ℂ𝔸ℙÍ𝕋𝕌𝕃𝕆 𝟙

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Olá para quem encontrou esse livro por aqui e decidiu ler.
Bem, essa é a primeira história  que publico, então peço que deem pelo menos uma chance para ela :)

Essa história tem como foco principal os gêneros de fantasia e romance, além de tratar da amizade e confiança entre os personagens.

Enfim, espero que gostem e me perdoem qualquer erro de digitação.

𝕆 tilintar das espadas soando sob a luz do sol sempre me traz uma sensação calorosa no peito

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𝕆 tilintar das espadas soando sob a luz do sol sempre me traz uma sensação calorosa no peito.

Em mais uma manhã típica de outono,os raios fracos do sol iluminam o horizonte. As folhas secas mescladas em tons de amarelo,marrom e laranja enfeitam o gramado esverdeado e a brisa sopra serenamente,balançando a copa das árvores com os galhos quase vazios. Mesmo estando só no início da estação, as planícies já foram cobertas por um enorme tapete dourado e as montanhas ao longe parecem mais altas com a neve aumentando no topo. De um ponto de vista mais distante, a paisagem deve se tornar parecida com uma bela pintura de um lugar pacífico e harmonioso,livre de qualquer conflito.

O que não é o caso.

Desvio da espada ágil e mortal que passa de raspão por cima do meu ombro. Mais um segundo de distração e eu teria acabado com a garganta cortada.

Avanço com minha espada na direção do pescoço do meu oponente, ele escapa por pouco,desviando facilmente do golpe que poderia ser fatal. Deixo um grunhido irritado escapar de meus lábios,apertando o cabo da espada e voltando a atacar. O inimigo apenas permanece na defensiva,provavelmente elaborando uma forma de ataque que me derrube de vez. Só que ele nem imagina que eu já entendi seu plano antes mesmo de realizá-lo.

Recuo com dois passos para trás,deixando-o confuso. Talvez não esperasse que seu plano seguisse assim tão fácil.

Continuo recuando até chegar perto de um enorme carvalho,o único que parece intocado pelo outono,e permaneço quieta enquanto meu opositor se aproxima com passos largos,sua espada direcionada em minha garganta. Bato as costas na árvore,esperando a afiada lâmina de metal afundar em meu pescoço. Até fecho os olhos para tentar controlar meus batimentos cardíacos quando a arma é erguida no ar e está prestes a me atingir.

Porém eu sou rápida o bastante para dar um chute certeiro em sua perna e derrubá-lo no chão,arrancando o objeto cortante de suas mãos e em seguida apontando-o para sua face. O homem caído no chão parece surpreso com essa "reviravolta".

Ameaço perfurar sua pele com a ponta da espada,até que a contragosto ele ergue suas mãos rendido.

— Calma aí. Não vai querer sujar essa árvore centenária com o meu sangue, não é ?

Celestiais - Profecias e MaldiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora