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Adeus Perpignan!

Respiro fundo quando entro no vagão do trem, tento achar meu acento há lá está ele Bancos vermelhos de veludo esperando por mim, esse é o lado positivo de ser de uma família privilegiada.

Meus pensamentos são cortados por cochichos de senhoras atrás de mim, sempre foi assim a cor da minha pele sempre será  foi motivo para fofocas. ( seu tom de pele)

Será uma longa viagem pelo visto...

Através das janelas vejo as últimas doces gramas de Perpignan cidade onde tenho as minhas melhores lembranças com meu pai .

"Veja ( s/ n) "_meu pai aponta para um pequeno inseto em um suas mãos,sob a fria brisa da noite o bichinho se iluminou mostrando uma brilhante em sua cauda .

A pequena criatura voa com o vento ,logo começei a chorar por que o queria para mim .

Meu pai calmante me abraça

"Sabe o que eu queria agora ?  " ele diz em rindo .

"Não o que? " digo ocupada procurando mais bichinhos brilhantes. " uma sopa de grama para me esquentar aqui na minha barriga " ele  diz em lamento falso .

Ele me ajuda a pegar mais grama para fazer a suposta sopa

Em quanto está colhendo o mesmo inseto pousa em minha mão

" viu as melhores coisas da vida aparecem do nada " ele diz com um sorriso.

"Eu chego em casa Primero ! " digo correndo ele me alacança me joga para seus ombros rimos a noite toda, tudo seria diferente se eu soubesse que seria uma das últimas?

"Senhorita ? Gostaria de uma xícara de chá? " o funcionário passa com seu carrinho.

Já amanheceu logo estarei em Londres seria três dias de viagem a cavalo porém com o trem minha jornada foi encurtada.

De longe vejo os altos prédios da cidade cinza ...

Porém tudo valerá a pena quando finalmente eu conseguir cursar administração, já que herdei o negócio da família uma empresa de jóias, mesmo não sendo filha legítima.

Meu pai viajou muito durante suas expedições para o Oriente, em carta ele mencionou que durante uma negociação que ele me achou . E bem aqui estou eu mesmo minha mãe não gostando da idéia, ela não tinha muito o que fazer já que era estéril .

Meus pensamentos são cortados com o comissário passando apressadamente entre os bancos.

"Prepare-se para descer passageiros destinados á Londres!" Ele grita em quanto ajuda pessoas a acordar .

Com muita  dificuldade levanto, buscando minhas malas e finalmente saindo daquele sufocante trem.

Pela carta da minha tia tenho que esperar o motorista na frente de uma farmácia.

Depois de pegar informação com um guarda rabugento. Deveria seguir em frente e depois a esquerda, seguindo as orientações vejo uma viela escura e lá na frente a bendita farmácia.
 
"Sua mala parece pesada, posso te ajudar ? " meu sangue para quando escuto a voz grave vindo de algum lugar .

Continuo andando tentando ignorar
Porém meu corpo é jogado contra a parede pela voz .

"Então você se acha boa demais para mim não é ?" Ele diz alisando meu pescoço " Por favor me deixa ir ! Digo em um sussuro trêmula "

"Oh ? Temos aqui uma francesa de longe da para ver que é carne dessa qualidade  "

Sinto a mão do homem em meu peito sinto vontade de vomitar.

Alguma coisa quente voa até meu rosto era sangue ?

"EU FALEI PARA NÃO FAZER ISSO NA MINHA ÁREA! "  ele gritava em quanto esmurrava o homem . O homem sai correndo dizendo algo como desculpa .

"Bem vinda a Londres senhorita!" Ele usava um chapéu que escondia formalmente seu cabelo porém algumas mexas loiras apareciam, seus olhos eram castanhos profundos uma combinação um pouco estranha .

"Oi? TEM alguém aí ? Ah você deve estar chocada me desculpa não era a intenção!" Ele diz com um olhar baixo .

"Obrigada muito obrigada " uma carga de euforia toma conta de mim sem motivo algum. Ele olha para mim cautelosamente.

Quando derrepente ele segura meu rosto com as duas mãos e grita :

"NÃO ACREDITO! PANQUECA ! " ele diz passando os braços no meu pescoço.

Não ,não só uma pessoa nesse mundo me chamava assim NICOLAS  PAYNE.

Eu precisava ter certeza com um movimento rápido tiro o chapéu dele ,seus cabelos loiros rebeldes era mesmo ele .

"Ah por que você fez isso ? " ele diz em quanto coloca novamente.

" Nick " meu lábios ficam presos a falar do meu melhor amigo que deixei em Londres, quando fui morar com meu pai .

"Pode falar panqueca!" Ele diz com um sorriso largo

Minhas palavras morreram na minha garganta quando sinto o abraço dele é sua respiração no meu pescoço
"Eu senti tanto sua falta!" Minha respiração volta a ficar normal

"Eu também porém tenho que ir "digo triste

" Oh aquele é seu motorista eu levo sua mala " Aliás você tá do mesmo tamanho de quando eu me lembrava " ele diz passando a mão no meu cabelo delicadamente .

"Ah eu não sou seu animal de estimação " grito para ele ,explode em gargalhadas.

"Ah é tão bom saber que você não mudou ,bem aqui está !" ele coloca a mala no carro .

"Senhor  ele para de falar .

Entro no carro, em quanto vejo Nick atravessar a rua.

Ficar em Londres não vai ser tão ruim assim.

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⏰ Última atualização: Jul 15, 2021 ⏰

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