Paraíso Proibido | Imagine Hongjoong - ATEEZ |

Prólogo

Aos seus doze anos, Hongjoong iria zarpar pela primeira vez no navio pirata do seu seu pai, ao lado do mesmo, o ser humano mais aventureiro e corajoso quando se trata de navegar por águas misteriosas e perigosas. Estava empolgado para presenciar maravilhas pela primeira vez, entender as razões e se orgulhar pelo fato das pessoas tanto o respeitarem como homem.

O grande e respeitoso navio Wonderland esperava por eles, a tribulação gritava eufórica animada para embarcar, navegar mais uma vez pelo mundo.

Hongjoong empolgado pois finalmente atingiu a idade de quando um garoto se torna homem, porém, não imaginava o futuro esperado quando deixou a terra firme da cidade onde nasceu, onde sua mãe morreu durante o trabalho de parto.

Então, zarparam com as expectativas altas, de que dessa vez encontrariam a lenda tão famosa paraíso proibido, onde contém riquezas e maravilhas inimagináveis, além de que iriam ser o segundo navio a ir na busca, pois o primeiro havia partido dois anos atrás e nunca mais retornou, portanto, se voltarem serão os primeiros a ter descoberto algo épico.

Depois de seis dias e seis noites navegando, Hongjoong ainda não tinha perdido as esperanças de ver alguma criatura inacreditável.

— Pai, iremos ver os monstros ?

O sorriso do garoto era imenso, observando o pai alisar o dente de ouro, retribuindo aquele sorriso ingênuo e sonhador.

— Lembra, quando eu disse que papai matou todos ?

— Sim.

— Papai não matou todos. — sempre foi apenas contos de pai para um filho medroso, o qual tinha medo de monstros como qualquer outra criança, por isso precisou mentir e como agora já é homem, pôde revelar.

Pela primeira vez, o garoto descobriu que mentiras são feitas para proteger, sentiu orgulho mais uma vez do seu pai. E, foi durante o madrugar da noite quando muitos estavam dormindo e outros festejando no convés, que surgiu algo imensamente enorme capaz de fazer o navio balançar forte, como se algo estivesse por baixo sacudindo. Hongjoong acordou desesperado, ficando assustado vendo aquela correria dos tripulantes pegando suas espadas, não esperou muito para levantar da pequena cama, decidido a descobrir o que estaria acontecendo, os motivos de tanto barulho.

— Pai!

Gritava por ele após chegar ao convés, onde os tripulantes estavam lutando contra um monstro marinho horripilante, impossível de descrever e acreditar que exista, até mesmo quando está diante dos seus olhos. E, foi ao gritar pela segunda vez por seu pai, que Hongjoong presenciou a morte do seu herói, vivenciou ser engolido por aqueles dentes enormes, se sentiu inútil por nada ter feito quando o monstro mergulhou e sumiu naquelas águas profundas.

— Papai… — sussurrou baixinho com lágrimas nos olhos, espantado com aquelas cenas, não entendendo como o pirata mais durão se deixou ser pego. Sem hesitar, correu naquela mesma direção com a intenção de pular após pegar uma das espadas largadas pelo chão, mas, antes de cometer tamanho loucura, foi segurado e impedido pelos tripulantes fiéis ao seu pai. — Preciso trazer ele de volta!

[...]