O Sorriso Desse Bastardo! |KiriBaku| {Oneshot}

• O Seu Sorriso •

(Twitter d* artista do desenho acima: @310_MHA)

Dois anos... Sim, dois anos que não vejo aquele bastardo. Depois que terminei na U.A, fui chamado para trabalhar em uma agência de super-heróis no exterior. A princípio pensei em recusar, por que eu e Eijiro tínhamos começado a namorar oficialmente, mas aquele cabelo de merda não permitiu. Disse algo como "Não desista dos seus sonhos por mim! Eu estarei te esperando, eu prometo.", confesso que fiquei muito feliz ao ouvir aquelas palavras gentis daquele idiota babão, mas mesmo assim não pude deixar de me sentir inseguro.

Virei a esquina da rua onde caminhava e pude ver uma grande contidade de carros estacionados na frente de um restaurante bem iluminado. Em frente ao restaurante - Intitulado "Grey Heroes" - pude notar uma silhueta famíliar. Ao cerrar os olhos pude ver um homem forte, com cabelos vermelhos, que estavam para o alto, dando a ilusão do homem ser maior do que realmente era. Não pude conter o rubor em minhas bochechas e o sorriso no meu rosto.

O homem se virou para min, e pude ver como seus olhos brilhavam intensamente. logo, um sorriso largo e caloroso tomou lugar em seu rosto. Vi o mesmo tirando suas mãos do bolso de seu blazer cinza e as acenando em minha direção. Quando vi essa cena, apressei meu passo e não pude conter o sorriso de se apossar de meu rosto.

Ao chegar na frente do mesmo, nos encaramos por alguns segundos, apenas sorrindo um para o outro, se olhando nos olhos, apenas para uma reafirmação de que aquilo era real.

Senti sua mão gelada em meu rosto, me arrepiei com o toque, o mesmo acariciou minha bochecha com seu polegar.

- Eu senti sua falta, Katsuki. - O mesmo diz, essas palavras ecoam sobre meu rosto, fazendo o rubor se tornar presente em minhas bochechas.
- Eu também, bastardo. - Não posso conter o xingamento, o que acaba por fazê-lo rir.
Aquele sorriso que ansiava por ver.
- Eu posso te abraçar? - Pergunta Kirishima.
- Por que está pedindo seu idiota? - Digo desviando o olhar, um pouco irritado.
- Vou levar isso como um sim. - O ruivo diz, e antes mesmo que possa dar uma resposta ele me envolve em seus braços, coloca uma de suas mãos em volta de minha cintura, e com a outra segura minha cabeça.
- Estava com saudades de poder te abraçar assim, Katsuki. - Diz bem próximo a minha orelha, me fazendo arrepiar ao sentir sua respiração quente.

O abraço dura por mais alguns segundos, aquela sensação era simplesmente reconfortante. Era incrível, como pude me esquecer de como adoro seus abraços? Como pude esquecer a sensação que é tê-lo respirando tão próximo a mim?
Eijiro se afasta, e diz sorrindo:
- Vamos entrar? Reservei uma mesa particular para nós, assim poderemos ficar a vontade.
- Duvido que tenha sido apenas por conforto que alugou essa mesa, não é? maldito pervertido. - Digo com uma expressão irritada, e logo ouço suas risadas altas e reconfortantes.
- Você me pegou! Hahahahaha - Diz o mesmo levantando suas mãos como se eu estivesse o prendendo ou algo do tipo.
- Vamos entrar logo cabelo de merda, está um frio maldito aqui fora.
- Hahaha! Sim tudo bem. - Diz segurando minha mão me guiando para dentro. Paramos na entrada do restaurante, Eijiro chamou o garçom e disse:
- Olá Boa noite, Mesa com a reserva no nome de Red Riot, por favor.
- Claro, por favor me sigam. - Diz o garçom nos levando até a mesa selecionada. Ela era no 5° andar do prédio. Ao chegarmos lá, andamos em direção a uma porta, com o número 69 estampada nela. Assim que percebi o motivo daquilo me virei para Eijiro, que ria abafado.

- Senhores, a reserva está feita para até as 11h. O jantar chegará daqui a alguns minutos. - Diz o garçom, se reverenciando e saindo do andar.
- Vamos entrar? - Pergunta Eijiro, colocando a mão na maçaneta olhando pra mim com um sorriso de canto em seus lábios.
- Tsc! Vamos, Cabelo de merda. - Digo com um rubor em minhas bochechas.

Ao entrar na sala - Que estava mais para um quarto - pude ver uma grande e esbelta mesa de madeira, com duas cadeiras, uma de frente a outra. Pude ver também uma sacada, com as paredes todas feitas de vidro, um pouco mais escuro que o usual. Um pouco atrás da mesa havia um lindo sofá vermelho, de frente a uma televisão enorme, com uma mesa de centro feita com o mesmo material que a mesa de jantar.