Meu eu dividido.

Simples mas não fácil.

Harry narrando:

Talvez eu devesse parar de te olhar, mas, você é tão...Minha.
Me pergunto se eu devo te falar que as batidas aceleradas de meu coração é por sua causa, ou se as borboletas no meu estômago é criação sua.
Talvez eu devesse gritar o mais alto possível para que o mundo saiba que eu a amo, ou melhor ainda, talvez eu devesse sussurrar em seu ouvido dizendo que você é meu mundo, e se for preciso sussurrar ou até gritar farei por amor e com amor.
Com um suspiro vejo você escrevendo em seu caderno com a Annie no seu lado moldando uma tiara de flores, me levanto e aproximo-me de vocês com uma certa timidez que nunca existiu em todo nosso relacionamento de amizade.
-O que você tanto escreve aí?- A vejo se exaltar com o meu súbito aparecimento, que nem foi tanto súbito assim.
-Ah... sabe, coisas de garotas.-Com um sorrisinho frouxo ela me recebe.
-Hum sei, coisas de garotas.Então, como foi o seu dia Gin?E você Annie?- pergunto as olhando.
-Foi decepcionante, bem que você falou que o Snape que é injusto, e muito babaca eu diria.Me pergunto como ele consegue destruir um matéria que é tão importante.-Ela diz que com uma carranca, era raro vê-la aborrecida com alguém, e principalmente ofender, gosto de que ela se sinta bem o suficiente para impor suas opiniões.
-Você realmente não gostou dele, tanto que a maioria dos pontos que perdemos foi obra sua.-Diz Annie calmante e com um tom de diversão.
A Ginny teve a decência de parecer envergonhada, mas o que ela podia fazer? Ficar lá sentada enquanto o "seu professor" agia com tamanha injustiça com seus alunos?-Mas eu realmente gostei da aula de feitiços, o conhecimento do professor não se mede pela sua altura.-Diz Annie.
Com sorrisos engraçados Harry e Ginny se olharam.
-E o seu dia como foi?-Ginny me pergunta.
-Hum...Normal.-Conseguia a sentir me rondando pela minha resposta vaga, e com um leve cabecear eu sinalizo que conversaremos depois.
-Certo.-Sei que ela respondeu minha sinalização.
Sentindo um certo clima ,Annie suspira e fala:
-Bom...Deixarei os velhos amigos conversarem em paz.Gin não se esqueça do que a gente conversou.(Explicarei eventualmente sobra esse diálogo citado)
-Tem certeza que quer ir?Sabe que é bem vinda,né?-Annie apenas sorriu com a fala de Harry.
A observamos ir para dentro do castelo.Mudo minha atenção para a Ginny e vejo como os seus olhos castanhos me encaram como curiosidade e preocupação.
-E então?Está tudo bem?-Ginny coloca suas mãos nas minhas,olho com reverência de como elas se encaixam, mãos pequeninas e frias, junto com as de um adolescente em formação.
-Estou com um pressentimento não tenho certeza se é bom ou ruim, e para ajudar eu tive um sonho que mostrava uma floresta...
Raizes me impediam de avançar com firmeza contra a floresta, ricocheteando como uma vara em meus tornozelos, atordoado tento me equilibrar em meio ao caos e ofegante de medo corro sem direção
Manchas douradas me chamam atenção, e seguindo seus rastros encontro o horror...Uma criatura se apossando da pureza queria gritar mas me vejo sem voz e sem atitude, eu era um intruso no presente, sendo um expectador não poderia evitar o inevitável.Sentindo a minha presença a criatura me olha, com sangue da inocência escorrendo pelo seus lábios ela estende seu braço encoberto pelo seu capuz, estático sinto-o me tocar e me vejo coberto de escuridão.
-Mestre?-Uma voz enche a floresta com seus som.
-Você...-Ouço-a engolir seco-Você contou para mais alguém sobre isso?
-Não, mas queria enviar uma carta para o Siriús.-Ela assente.
-Eu diria que também seria bom o Dumbledore saber, querendo ou não ele é um dos bruxos mais poderosos e ele tem muitos Contatos.E Não se esqueça que foi ele quem conseguiu agendar uma audiência para o Siriús ser julgado.-Ginny disse com seriedade.
-É, eu sei, mas ainda não consigo confiar totalmente nele, mesmo que sua opinião seja de grande importância para mim.
-Mas você acha que o seu sonho mostra um acontecendo real?-Com medo da resposta Ginny se arrisca a perguntar.
-Eu espero que não, só alguém que não tem nada a perder ousa tomar do sangue de um Unicórnio.
Dito isso um longo período de tempo em silencio se instalou entre esses dois jovens.
-E-eu não entendo.-Ouço Gin sussurrar cortando o clima.
Com um inclinar da cabeça incentivo ela continuar a falar.
-Por que você?-Ela me olha com olhos triste e preocupados.-Por que sempre você?É tão injusto!Nada disso tinha que ter acontecido com você.Somos só crianças, não deveríamos ter que lidar com toda essa merda.É impressionante e angustiante que você ainda consegue se manter forte, como você ainda não desmoronou?-Ginny desabafa.
-Por que...Eu tenho você.-Você me olha surpresa.-Eu tenho o Siriús; o Remus; a Hermione e o Rony. Vocês são as minha preciosidades, e se for preciso lutar apenas para a segurança de vocês e do mundo mágico eu o farei de bom grado.
Ginny não sabia como descrever os seus sentimentos, era admirável de lindo como a sua gentileza comove.
-Eu...Eu te amo, e não conseguiria te perder, então por favor não se meta em tantos perigos.-Ginny o abraça com todas as forças,e a sensação de que a "paz do mundo bruxo" romperia era apavorante.
Dizer que Harry estava surpreso seria eufemismo, a realização chegou em sua mente.
Com uma coragem digna de um Grifinorio Harry se afasta gentilmente do seu abraço desesperado, pegando em seu queixo ele acaricia sua bochecha com seus dedos ásperos.Com um sorriso ele observa como você fecha seus olhos e deita sua cabeça em sua mão, colocando uma mecha rebelde de seu cabelo atra da sua orelha,olho com amor de como você fica fofa corada.
Era tão simples, eu poderia fechar o espaço entre nós, mas não era fácil,e se ela não gostar de mim?E se ela disse aquelas três palavra com sentido de amizade?E se...
E com choque sinto os seus lábios nos meus em um simples movimento, me tocando eu correspondo seu maravilhoso beijo.

-Eu te amo.-Disse Gin após o seus selinhos se cessaram.
-Eu amo você.-Harry diz sorrindo suavemente.-Nossa, como eu queria falar isso.-Harry disse embaraçado, ele nunca imaginou que isso fosse acontecer, nem nas suas imaginações mais atrevidas.
-Estou feliz por isso Harry.-Com seu sorriso caloroso e gentil ela me faz esquecer de todos os meus problemas, de todos os perigos eminentes e toda a loucura que é ser a criança-que-sobreviveu.
Talvez algum dia a gente se torne namorados e consequentemente marido e mulher.Mas viveremos com esse simples, mas não fácil romance de inocência cheio de beijos castos e gentileza.

Notas da Autora:
Vocês querem que eu detalhe a rotina de Harry e Ginny em Hogwarts?Ou só os acontecimentos principais?

Espero que gostem da leitura e não se esqueça de votar.