Capítulo 4. Eu sinto o que você sente

4.3K 253 545
                                    

O pacto

Capítulo 4. Eu sinto o que você sente

.


.
.
.

Haviam se passado dois dias desde que deixaram o esconderijo do norte e se encontravam descansando pacificamente enquanto o jantar cozinhava no fogo que estava aceso.

Graças ao fato de que era Sakura quem os guiava, eles não tiveram que suportar o ritmo assassino que o Uchiha impôs quando foram procurar Juugo, esta situação inicialmente gerou discrepâncias.

-Flash back-

-Acho que devemos parar um pouco. - A garota de cabelo rosa sugeriu interromper sua marcha.

- Não, vamos continuar um pouco. - Sasuke objetou.

"Claro", disse ela, acenando com a mão como se estivesse dizendo, "vá em frente."

E com essa resposta Sakura encolheu os ombros e sentou-se no chão apoiando as costas no tronco de uma árvore. O resto do grupo parou para olhar para eles de uma distância segura, sem saber o que fazer.

-…. - O Uchiha parou na frente da garota de cabelo rosa, olhando para ela ameaçadoramente.

-hmm achei que você fosse embora - comentou ela com falsa inocência - ah, é verdade, eu que conheço o caminho - ela terminou sorrindo como se acabasse de perceber e enfatizando a palavra "eu".

-hmp - apareceu um tique na sobrancelha do moreno. Ohh por Kami-sama, como alguém tão pequeno pode gerar tanta raiva nele? Não o suficiente para deixar seu rosto mudar sua expressão impassível, nunca mudava, mas o suficiente para fazer seus olhos brilharem. Aquela garota parecia ter herdado a habilidade de Naruto de irritá-lo.

Enquanto essa discussão acontecia, o rosto de Suiguetsu começou a desenhar um sorriso de expectativa que fez os outros dois membros do Hebi olharem para ele de forma estranha.

-Ótimo - sussurrou o espadachim para que apenas seus companheiros pudessem ouvi-lo - você vai ver, isso está ficando mais divertido.

-Diversão? Enquanto eles continuam assim de um momento para outro, Sasuke-san vai perfurar Sakura-san com sua katana - Juugo observou com uma pitada de preocupação.

-Não, não, grandão em todo o tempo que os tenho observado, eles nunca se desentenderam - explicou ele em tom compreensivo - escuta, logo um dos dois vai dizer algo que vai acabar com a conversa deixando o outro com um olhar de idiota.

"Você precisa de ajuda, cara de peixe," Karin observou, balançando a cabeça com falsa preocupação.

-Cala a boca cenoura, vamos aproveitar o show de ver alguém que não sou eu gritar para variar - o sorriso do ninja se alargou.

Enquanto isso, alheios ao público que os observava, os ex-companheiros continuaram a discussão.

-Não fale comigo assim Uchiha!

Falar? Mas  ele estava se limitado a responder a todas as coisas estúpidas que dizia com seus clássicos monossílabos e silêncios. Seus dedos se contraíram, o desejo de cometer um homicídio ali estava realmente aumentando e a ideia de estrangular aquele incômodo estava se tornando cada vez mais tentadora.

O pactoOnde histórias criam vida. Descubra agora