DANNA - Paul Lahote (CONCLUÍDA)

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👑Danna👑

Comprei um sapato verde, neon, mais brilhante que o próprio sol pela manhã, e ninguém pode reclamar já que aquele calçado marca texto é meu.

Tirando meu pai Charlie, ele pode reclamar de tudo, e sinto lá no fundo que o mesmo se aproveita disso para abusar de minha paciência.

Eu sou Danna King, uma jovem de dezoito anos, com alma de trinta em um corpo gostoso de vinte cinco. Minha vida entrará em pauta, separe o Doritos, e se não gosta desse aperitivo mande-o diretamente para mim.

Tudo começou quando meu pai teve uma briga catastrófica com Renée, terminou o relacionamento, saiu, encheu a cara, conheceu uma mulher chamada Megan King e bem... Eu fui gerada no bom sentido e nasci. Exatamente assim.

Claro, depois Renée e meu pai voltaram para os finalmentes reatando. Foi então que seis meses depois nasceu Bells. O ser que engoliu todo o desastre relógio da família Swan, literalmente.

Tinha avisado ao meu pai que chegaria em Forks pela manhã, será que ele levou a sério o que eu disse? E óbvio que não, ele nunca leva a sério o que eu digo.

─ Pai! Por que tem um gato preto na sua porta? Eu já disse para e Bella parar de mexer com macumba! ─ Gritei olhando o bixano tentando arranhar minha bota. ─ Ei, fique longe, não arranhe isso custou os dois olhos da cara.

A porta foi aberta bruscamente, meu pai me encarava perplexo, surpreso. Mais ainda para o gato no chão.

─ Danna? Oque... Que conversa é essa da Bella fazer macumba? ─ Ele questionou atordoado com minha presença.

─ Ah oi pai, esquece o que eu falei. ─ Pulei nele abraçando seu corpo. ─ Que cheiro de camomila é esse?

Ele me apertou acordando do transe, riu não acreditando que eu realmente fiz o que tinha prometido.

─ É o perfume da Bella. ─ Respondeu me colocando no chão. ─ Danna, que bom que está aqui querida, senti saudades.

─ Não sou fã de camomila... Mas iai xerife, qual que é a boa? ─ Me virei peganto o gato manhoso nos braços. Meu pai olhou incrédulo.

─ Vai ficar com esse gato?

─ Sim, ele estava sozinho. ─ Fiz carinho nos pelos negros do gatinho. ─ Não mais, não é gatinho? Não vou deixar a Bella usar você.

Ele apenas miou, a risada do meu pai foi contagiante. Fazia tempo que não via ele rir tanto, era bom arrancar sorrisos do meu xerife.

─ Você sempre gostou de animais. ─ Ele saiu para pegar minhas malas, sua atenção prendeu nas cores. ─ Isso é bem... Preto.

Encolhi os ombros abraçada ao gatinho. Se ele soubesse, não tocaria no assunto.

─ Gosto de preto, a maioria das minhas roupas alternam entre preto, jeans e couro. ─ Expliquei piscando em sua direção.

Ele arqueou a sobrancelha para o gato, depois me fitou entendendo.

─ Está explicado sua afeição com...