TobiIzu

Capítulo 6

Espero que gostem, tentei melhorar minha escrita e fazer coisas mais longa, espero que valha a pena

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               Izuna estava atordoado, andava zonzo pela casa em direção ao seu quarto, o choque inicial só se passou depois de cinco minutos olhando o nada enquanto seu cérebro tentava processar os novos acontecimentos. Quando a ficha finalmente tinha caído, um enorme sorriso surgiu em seu rosto, tinha vontade de gritar aos quatro ventos, mas conteve-se em deitar na sua própria cama abraçando com todas as suas forças a foca de pelúcia que tinha ganhado no dia anterior enquanto soltava alguns barulhos incrivelmente agudos causados por sua felicidade, o que não deixou de ser escutado pelo seu irmão, mas sua cabeça não estava funcionando direito pela dor para conseguir associar isso com a cena anterior, o que sinceramente era um alivio.

-Vê se fica quieto, desgraça -berrou mais velho desde seu quarto- Tô tentando dormir!

-Foi mal! -Estava um tanto envergonhado situação, mas alguns como com a resposta de Madara foi apenas alguns barulhos incompreensíveis acompanhados por resmungos voltou a sua bolha de felicidade.

Enquanto isso Tobirama andava calmamente pelas ruas, não se passava das nove e meia, mas estavam até que bem movimentadas, a maioria das lojas já tinham aberto ou estavam prestes a abrir; Também haviam vários grupos de crianças brincando umas com as outras, cada uma pertencendo um clã diferente, tinha até uma com o símbolo dos Naras misturado com o dos Uchihas, mostrando como realmente era uma nova faze para a humanidade 

O Senju esboçou um pequeno sorriso com esse pensamento, mas voltou para a realidade ao ver uma mulher de seu mesmo clã puxar seu filho pelo braço e dar bronca por desobedece-la e ir para o distrito Uchiha. Mesmo com o acordo de paz e criação de Konoha, ódio e preconceito não somem do dia para noite, principalmente se foram cultivados por gerações inteiras. 

Ela não era tão jovem e com certeza tinha passado por muitas coisas durante a vida, sua pele era repleta de cicatrizes de tamanhos, profundidades e formatos variados, além de queimaduras de primeiro terceiro grau, que mesmo cobertas pela roupa ainda eram roupa perceptíveis. O Katom sempre foi a melhor técnica dos Uchihas, desde pequenos são ensinados a usa-la e aprimora-la, porem ao ver como a mulher estava, várias crianças questionaram entre si se ela era motivo de tanto orgulho, enquanto outras olhavam para isso admirados como se fosse uma obra viva da mais pura arte.

O garotinho queria se despedir dos outros, mas obteve um tapa em sua mão e rapidamente foi tirado dali enquanto ouvia mais broncas. O clima alegre entre as crianças voltou não muito tempo depois disso, mas ainda estavam um pouco chateados por seu amiguinho não poder brincar com eles, seria bom um lugar onde todos pudessem conviver e aprender juntos, uma escola talvez, depois pensaria sobre isso.

O dia ensolarado não impedia o vento gelado de congelar tudo o que tocasse, um café quente seria uma boa pedida.

 Não demorou muito para encontrar uma cafeteria, abriu a porta fazendo o pequeno sino preso nela soar pelo local, a funcionária que passava pano no balcão paralisou por alguns segundos ao reconhecer o rosto de Tobirama, assim como o que estava varrendo o chão, que ao se recuperar fingiu normalidade e voltou a varrer, mas visivelmente assustado e segurando a vassoura com força como se ela fosse útil caso um dos ninjas mais poderosos da história o atacasse.

 A balconista estava igual, limpava a estrutura de madeira tentando parecer calma e indiferente, porem por dentro rezava para todos os Deuses que conhecia. O Senju suspirou e com toda a calma do mundo pediu um cappuccino para viagem, extragrande, assim como a impaciência que sentia.