- Não me leve a mal, mas como vamos sair daqui se nem sabemos exatamente como é esse lugar - a garota olhava novamente para ele.
- Mas podemos descobrir, olha, enquanto estivermos aqui, espero que seja por pouco tempo, vamos ter que estudar cada lugar daqui, confia em mim, sei que acabamos de se conhecer, mas pelo jeito você será a única que poderia confiar - ele a olhava com uma sinceridade no olhar, mas a garota ainda tinha um pé atrás sobre ele, afinal acabaram de se conhecer.
- Eu também espero que dê alguma forma possamos sair daqui - ficou por alguns segundos em silêncio - Ta bom, conte comigo, mas isso não significa que confio cegamente em você.
- Tudo bem, já sabendo que terei você para confiar já fico mais aliviado - o rapaz sorria de uma forma meiga para a mesma.
Esse final de semana em Orloud teve uma brisa tensa sob os moradores da cidade, mas como tudo se passa em um piscar de olhos, com a nova semana, tudo estava diante das ordens, tudo normal sem mais notícias chocantes ou até mesmo fatos incompreensíveis, principalmente por que era um feriado muito especial, era o aniversário da cidade, onde haveria uma grande festa que se passarei na quarta e na quinta-feira, todos amavam esse momento, a tradição do festival na praça, com enfeites coloridos, brincadeiras, músicas e muito mais.
- Pai dessa vez não quero ficar encarregado de tirar fotos desses pirralhos - dizia Alex enquanto comia seu sanduíche no sofá.
- E por que não? Ano passado você se saiu muito bem - o homem alto e moreno estava ajeitando um lanche para sua filha na cozinha.
- Me sair bem? Eu estava capaz de ter um treco, essas crianças mimadas só sabem ficar com palhaçadas, queria eu ser do tamanho deles para partir para briga - falava Alex fazendo um gesto de soco.
- Você brigando? Você mata nem uma aranha Alex - o homem dizia entre risos.
- Obrigado pai por enaltecer minha masculinidade, você sabe que nessa questão é diferente, eu tenho fobia de aranha - continuava a comer seu sanduíche.
- Tá bom, tá bom - o som da campanhia escoou pela casa - Deve ser a Maya, vai lá filho.
- Beleza pai - ele termina de comer e vai até a porta e abre a mesma - Mark? Oque faz aqui ?.
