[🌒] Reduzir alguém a nada.

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O capítulo pode conter cenas pesadas e temas sensíveis;
Violência
Tentativa de estupro
Tortura

Provavelmente tem erros, só quero publicar de uma vez para poder devolver o celular, sigo sem o meu 😔

A fanfic aborda temas pesados, mas eu não sou um monstro para romantizar algo assim, sempre reforço que Lúpus é uma fanfic com temas cruéis. O que acontece nesse capítulo é uma atrocidade.

A ideia de vingança sempre agrada a todos, nós nos sentimos bem quando alguém que causa tanta dor se fode, é um prazer incomum ver um monstro pagando por seus pecados. Muitas pessoas pensam assim, o personagem Jeon Jungkook pensa assim. Pra dizer o mínimo, vingança é um prato que se come frio, e ele odeia coisas quentes.

Ele é violento sim, ele não é um personagem 100% gentil, ele tem nuances de emoções e pode ser questionável as vezes, mais do que tudo, ele tem uma sede de justiça e vingança muito contraditórias, justiça não é o mesmo que vingança, mas ele não se importa, tudo que quer é que cada um arque com as próprias consequências, e ele se encarrega disso.
Ele também é humano, também tem pensamentos ruins e comete erros, todos aqui são humanos. Dos que cometem falhas aos que destroem vidas.


[🌕]

Um monstro sempre será um monstro, mesmo que camufle ou esconda sua real aparência, você não esconde o que está guardado no fundo, você não procura algo para deixar de ser um monstro. Você apenas finge.
Não esconde porque assim como todos, tem medo o suficiente para nunca procurar uma outra alternativa.

Mas havia uma razão absoluta, até mesmo monstros tem algo a perder. E aquilo é uma fraqueza enorme. Porém, isso não é algo ruim.

Se você tira tudo de um homem, ele não tem mais nada a perder.

Esse pensamento assombrava Jungkook. Haviam muitas interpretações de monstro na visão geral. Seu pai era um monstro, Nayeon era um monstro, sua avó e tios eram monstros também. Logo, ele seria um, era sangue de seu sangue, costume de sua família.

Ele não se achava um monstro, apesar de Nayeon sempre reforçar aquilo.

Porém, faria coisas absurdas por Jimin.

Aquilo era errado?

O pensamento tão extremo tornava ele alguém irresponsável? Era difícil admitir, mas Jimin era sua fraqueza. Percebeu isso quando ele perguntou se mataria alguém.

Porque a resposta era simples e irreversível.

Sim.

Mataria centenas de pessoas por ele, dizimaria uma cidade, queimaria o mundo se necessário, mataria por ele, faria com todo prazer do mundo...

Tudo por ele.

Viu o loiro se mover, sonolento. Ouviu os resmungos típicos do sono e sorriu, acariciando seu cabelo. Não sabia intitular o que mais amava em Jimin. Seu sorriso, seu cheiro, sua voz... Tudo transmitia a ele paz. A forma como o loiro parecia dormir tão serenamente o aliviava.

Acordou de repente pelo costume, encontrou Jimin em seus braços, embolado e grudado nele, dormindo como um anjo. Tudo que pode fazer foi ficar admirando enquanto acariciava seus fios.

O celular vibrou de repente em cima da mesa, ele respirou fundo com a irritação que tomou conta da calmaria, se afastando do loiro e se levantando, pegando o aparelho e seguindo rumo a cozinha. Tinham dormido na sala, ele se preocupava com as costas do pobre ômega.

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