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        Narrado por Felipe;

     Três semanas já aviam se passado dês da nossa última missão , a missão " família Reals " como o Mozka a denominou , nós voltamos pra casa e o Navarro saiu da cidade , sem falar nada como sempre .
       Ta tudo bem na medida do possível , tirando o fato que dês daquele dia que eu fui arremessado que nem um saco de fezes e agora eu não consigo mais ficar sozinho , no escuro e nem tomar um banho decente , devido o que aconteceu quando eu estava inconsciente , e pra piora faltou luz , então agora nós estamos espalhando velas pela casa .
     depois de terminarmos o serviço eu me deito no sofá , fazendo o meu braço de travesseiro , eu fecho os meus olhos , aproveitando a calmaria e o silêncio .

      - oi fefe . - o Mozka fala do nada me fazendo cair do sofá .

      Ele estava apoiado nós cotovelos nas costas do sofá , com aquela cara de inocente , eu me levanto , fico de joelhos no sofá e seguro a gola do casaco dele .

      - NÃO ME CHAMA DE FEFE . - eu grito e ele sorri encostando a testa dele na minha .

      - o meu celular descarregou e os dos outros também , inclusive o seu . - ele fala , eu afasto o meu rosto .

      - e eu com isso . - eu pergunto .

      - a luz só deve chegar amanhã a tarde . - ele fala  .

     - que merda . - eu falo .

      - eu achei um rato morto . - ele fala e eu rio .

      - que diálogo mais aleatório Mozka . - eu falo .

     - a Samanta já topou investigar a morte do rato . - ele fala .

     - meu deus ! Por essa eu não esperava . - eu falo sarcástico .

     - o Bruno disse que só topa se você topar . - ele fala .

      - nem a pau . - eu falo .

      - por favorrrrr- ele pede voltando a colar a testa na minha me olhando com olhos de cachorro molhado , eu me afasto .

     - não , para de fazer isso . - eu falo .

      - só paro se você dizer sim - ele fala voltando a colar nossas testas . - por favorrrrr .

      Eu me afasto pra responder , mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa , eu acabo perdendo o equilíbrio por estar muito na ponta e acabo caindo pra trás e como eu ainda segurava a gola do Mozka ele acabou vindo junto .
     Eu caio no chão e ele fica "pendurado" no sofá .

      - Felipe . - ele me chama .

       - o que e demônio ? - eu pergunto .

      - POR FAVOOOOOR . - eu grita .

       - TA BEM INFERNO . - eu sedo .

     - OBRIGADUUUUU . - ele fala propositalmente errado , porque sabe que isso me irrita .

      Ele sai de trás do sofá , me ajuda a levantar e começa a me puxar até o quarto do Navarro / quarto de equipamentos .
     Samanta e o Bruno já estavam lá , parados em frente a mesa do lado da porta , onde estava uma bandeja de prata com um rato todo sujo de sangue , insetos e sujeira , com a barriga aberta toda cortada , o braço direito e a orelha esquerda tinham sido arrancados e a perda esquerda trazer a estava torta .

      - que nojo . - eu falo virando o rosto .

      - o Mozka pegou ele com a mão . - a Samanta fala .

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