Os teus meus

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Teus Olhos, tua face
A energia, o entrelace
A fuga de mim mesmo
O roubo do coração que me fez o esmo
Linda, fugaz, de um certo modo ela me faz
Pensar, repensar, tentar e não tentar ter a paz
Seu corpo é o mais belo
Seu sorriso um dia já foi o mais sincero
Mas nunca haverá tamanho esmero
Em cuidar de um coração tão aflito
Que não se deixar mais ser amado sem conflito
O punhal que machuca e sara
A queimadura que arde e para
A dor de ver o tempo passar
A dor de tudo isso nunca acabar
E quando será que novamente vamos poder nos encontrar?

O Triste Poeta AlegreOnde histórias criam vida. Descubra agora