O fim de tarde

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Quando corro de ti, me deparo
Com o meu reflexo, tua imagem, eu paro
Do que vale correr se meu caminho foi traçado
Tu sabes, talvez, o que pra mim foi pensado
Quem sabe eu sei do futuro e do passado?
Nas entrelinhas, entre as linhas da minha vida
Meu bem, o que sabes sobre ferir ou ser ferida?
Sou sim patético, sem sal e insosso
Mas e tu que es o próprio agre acetoso
Então me deixe e seja tu livre no fim
o que posso fazer com você se não sei nem o que fazer mim.

O Triste Poeta AlegreOnde histórias criam vida. Descubra agora