9 - Ações Suspeitas

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— Deixa pra lá, não é nada — Sorriu pequeno.

— Não, começou agora termina. Comigo não tem disso — Ela respirou fundo, talvez fosse melhor não dizer nada, mas esconder seria bem pior.

— Quatro me empurrou e eu bati a cabeça na parede, acabou fazendo um pequeno corte. Mas eu já fiz um curativo — Taehyung encarou ela, no momento o seu coração apertou, ele queria gritar e dizer palavras de ofensas a Quatro, mas S/n precisava de coisas mais confortáveis, um abraço ou quem sabe uma palavra amiga.

— Desculpa, se eu estivesse com você… ele não teria te machucado assim — Acariciou as suas bochechas com o seu polegar, S/n tocou em sua mão que fazia um carinho em seu rosto — Eu prometo que ninguém vai tornar a te machucar, não enquanto eu estiver ao seu lado.

— Vamos esquecer isso, está tudo bem agora. Meu herói! — Ele sorriu.

— Não é mais anti-herói?

— Não, você subiu de patente — Gargalhou, ele mordeu os lábios sorrindo. A manor acabou com os poucos centímetros de distância e atacou seu lábios, dando início a um beijo apaixonante e carinhoso — Deixa eu cuidar desse ferimento aqui, pode inflamar se não cuidar — Ela tocou de leve no canto de sua boca.

— Certo, eu deixo coração.

(...)

Quatro meses haviam se passado, as coisas entre Taehyung e S/n estavam indo super bem. Quatro havia se desculpado e os dois resolveram as suas indiferenças. Como prometido Taehyung iria levar ela para conhecer o seu pai, mas a garota ainda não sabia disso.

— Quem você quer me apresentar? — Perguntou pela milésima vez.

— Não insiste, eu não vou dizer, não agora
— Ela fez um biquinho nos lábios — Não adianta fazer chantagem emocional, comigo não funciona.

— Chato! — Passaram pelo portão, não precisaram passar pela revisão. Taehyung pegou em sua mão e eles seguiram em direção a sala de seu pai — Que lugar é esse?

— É uma sala, entra logo coração — Puxou ela para dentro da sala. S/n encarou curiosamente o homem sentado de costas, ele virou a cadeira encarando os dois — Gata, esse é o chefe.

— Chefe? — Não entendia o porquê Taehyung estava apresentando ele.

— Ele é o chefe daqui e meu pai — Sorriu encarando os dois.

— Pai? — Falou confusa.

— Osvaldo, é um prazer conhecê-la senhorita? — Pegou em sua mão esperando que ela dissesse o seu nome.

— S/n, o meu nome é S/n — Sorriu gentilmente, ele depositou um beijo em sua mão — Eu não sabia que o Taehyung tinha um pai, óbvio que ele tinha um pai, porque não tem como nascer sem um pai, o senhor me entende? — Sorriu nervosa.

— Entendo sim — Soltou uma risada — Eu não sou o verdadeiro pai dele. O Taehyung foi abandonado quando criança, na porta de minha casa. Eu e minha falecida esposa o criamos. Nós nunca conseguimos ter filhos e ele chegou como uma luz.

— Eu lamento pela sua esposa e lamento que não tenham conseguido ter tido filhos.

— Não se preocupe, eu já me conformei! Então você é a mulher que roubou o coração do meu filho? — Perguntou sorrindo.

— Se eu roubei eu não sei, mas eu sou a namorada dele — Taehyung abraçou ela de lado.

— Certamente sim. Sente-se, vamos conversar, eu quero saber mais sobre você.

Investidas Perigosas || KTH (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora