Prólogo

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Seja muito bem vindo a mais uma Fanfic de Piratas do Caribe.
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Piratas do caribe Prólogo


Os berrantes soavam alto causando um tumulto infernal no convés. Do silêncio que permanecia o navio durante toda a viagem pelo Oceano Atlântico tornou-se agora um completo caos com marinheiros apavorados por todo o navio. Muitos homens ouviam os berrantes pela primeira vez. Berrantes significava apenas uma coisa, estavam em guerra!
A gravidade da situação obrigava o navio a se movimentar como não fazia a dias.
O sol raiava ao pico do meio dia. Fazia tanto calor que não havia vento. O que desfavorece muito um navio em meio a uma perseguição.

– Vá chamar o capitão ele precisa assumir o leme – gritou o contra-mestre para um marinheiro que saiu correndo logo em seguida.

O rapaz magrelo e queimado pelo sol entrou na cabine do capitão sem mesmo bater na porta, embora era uma forte regra no navio, aquela não era hora para tais considerações.

– Senhor! – o jovem rapaz disse após entrar e encontrar seu capitão. Antes que pudesse continuar o capitão exclamou:

– Não precisa dizer nada rapaz, não sou surdo, escutei os berrantes – o capitão trajava longas capas pretas e estava recheando seu cinto de pistolas e pequenas adagas.

O rapaz magricela admirava as vestimentas de batalha do capitão, sabia da sua fama atrás da espada mas nunca havia visto o seu senhor em ação.

– Vamos garoto não fique aí parado – o capitão apertou o último coldre e ajeitou seu chapéu. Em seguida jogou uma espada velha para o rapaz que a segurou desajeitadamente.

O capitão pesada o dobro de seu peso com tantas armas pregadas ao seu corpo. Saiu da cabine dando de cara com um convés caótico e sem qualquer organização.

O capitão passava os olhos pelo convés e não aprovou nem um pouco o que via.

– Atenção!!! – seu grito foi tão alto e de tanta autoridade que o grande tumulto se acalmou no mesmo instante. O respeito e a lealdade pelo capitão era o suficiente para a tripulação parar e ouvi-lo, mesmo que suas vidas não dependessem disso. – Escutem!! Alguns de vocês nunca lutaram antes, alguns nem mesmo sequer mataram um homem, mas este dia chegou, e está na hora de provarem o seu valor. A todo pano!!

– Não podemos senhor, o vento está contra nós, isso só atrasaria nossa fulga.

– Nossa fulga? – o capitão pareceu desonrado com o relato. Agarrou o marinheiro pelas ventes e o trouxe para perto – Quem disse que iremos fugir?

Jogou o marinheiro ao chão e seguiu rumo ao leme subindo as escadas. Assim que o capitão chegou o contra-mestre se retirou e permaneceu ao lado de seu senhor para qualquer ordem que lhe fosse dado.

– O que diria da nossa situação Zac? – o capitão se dirigiu com mais respeito demostrando estar tranquilo e seguro.

Zac o contra-mestre analisava seu perseguidor com atenção, quando se voltou para seu capitão lhe disse com cuidado:

– Na distância em que estamos não demorará muito para nos alcançarem, eu diria que somos homens de sorte por ainda não estarem atirando.

Piratas do Caribe e o Segredo do Templo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora