– Isso não era necessário, Koenma. – Kurama disse em voz firme, tentando conter sua irritação. – Já pensou que eu poderia estar ganhando a confiança dela e pegando informações? – Ele não estava fazendo isso, mas pensou ser um argumento válido.
– Nós temos homens especializados nisso Kurama, se eu quisesse já teria arrancado qualquer informação dela.
O governante fez questão de acompanhar Kurama até a saída do Reikai.
– O que você pretende fazer com ela?
– Ela vai ter um julgamento justo e ser punida a altura, como todos os outros criminosos aqui.
Eles finalmente chegaram a saída e a raposa já estava do lado de fora, ele se virou para Koenma.
– Sabe que não vai resolver a situação assim, não é? Ela não estava sozinha.
– É claro que sei. – Ele suspirou. – É por isso que vou mandar vocês lá de novo, mas não agora. Adeus Kurama, aguarde minhas ordens.
Ele fechou a porta, deixando a raposa com raiva. As vezes ele entendia Hiei e como ele odiava ter que receber ordens de Koenma.
Mas não adianta reclamar agora, voltaria para o Ningenkai e só lhe restava fazer o que a criança lhe mandou.
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A noite caiu, mas no Reikai não fazia diferença. O céu era sempre claro em tons pastéis de rosa e azul.Yumi olhava pela pequena janela de sua cela as cores, pensando o quanto era diferente do Makai. Tudo tão colorido e puro...
– " Eu não pertenço a esse lugar." – Ela pensou seguido de um suspiro.
E por isso mesmo que ela ia sair dali. Levantou a pequena chave dourada presa a trocentas outras na altura dos olhos e a observou, esperaria o guarda passar pela última ronda para escapar.
Um tempo depois de Kurama sair vieram lhe trazer comida e foi aí que ela aproveitou quando o homem se aproximou da cela para jogar charme e traze-lo para ainda mais perto.
Enquanto o guarda se distraia com seu corpo, ela passou cuidadosamente a mão pelas barras e pegou o molho de chaves no bolso do casaco.
Ele nem percebeu e ainda saiu acenando, a lembrança trouxe um sorriso convencido nos lábios da alva.
Um barulho chegou aos seus ouvidos e ela escondeu novamente as chaves.
Como esperado, um guarda passou observando calmamente cada uma das celas. Caminhou até o fim do corredor e depois fez seu caminho de volta, fechando a grande porta branca.
O silêncio se instalou novamente, ate os outros presos estavam quietos.
Então Yumi colocou seu plano em prática, com a chave abriu sua cela e silenciosamente a fechou.
Foi até a cela em frente a sua e bateu levemente nas grades.
– Eii, psiu.
Chamou em um sussurro, um monstro que deitado onde estava não parecia tão grande mas levantou e demonstrou o contrário, ele foi até ela.
– Quer sair daqui, amigo? – A alva lhe deu um sorriso doce.
A criatura a observou de cima a baixo antes de voltar seu olhar dourado para o escarlate da alva e dar um sorriso macabro.
Ela lhe entregou o molho de chaves e o instruiu para esperar 5 minutos depois que ela saísse, provavelmente seria o tempo dele procurar a chave certa também, depois poderia fazer o que quisesse.
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Jogo de azar.
FanfictionOs detetives espirituais recebem mais uma missão envolvendo o mundo dos demônios. Uma nova aventura, uma novo companheira... KuramaXOc Escrito como uma nova saga entre a " prisão dos 4 monstros" e " Saga da Yukina