Aquela aberraçao.

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-Aberração inútil, porque você não morre logo coisas como você não deveriam sequer existir.

Eu repetia aquelas palavras para ele todos os dias, estaria eu fazendo certo? O que eu estou pensando é claro que sim.
Entre tanto mesmo falando aquilo para aquela aberração nunca vi ele chorar, até aquele dia.

Estava indo pra escola como sempre incrivelmente eu gostava de lá, era mil vezes melhor do que a casa daquele velho nojento que se chama de pai.
Estava indo em direção a sala quando vi o idiota chamado de Sal Fisher.
Abri um leve sorriso, ao notar meu sorriso  balanço minha cabeça de leve em desgosto.

- Seu estúpido não sorria você não é uma bichinha como eles.
pensei para mim mesmo repulsivo.

Caminhei até Sal e soquei seu rosto com toda a força que eu continha. Fazia isso todo dia o que poderia acontecer.

- Velhote desgraçado você merece isso.

Parei por um instante pensando no que tinha falado.
Quando senti uma pancada em meu rosto, Sal avia me dado um soco, acordei de meus pensamentos borbulhando de raiva e falei:

-Sua bichinha desgraçada vem aqui eu te mato seu estúpido, aberração nojenta, sua mãe mereceu morrer por ter criado algo tao horrendo voc-

Fui parado por um puxão repentino em minha blusa, quando notei estava sendo arremessado em um armário, de repente sinto uma forte dor na cabeça e algo escorrendo pela minha testa, minha última visão antes de apagar por completo eram as lágrimas escorrendo pela mascara de Sal.
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-Argh.

Que barulho estranho. Onde eu estou?
abro os olhos e-

-Oh que bom que o inútil não morreu assim  posso eu mesmo te esganar.

Com minha visão embaçada não podia ver quem estava ali somente sentia algo envolvendo meu pescoço e o apertando fortemente

- Você é tão inútil que deixa um cara te machucar seu merda, baixou a guarda por que? Você é uma bichinha como eles?

Estava tudo tão confuso, eu sentia dor cada vez mais, quando minha visão começou a desembaçar vi o olhar de fúria de meu pai.

Ele enforcava meu pescoço, não conseguia respirar e entrei em desespero, tentei gritar porem não conseguia. Olhei de canto de olho para os lados procurando algo para me defender, se aquilo continuasse não duvido que eu morresse ali mesmo, quando olhei para o lado esquerdo da maca de hospital percebi um botão para chamar as enfermeiras.

-Agh

Eu não iria suportar nem mais 10 segundos ali, então com todas as minhas forças restantes estendi minha mão e apertei o botão, meu pai me largou e saiu da sala quando percebeu o que eu avia feito. Quando as enfermeiras chegaram ele já avia saido, tentei falar porem doida muito com as poucas palavras que sairam de minha boca consegui falar somente

- P-pai isso.

Achava que aquelas enfermeiras eram estupidamente burras porem, incrivelmente elas entenderam, avistei uma delas no telefone parecia que com a policia.
senti um  sentimento de alívio tão grande, aquilo seria real ou só mais uma fantasia?

𝐐𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨.

Passou-se uma semana, minha alta estava prevista para daqui a três dias.

Sobre meu pai, bom a policia foi até minha casa e todas as coisas dele aviam sumido, pelo que parecia ele se mandou dali. Também procuraram outros parentes mas todos sumiram, não entendo o por que, mas talvez eles escondessem algo.
Sinceramente estou parcialmente feliz porem um pouco angustiado sobre tudo isso. Quando recebesse alta iria para um orfanato próximo, estou preocupado com o que o futuro reserva.

Derrepente ouço algo do outra lado da fina porta, duas vozes.

- Porra sal por que a gente tem que fazer isso?
- Por que? Bom talvez pelo arremesso que você fez com ele, pessoas não são bolas para serem arremessadas. Nosso castigo é isso agradeça por não nos suspenderem.
- Cara, você viu o que ele falou da sua mãe ele mereceu, faria denovo.
-...

-Eu posso ouvir vocês.
falo com o olhar na porta.

-Eu sei que você pode.
-Larry!
exclamou sal.

As paredes são bem finas aqui, pude ouvir a conversa deles como se estivessem ao meu lado.
Vejo a porta se abrindo logo Sal e Larry entram porem Larry com cara de irritado se encosta na porta enquanto Sal se aproxima.

-Larry, vem cara.
-Não.
-Larry qual é.
-...

O irritadinho se aproxima de mim  pede desculpa em tom sarcastico e volta pra porta, já a aberração vem ao lado de minha cama e pede desculpa se inclinando um pouco para frente.

Meu coração dispara.
Ele é tão- para de pensar isso travis seu pai pode ter se mandado mas você não é uma bichinha, e eu não quero ir pro inferno.

-Cheguei meninos.
entra um velho de cabelo azul.
-Esse é o travis?
me mantenho calado.
-Enfim já pediram desculpas?
-Já sim.
sal fala com sua voz linda ah-
Deus vai me castigar, isso não é normal. Devo parar.

O velhote se aproxima da maca.
-Bom falei com as enfermeiras e  como você não tem nenhum parente que foi encontrado elas perguntaram a seus superiores se você pode passar uns dias em nossa casa até alguns assuntos pendentes como a falta de quartos serem resolvidos. Após isso você poderá ir para o orfanato dos Monroe. Bem isso é claro se você concordar em morar conosco por um tempo.

- Aceito. N-não pera.
droga falei no impulso.
-Eu n-
Sal me interrompe.
-Pai, você não me falou nada disso,o que você ta pensando?
-Travis arrume suas coisas, terça iremos te buscar, e Sal vamos conversar no carro.

Ele me ignorou por completo mas, estou ansioso para morar com o sal.
Não, para de pensar isso travis, para, para, para.
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Oi então, venho pedir desculpas por qualquer erro e se pfvr puderem botar dicas pra melhorar a escrita estou aceitando.
Espero que esteja legal e se vcs quiserem falar algo que vocês querem que aconteça sou toda ouvidos.
obg por ler até aqui ♥︎










por traz das mascarasOnde histórias criam vida. Descubra agora