Aroma Supremo

Desejos

Noemi despertou ao sentir aquelas mãos grandes e fortes sobre seu corpo. Atílio a beijou e apertou -lhe firmemente a coxa, fazendo-a suspirar, dividiu seus beijos entre os lábios e o pescoço de Noemi, ouvindo seus gemidos tímidos. Ele a encarou e viu quando a expressão de Noemi mudou e seu corpo se mexeu embaixo do dele, Noemi deu um suspiro audível quando sentiu os dedos de Atílio em sua intimidade, fechou os olhos e se entregou.

Noemi acordou assustada com que havia acabado de sonhar, e principalmente como uma parte específica de seu corpo pulsava.

Nas últimas semanas Atílio era alguém frequente nos sonhos de Noemi, e em todos eles eram projetados os momentos de entrega de ambos, a força, a paixão e o desejo com a qual expressavam seus sentimentos.

Dias depois

Atílio havia ido ao quarto de Noemi, bateu na porta como não obteve resposta entrou, a chamou algumas vezes e viu que ela não estava, olhou para cama e sobre ela havia uma camisola de cor vinho, Atílio a pegou e levou até suas narinas.

_ Seu perfume me deixa louco Noemi.

Um barulho chamou sua atenção, ele foi até o banheiro e a viu, Noemi estava na banheira relaxando, passando a esponja de forma delicada pelo corpo, Atílio apertou uma das mãos com força pra controlar o que aquela visão estava provocando em seu interior, cada movimento de Noemi o excitava, e antes que perdesse o controle saiu sem fazer barulho.

Casados há pouco mais de 5 meses, a tensão sexual entre Noemi e Atílio era perceptível, ambos se desejavam, seus corpos pediam a gritos para estarem juntos, se satisfazendo plenamente.

Noemi estava mais insuportável do que o normal, estava confusa e frustrada, se odiava pelo o que estava sentindo por Atílio, todas as noites desejava que ele entrasse em seu quarto e a fizesse sua, a tomasse como quisesse. Não estava sabendo como manejar esse sentimento tão intenso e avassalador que ia mais além do desejo carnal. Atílio como todo bom macho viril que era tinha seus meios de se satisfazer, tinha as mulheres que queria mais apenas uma desejava ardentemente. Alguém precisava ceder, e essa não seria Noemi, jamais se submeteria, não reconheceria para o homem que mais detesta que ansiava estar em seus braços, Atílio por sua vez poderia tê-la possuído quantas vezes e de quantas maneiras quisesse, era seu marido tinha todos os direitos, mais desde o dia em que sentiu a paixão com que Noemi correspondeu seu beijo viu que só precisava ter um pouco mais de paciência e logo teria tudo que quisesse daquela mulher, começou então a provocá-la, a mexer com seus sentidos e instintos, enlouquecê-la de desejo, queria leva - lá ao extremo, a ponto de Noemi não poder mais se conter e se entregar por vontade própria.

Alguns dias depois

Noemi acabava de sair do banho vestida em um roupão, pegou o creme hidratante na penteadeira, apoiou uma das pernas na cama e começou a passá-lo, a porta se abriu, e Atílio viu a cena.

_ Já te pedi para bater antes de entrar. – ajeitando o roupão.

_ Precisava falar com você- se aproximando

_ E agora o que quer?

Atílio a desnudava com os olhos

_ O que foi, por que me olha dessa maneira?

_ Imaginando seu corpo por baixo desse roupão.- olhando-a de forma sedutora

Noemi engoliu em seco

_ Creio que não foi isso que veio me dizer. – desconcertada

_ Não sabe como queria sentir a textura da sua pele, acariciar cada curva do seu corpo- aproximando-se _ e beijar cada centímetro seu, tomar seus seios com a minha boca.

Com aproximação de Atílio, Noemi nervosa deu um passo atrás, ele deu outro em sua direção até que ela não teve como mais manter distância, estavam bem próximos, ela tentava encará-lo mais desviava o olhar pois temia se perder na intensidade feroz do olhar de Atílio e ceder aos desejos que sentia por aquele homem.

_ Por favor, eu...- disse Noemi

_ Não se preocupe, não pretendo forçar nada, você vai se entregar a mim por vontade própria e isso está mais perto de acontecer do que você imagina- lhe deu um leve beijo nos lábios e saiu.

Noemi franziu o rosto injuriada, sentiu o corpo vacilar e por muito pouco não cedeu aos seus instintos.