Minhas mãos manchadas
De um tom de vermelho.
Enxergo então um monstro
Ao encarar-me no espelho.Manchada minha alma,
Mente e coração.
Porém não de rubro
E sim de escuridão.Meu mundo colorido
Extinguiu-se de cor.
Monocromático em cinza,
Representante da dor.Com a face machucada,
Feridas à sangrar.
Mas eu não sinto nada
E continuo à arranhar.Unhas cravadas na pele,
Sangue cor vinho a jorrar.
Mas minha dor interna,
Não dá nem para comparar.Então tudo fica escuro
E o tom vermelho se vai.
E a dor, a tristeza, a garota
Já não existem mais.
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Meus delírios poéticos.
Poésie"Com tantos pensamentos achei essa escapatória. Escrever meus sentimentos, aloja-los na memória. Com tantos sentimentos sem poder mais os guardar. Gritar meus pensamentos e assim me libertar"