Lanchonete Da Dona Carmem (visão Da Layla)

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ponto de vista Layla

Okay, tem um cara em cima de mim, como eu entrei nessa situação, justo hoje!bom, antes um pouco de contexto. ..

2 horas antes-

São 05:30 da manhã, tava tão animada pra hoje que foi até difícil dormir no dia anterior; ainda na cama muitas coisas passam pela minha cabeça, será se tá todo mundo bem?tomara que ninguém tenha morrido lidando com aqueles bichos, é difícil mostrar tantos sentimentos pra aquele povo mas me importo com eles, alguns deles  parecem até não ter mais sentimentos, mais alguns ainda são gente boa...ignoro meus pensamentos rapidamente, preciso me arrumar; Sento na cama, e dou uma olhada ao redor, meu quarto é minha cara, simples mais bonito, com tons escuros, as ledes sempre ligadas no roxo e... Tô me distraído de novo droga, levanto e vou ao banheiro, faço minha higiene pessoal de sempre, um banho rápido e gelado pra acordar, seco o cabelo rápido e vou me trocar, coloco uma calça de moletom larga e um Cropped de gola alta e manga curta preto, penso em ir tomar café, mais acho melhor passar na Carmem, então me maqueio e vou até a cômoda do quarto de hóspedes; nem acredito que depois de tanto tempo vou voltar a usar minhas armas; dentre várias coisas nessa gaveta pego uma chave bem escondida e volto ao meu quarto, de frente pro armário abro a terceira porta e tiro a roupas do cabideiro, depois desencaixo o próprio cabideiro, e uma tranca quase imperceptível se encontra no fundo do quarda roupa, encaixo a chave e giro-*clic*- é o som que escuto, em seguida puxo a chave e junto a ela sai uma parte do forro de fundo  ponho minha mão e de lá tiro uma mala preta com detalhes roxos,a coloco no chão, que saudade eu tava dessa malinha, com a mesma chave a abro,dentro tinham diversas coisas policiais, distintivo falso policial, um colete de Kevlar, mas pego só uma algema e separo; Em seguida tiro o colete e em baixo dele estavam elas, 3 armas, duas 500 S&W magnum, cano medio, ambas feitas a mão, uma com a coronha decorada com linhas em azul, e a outra com acabamento em linhas rosa, perto delas se destacavam uma espingarda, mais precisamente uma Gamo G-Magnum 1250 também feita a mão,era menor que as convencionais, além de essa ter detalhes roxo, o cano ao invez dos tradicionais pretos era prateado e quase brilhava.Fico por um tempo analisando essas armas, já me salvaram de muita coisa, logo abaixo delas tem um coldre, ponho ele e encaixo as 3 armas, com as pistolas na cintura e a espingarda nas costas, coloco outros utensílios nele, uma faquinha de sobrevivência, as algemas e munições.
Depois de pegar tudo o que tinha pra pegar arrumo essa bagunça e ponho um moletom largo que Luca tinha deixado na minha casa, pra disfarçar o fato de que estava bem armada, pego as chaves da minha moto tranco o apartamento e vou a garagem, pego a minha moto e me dirigijo até a lanchonete da Carmen.
Chego lá por volta das 6:30, fico uns 15 minutos colocando o papo em dia com a Carmem, aquela mulher é um docinho, super compreensiva, mas mesmo assim não tive coragem de falar o que tinha acontecido com a Petra e com a Camila,ela não perguntou e isso ajudou bastante,a gente estava falando sobre algo aleatório quando dois caras muito estranhos entraram na lanchonete, um parecia um ninja e o outro um padre. O que tava vestido de ninja pediu algumas coisas;foi engraçado quando a Carmem tratou o Robson daquele jeito carinhoso dela de ser e o asiático se assustou, tentei puxar assunto com eles, ainda tinha tempo sobrando mas, quando parei pra reparar nas tatuagens do loiro eu gelei, eram tatuagens ocultistas, a maioria de conhecimento e morte,droga droga droga, hoje não!tentei tira uma foto deles, mais o asiático percebeu, ele tento me segurar, esperou o que?que eu me assustasse? Chega a ser engraçado, qualquer homem com mais de 1,70 olha pra uma pessoa com cara de mal e acha que a pessoa tá tremendo de medo, não comigo...me soltei dele e sai correndo em direção as portas do fundo,corri o mais rápido que consegui; eles comentaram que tinham outras pessoas no carro,devo me preocupar?acho que não;viro em direção a rua da frente, finalmente vai dar tudo certo;olho pra trás e o asiático tá longe, mas o loiro não tá com ele...e do nada eu só caio no chão com um cara em cima de mim.

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