7 é demais.

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   — Aqui está o café de vocês.

Levo as xícaras que continha café para cada um deles e logo atrás de mim vinha o Obito colocando as panquecas que fiz.

Sasuke– O que é isso?

   — Panqueca doce.

Izuna– Você sabe o quanto de caloria tem nisso?

   — Não, qual é o problema?

Izuna– Isso faz mal para minha saúde e a dos meus irmãos. Tudo é industrializado, você quer nos matar?

   — Que? Claro que não.

Izuna– Esses morangos tem mais agrotóxicos que o próprio agrotóxico.

   — Você vai comer ou não?

Izuna– Vou comer, mas não isso. Faça algo natural para eu comer.

   — Mas e as panquecas?

Izuna– Jogue fora ou sei lá, o problema é seu.

Fico tentando raciocinar o que aquele garoto me disse, única coisa que eu mais queria agora é espancar esse mimado.

Izuna– Vamos, não tenho o dia todo.

   — Ta bom — respiro fundo e levo os pratos das panquecas até a pia —

Deixo as panquecas guardadas em um pote dentro da geladeira, e aproveito para pegar vegetais e umas frutas.

Obito– Sakura-chan, você quer ajuda?

   — Não precisa se incomodar, pode se sentar que já irei levar comida "saudável" para vocês.

Obito me olha meio assustado e com razão, minha mão inteira chega estar tremendo de ódio, ele deve ter percebido e imediatamente sentou perto de seus irmãos.

Pego uma tábua e uma faca afiada, coloco alface, couve e pepino para  cortar. Depois pego rabanetes e os corto em fatias, acrescento também algumas ervas: hortelã, coentro, manjericão e salsinha.

Depois olho novamente na geladeira e pego Iogurte para misturar na salada, depois de ter mexido bem, pego tomates-cereja e os corto para acrescentar na salada.

Depois de tudo pronto, levo até eles.

   — Pronto Izuna, aproveite sua comida saudável.

Izuna– Não está com cara boa, Sasuke experimente primeiro.

Sasuke– Por que eu?

Izuna– Vai que ela tenha envenenado.

   — Sério? Se eu fizesse isso eu teria colocado só no seu prato.

Izuna– Isso só me dá mais razões para pensar que você colocou veneno.

Obito– Dá isso aqui —pega o prato com força— seu fresco

Obito coloca um pouco da comida no garfo e enfia tudo na boca, mas enquanto mastigava fazia uma careta engraçada.

Obito– —se treme inteiro— tá muito bom, Sakura.

Izuna– Hum, suspeito.

   — Olha só, não dá para ser saudável e gostar da comida ao mesmo tempo. Muitas pessoas gostariam de estar no seu lugar para ter as variedades de comidas. Então se você não quiser comer isso, vá para seu quarto.

Izuna– Você não manda em mim, eu não sou mais uma criança.

   — MAS VOCÊ TA SE COMPORTANDO COMO UMA —respiro fundo— Desculpa, mas eu não posso ver alguém reclamando de boca cheia, enquanto á milhares de crianças passando fome.

Izuna me encara meio bicudo, mas pega seu prato e começa a comer.

Sasuke– Não sabia que tinha tanta coragem.

ShisuiObrigado Sakura, estava muito bom.

   — Você já terminou?

ShisuiSim, tenho que estudar agora, me chamem quando o almoço estiver pronto.

Madara, Izuna, Obito, Sasuke e Itachi– Também estou indo.

   — Ah... bons estudos.

Sasuke– Engraçado, a um minuto atrás você estava quase matando o Izuna e agora está calma.

   — Não me provoque Uchiha.

Sasuke– Hm —levanta da mesa— Você não viu nada

Todos saíram da cozinha e foram para seus quartos.

   — Ótimo, comecei bem –passo as mãos em meus cabelos–

...– Você é a nova babá?

   — Ah sim, sou Sakura.

...– Sou Fugaku, pai deles. Desculpe pelos meus filhos, as vezes é difícil de entender eles.

   — Que isso, não precisa se desculpar.

Fugaku– Nem eu os entendo, talvez seja coisa da minha cabeça mas sinto que há algo de errado —solta um suspiro longo— Desculpe, estou tomando seu tempo?

   — Não não, sabe eu me formei em psicologia, talvez eu consiga os ajudar.

Fugaku– Duvido muito, mas obrigado mesmo assim. Agora voltarei ao meu trabalho.

Vejo Fugaku saindo por uma outra porta que deveria dar na garagem.
Vendo Fugaku pude perceber da onde vinha tanta beleza dos seus filhos.

Já que não era nem 9 horas, pego as louças do café de hoje eu vou as lavando.

   — Isso tá mais pra papel de empregada do que de babá.

Depois de lavar as louças, o que não demorou muito tempo, resolvo sentar no sofá e ler algum livro. Mas meu sexto sentido estava querendo me alertar de algo.

   — Acho que deveria ver se eles estão bem ou se precisam de algo.

Me levanto e vou até os quarto, bato no porta onde estava escrito "Itachi". Mas não recebo nenhuma confirmação e então entro no quarto.

   — Cadê esse menino?

Vou abrindo as portas de cada quarto, primeiro foi do Itachi, depois do Izuna...até chegar no último, no de Madara.

   — É melhor eles estarem aqui, ou eu mato eles — abro a porta — mas o que?

O quarto estava uma zona até parecia que tinha acabado de ocorrer uma luta. Penso comigo mesma, aonde esses pestinhas estão?

Sou tirada dos meus pensamentos com o vento gélido batendo em meu rosto, olho para janela que estava completamente aberta.

   — Não, eles não seriam capazes de fugir, não é? — olho para o bilhete deixado na cama —

"Flor de cerejeira, tente nos achar"

   — Agora fudeu.

A babá dos UCHIHASOnde histórias criam vida. Descubra agora