Capitulo 4

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POV Thalia


Estavamos na floresta, a procura de um telquine, que invadiu o nosso acampamto e sequestrou uma de nossas caçadoras enquanto dorme. Justo a que tinha o sono pesado, por causa da maldição de Hipnos, que só pode ser quebrada pelo proprio.
Seguimos uma trilha de pegadas enlameadas, olhei para cima e senti um calafrio na espinha. Ainda não me recuperei do tempo que era um pinheiro, e até hoje, sempre que vejo um, meu coração para, como se ainda fosse parte de uma planta.
Mas aquela visão era... Repugnante.
A caçadora estava dormindo tranquilamente sentada no colo do telquine, em cima de um galho, o telquine, segurando seu rosto, na frente do dele. Ele iria beija-la!
Olhei para minha senhora, e com o olhar, traçamos um plano mentalmente.
Mirei no crânio do montro, enquanto Artemis se preparava para pegar nossa companeira, que agora babava.
Atirei com a flecha, já eletrificada.
Artemis com um salto agarrou a garota ainda roncando.
Quando tocaram no chão, ela abriu os olhos, murmurando:
-Mãe, já disse que é meu aniversário. Me deixa dorm...-Ela se interrompeu ao ver quem estava na sua frente.-Ah! Lady Artemis! Me perdoe minha senhora. Eu não tou muito acostumada ainda. Em uma semana é dificil pra mim me adaptar.-Disse se levantando.
-Tudo bem, Vanessa! Agora vamos. As deixarei no acampamento daqui a pouco.-Disse Artemis voltando ao acampamento.
Em questão de minutos, desmontamos as barracas e fomos ao camp, em uma van do CHB(Camp Half Blood/ acampamento meio sangue) usado para transportar os morangos para vendê-los.
Entramos nas vans em grupos. Eu, Artemis e Hanna fomos dirigindo.
Pelo menos, a parte dos carros, foi um trauma superado.
Minutos depois, chegamos no camp, rodeado de carros e procuramos uma "vaga" já que o local estava lotado.
De longe dava para ver a trirreme magica ancorada na praia e devo admitir que fizeram um ótimo trabalho.
Não vou descrevê-lo pois é um desperdicio de tempo admirar um trabalho de um homem.

Mas estava simplesmente...UAU!

Assim que eu parei a van, encaminhei as caçadoras para onde minha senhora estava.

Lady Artemis estava brigando novamente com Apolo. Revirei os olhos e me sentei no chão, por que essa briga estava longe de ser rápida. 

Fiquei passando o tempo observando as diferenças do camp desde a ultima vez que o vi.

Após a guerra, Zeus liberou Dionisio de algumas restrições, e agora ao lado da plantação de morangos, tem uma de uvas.

Agora tambem tem a arena para batalhas contra monstros de névoa, para maior preparação dos campistas, antes das missões.

Alem de todo isso tambem tem mais cinco chalés para os representantes das coortes romanas, e outro para os campistas não reclamados terem um lugar para ficar. Depois disso, o chalé 11 ficou mais vazio.

Olhei novamente para os gemeos, a tempo de ver Apolo levar uma bofetada na cara que deixou uma marca vermelha em seu rosto.

Me levantei para irmos ao Argo III e nos acomodarmos devidamente.

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Entramos em uma fila, que estava simplesmente...ENORME!!!!!!

Eram semideuses, mortais e amazonas, alem de nós, á espera.

Depois de 1 hora, conseguimos entrar no quarto, que estava incrivel!

Era uma cama para cada caçadora, com uma TV enorme de sei lá quantas polegadas, vinte notebooks e as paredes foram projetadas para parecer a floresta nas noites que saimos atrás de monstros.

Em uma sincronia todas deram uns gritinhos dignos de Afrodite, enquanto eu me contive com um:

-Nada mal.

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POV Annabeth

Após entrarmos no Argo, Percy foi perguntar ao Léo se eu podia ficar no mesmo quarto que ele pois minha familia não iria junto.

Enquanto isso, eu conversava com a mãe dele, já que Paul estava observando maravilhado cada detalhe do navio.

Estava tudo normal, até que um certo Jason Grace sair voando(literalmente) atropelando a todos e fazendo o sr Blofis cair no lago do camp, e pra fora do barco.

Fui avisar o Percy.

-... então meu pai foi pra Ogigia com uns automatos e começamos o trabalho...-Explicou Léo para Jason e Percy.

-Percy, o seu padrasto caiu do barco.-Avisei, e percy pulou pro lago, buscar Paul.

3 segundos depois, uma coluna de água surgiu no mesmo lado em que Paul e Percy estavam, e acima dele, estavam os mesmos.

-Isso foi...INCRÍVEL!!!!!! Podemos fazer de novo?-Disse Paul ao entrar no barco toalmente seco.

-Quem sabe Paul, quem sabe-responde Percy, ao pular pro barco-precisa olhar para onde voa, Jason. Já basta Zeus causando acidentes no céu.

Ouve se trovões, e diante da cara de confusão de Percy, dou um tapa na nuca dele e digo:

-Cabeça de algas, mais respeito com os deuses!

Depois de um tempo, quando todos estavam acomodados, fomos para as nossas cabines.

A viagem havia começado.

Nulla materia quid ibi* (Fanfic Percy Jackson e jogos vorazes)Onde histórias criam vida. Descubra agora