"Não faça promessas que não possa cumprir. A vida é imprevisível."
Já era cedo quando Gael se levantou, seus olhos preferiam ficar fechados, mas logo pela manhã ele tinha que ir a escola. Seus olhos caminharam pelas paredes parando no quadro da sua família. As cores estavam vivas. A bela pintura trazia o sentimento de cooperação, carinho e amor. Havia uma mulher com um bebê nos braços e um homem do lado dela sorrindo, era como se tivesse acontecido um milagre, a qual nem todos os sorrisos do mundo poderiam expressar todo aquele sentimento. A cena era linda, mas naquele momento, Gael sentiu muita falta da sua mãe...ele só queria desmoronar, gritar e chorar.
Assim que tomou seu banho, o garoto pegou seu uniforme branco com laranja e vestiu calmamente enquanto ia para a penteadeira. A calça azul escura com uma linha fina laranja, modelou seu corpo, por mais que a calça fosse solta, ela combinou muito com as pernas bem desenhadas de Gael. A camisa desceu pelo seu peitoral visível, ele não era tão malhado, mas tinha marcas evidentes. Abrindo sua gaveta de acessórios, ele pegou seu único relógio, mais simples, e colocou no pulso, escolheu um dos pares de brincos e colocou nas orelhas. Seus dedos deslizaram pela gaveta e a fechou, olhando para o espelho, ele pegou o mesmo colar que usou no dia passado.
Seus produtos estavam em ordem, ele apenas pegou o perfume e passou nos pontos que achou necessário. Os olhos verdes do garoto olhou por mais tempo e pegou o hidratante corporal, colocando um pouco na mão, ele espalhou e passou pelo corpo. A essência do hidratante era a mesma do perfume que acabará de colocar.Descendo, o garoto foi para a cozinha e tomou café da manhã sozinho, ele esava pensativo, então não comeu muito. Gael sempre achou que era muito chato ir para uma escola nova, com pessoas novas e chatas. Garotos que achava o mundo do crime legal, e garotas que adoraria ser mulheres de bandidos. No fim, eram masoquistas.
Gael entrou na escola, não era tão tarde, mas já havia muitas pessoas nos corredores, e os sons de conversas estava cada vez mais alto.
Gael não estava com bom humor,seu corpo estava tenso, quando bateu o ombro no de alguém, ele sentiu que a pessoa caiu um pouco para trás, provavelmente ela não depositava força nos ombros ou andava relaxadamente.
"Ei, que merda você está fazendo?" Levi segurou o braço do garoto forte.
"Andando, não está vendo?" Gael respondeu tirando a mão dele com força do seu braço. "Não quero que me suje." Gael poderia tolerar estudar em uma escola pública, mas não podia tolerar que pessoas de hirarquia média ou baixa o tocasse.
"Como assim, não quer que eu te suje?!" Levi apertou um pouco as sobrancelhas. Ravi estava voltando a sua posição com a ajuda de Isaac.
"Machucou?" Isaac perguntou olhando seu ombro.
" está doendo um pouco." O ruivo colocou a mão direita no ombro esquerdo e segurou levemente.
Gael saiu do local sem responder Levi. O garoto rangeu os dentes suprimindo sua raiva. Ele nunca havia visto esse garoto na escola, deveria ter sido o primeiro dia dele.
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Sangue Que Sujarás Suas Mãos
RomanceSangue, o sangue que corre em suas veias, que trouxe sofrimento a Ravi, mancharam as suas mãos em uma noite que o céu estava usando seu manto estrelado. Foi naquele momento que Gael descobriu que não aguentaria perder alguém que tanto ama novamente...