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👑Danna👑

Pulamos da árvore ao ouvir o comando dos lobos. Antes de ir tocamos fogo nos cinco criados que conseguimos derrubar com telecinese na corrida deles.

─ Silêncio. ─ Ela murmurou e segurou minha mão. ─ Cuidado Danna, fique na retaguarda e tente não distrair o loup Paul.

Eu sabia que a super proteção do Wilk poderia aflorar tentando me proteger, então, por ele, e por mim decidi ficar extremamente esperta.

─ Eu sei mãe, vou cuidar do meu cara e tentar não chamar a atenção dele.

Ela riu como se ouvisse a piada do século.

─ Danna você sabe que isso é impossível certo? Ele sempre arruma um tempo para você, não é como se ele fosse esquecer da sua existência só porque tem vampiros atacando ele, eu que o diga.

─ Mãe, foco e esqueça o silêncio, eles já nos ouviram...

Em torno de onze criados nos rondaram, a audição aguçada deles os trouxe até aqui. Fiquei em posição de ataque, minha mãe grudou em minhas costas para protegermos uma a outra.

─ Ah merda!

─ Sem xingamentos na frente da sua criança mãe.

─ Crianças não transam.

─ Tem umas que fazem sim, já ouviu falar dos pais mais jovens do mundo? ─ Perguntei sem deixar de fitar os vampiros sedentos.

Aquilo estava estranho demais.

─ Não, vou navegar na internet depois. Essa geração está perdida.

─ É um história e tanto. ─ Comentei e rolei os olhos para os vampiros. ─ É para hoje?

Eles estavam bolando uma estratégia, desde quando esses energúmenos pensam? O bom foi que antecipamos a movimentada de cada um.

─ Eles são inteligentes. ─ Minha mãe murmurou levantando as mãos, fiz o mesmo imitando a dança dela para criar um campo ao nosso redor. ─ Algum plano?

─ Tentar não morrer é uma boa.

─ Você é tão encorajadora quanto seu pai, venha junto, eu tenho uma ideia. ─ Ela disse, aquela nossa conversa estava distraindo os sanguessugas.

Eles não pulavam em nosso pescoço graças ao campo que minha mãe criou, e estava quebrando com o impacto da colisão deles.

─ Qual? Estamos precisando... Porcaria! ─ Xinguei.

─ Lembra da última vez que estávamos na Costa Rica?

─ Como poderia esquecer... É claro! O show de luzes. ─ Foi como se uma lâmpada acendesse.

─ Bingo, minha bebê.

─ Vamos em frente.

O show de luzes, foi o nome que demos, a um golpe letificante em conjunto, é como um choque térmico que conseguíamos causar usando o ataque constante de frio e calor ao mesmo tempo.  Eu com o frio e ela com o calor.

Colamos nossas costas e levantamos as mãos, fiz uma nevoada congelante arrastar ao nossso redor como um redemoinho. O ar ficou pesado, assim como minhas mãos que sustentavam tudo.

DANNA - Paul Lahote (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora