrível, Klaus Marshall! —Ela declara, aconchegado sua cabeça no meu peito.

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Finalmente um Klaroline pra aquecer o coração de vocês. Quase 1 ano sem postar, mas estamos aí né.

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⏰ Última atualização: Apr 27, 2021 ⏰

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