Capítulo XXXVI

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Jeon Jungkook

Estava conversando com Yuna enquanto andávamos. Nós estávamos muito bem depois de hoje de manhã, pois resolvi pedir desculpas sobre aqueles assassinatos que cometi por causa de Chino. Quando recebi uma mensagem. Peguei o celular, porém continuei a conversa com Yuna.

- É sério, Nana… - afirmava o que havia dito aos risos mas quanto mais eu lia a mensagem, mais eu ficava tenso e sério. Não porque é algo sério, não, mas sim porque eu não quero que ela saiba.

- O que foi? - Yuna perguntou um pouco séria, parando ao meu lado.

- N-nada! - tentei ao máximo disfarçar com um sorriso, mas Choi me conhece muito bem e sabe quando estou mentindo - É que o Na-nam hyung pediu para visitá-lo, nada demais. - gaguejei, droga!

- Ah, entendi. - falou com o semblante pensativo - Eu vou junto com você! Só preciso… - a cortei rapidamente.

- Não precisa, Nana. - respondi rápido. Devo ter parecido desesperado pela agilide - Eu vou sozinho mesmo. - forcei um sorriso - Tchau. - sem esperar uma resposta, fui embora dali o mais rápido possível.

Sou um bom mentiroso mas por algum motivo do destino, apenas para ela não consigo mentir. Eu me embolo e me perco nas palavras. Vida de gente apaixonada não é fácil.

Quando cheguei no portão da escola, liguei para o meu motorista particular e pedi para que viesse me buscar, pois não estava com vontade de andar. Seria tão mais fácil se Yuna quisesse vir comigo com o meu carro, pena que ela gosta de andar pelas manhãs.

Chegando-lá subi as grandes escadas para chegar ao meu quarto. Tomei um longo banho, e me vesti adequadamente para a ocasião. Vestia um blazer, do tipo grande que batia quase no joelho, cinza escuro; por dentro uma camisa gola alta preta; uma calça nem larga e nem muito apertada preta e o que não poderia faltar, os meus calçados sociais.

Vendo que tinha feito as coisas muito cedo, e que ainda faltava uma hora para o tal encontro, sentei-me na cama e coloquei uma música para relaxar e entrar a fundo no meu personagem e não extrapolar como da última vez.

As horas passaram bem rapidamente ao meu ver, o que é uma coisa quase que impossível para mim.

Decidi que desta vez iria com meu carro, uma coisa que de um tempo para cá não fazia com muita frequência. Chegando lá reparei que tal investigador tinha escolhido um dos restaurantes franceses mais caros que existia atualmente na Coréia. Querendo me impressionar, não é mesmo?

Adentrei no local e logo fui levado para onde Park estava. O mesmo se encontrava bebendo um pouco de vinho enquanto olhava atentamente o centro da mesa.

- Demorei? - perguntei parando em sua frente voltando sua atenção toda para mim.

- Não, você é bem pontual. - sorriu, logo indicando com a não para eu me sentar.

- Me arrisco a falar que é uma de minhas maiores qualidades. - sorri como uma cadela no cio para ele. Já disse que estou odiando isso?

Não demorou muito e um garçom chegou para nos atender.

- Peça o que quiser, tudo por minha conta hoje. - sorriu e retribui envergonhado. A minha vontade era de pedir o mesmo tanto de comida que o Marcus pediu no jantar com o Latrell no filme As Branquelas.

- Se é assim… - sorri dando uma leve mordida em meus lábios logo levando meu olhar para o menu. - Quero apenas um Escargot. - sorri timidamente

My Baby GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora