Capítulo 24

487 67 132
                                    

                     ╔═════════════════╗                            🗒 CHASE, point view                                      📍Seacity                      ╚═════════════════╝

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

╔═════════════════╗ 
             🗒 CHASE, point view
📍Seacity
                      ╚═════════════════╝

                     ╔═════════════════╗                            🗒 CHASE, point view                                      📍Seacity                      ╚═════════════════╝

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha vida acaba de ficar de pernas para o ar. Sereias existiam, eu não era maluco e todo aquele tempo preso dentro de um hospital foi uma inutilidade.

Eu tive que ouvir coisas horríveis das pessoas, todo mundo me tratava diferente por achar que eu era louco e eu aceitei ser pintado daquela forma, aceitei que aquela era a verdade, que eu era mesmo doido.

O pior de tudo isso foi perder o meu pai. Ele ainda estaria aqui se Charli não estivesse. E por mais que ela tivesse repetido dezenas de vezes que era sua obrigação fazer aquilo, que a culpa não era dela e que a real assassina era a Água, o ódio ainda crescia em mim. Eu não conseguia não culpá-la.

Anthony me deixou sozinho e eu comecei as minhas pesquisas. Arrumei toda a mesa do laboratório com tudo que eu fosse precisar para analisar cada parte do corpo de Charli. Eu queria entender como era possível que uma criatura como ela pudesse existir.

Trabalhei a noite toda com aqueles papéis. Charli estava no canto do aquário, olhando para mim de forma séria, também parecia entediada.

Coloquei luvas de borracha, esterilizei uma das seringas e subi as escadas até o topo do aquário, me sentando na borda.

— Charli, eu vou precisar do seu sangue agora. — fui ignorado. — Eu te dou o que você quiser se vier aqui e voluntariamente deixar eu coletar o seu sangue. — ela emergiu e chegou perto.

— Qualquer coisa?

— Sim.

— Eu quero um beijo. — eu neguei com a cabeça. — Um beijo em troca do meu sangue. — ela apoiou suas mãos em minhas pernas e ergueu seu corpo, aproximando seu rosto de mim. Me senti totalmente tentado e foi impossível não beija-la.

Pousei minha mão em um lado de sua face e deixei que nossos lábios se misturassem, em movimentos tão viciantes que eu nem pensava em desgrudar minha boca da boca dela.

𝘼𝙇𝙏𝙊 𝙈𝘼𝙍 || 𝘾𝙝𝙖𝘾𝙝𝙖Onde histórias criam vida. Descubra agora