𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ☁︎ 𝙙𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙤𝙨 ²

Tom Riddle

Pov S/n;

Quando aceitei ser uma comensal da morte, não esperava o que estava por vir. Eu e o Tom namorávamos desde do quinto ano em Hogwarts, mas quando saímos de lá, nós nos afastamos um pouco, eu ficava procurando por ele em todos os lugares, mas não tinha resultado.

Até que em uma noite, ele apareceu na porta da minha casa, conversamos e ele dizia que estava fazendo um grupo de bruxos para segui-ló, ele perguntou se eu queria ir com e eu disse que sim, sem pensar.

Não sabia dos seus planos só queria estar próxima dele novamente, poder ficar ao seu lado.

Ele me levou para uma casa, não sabia em que lugar estávamos, havia apenas essa grande casa e um estrada escura, por causa das árvores ao seu redor.

E foi aí que tudo mudou, uma vez a cada semana havia uma reunião com todos os seus seguidores, via o desejo de cada um por poder e vingança.

Não sabia o motivo de todos quererem ser superiores, aquilo estava acabando comigo, sempre havia traidores entre nós e quando sabíamos, eles torturavam eles até saber para quem estava trabalhando.

Eu havia participado apenas uma vez, era obrigatório todos estarem lá, mas o Tom me deixava sair.

Até que hoje, houve mais uma tortura e eu tive que ir já que muitos acharam injusto.

Era horrível ouvir os gritos de dor, era amedrontador, eles não sentiam nenhuma pena dele, não aguentava mais ver aquilo e me retirei da sala indo até um corredor e me colocando de frente a uma janela.

Pov Tom;

Assim que vi a S/n saindo da sala, fui na sua direção, porém quando ia abrir a porta alguém puxou o meu braço.

Bellatrix- você vai atrás dela? Ainda não acabamos aqui!

Tom- não importa, continuem o trabalho.- ia sair, mas novamente ela me puxou.

Bellatrix- não passou pela sua cabeça que ela, pode ser uma traidora?... Ela muitas vezes nem participa com todos nós, eu iria amar torturará.

Olho em seus olhos e tiro sua mão do meu braço.

Tom- se ela for ou não eu cuidarei disso pessoalmente, mas por enquanto você deve se preocupar somente com o seu trabalho, que aliás não está sendo bem feito.

Bellatrix- me desculpe meu lorde, mas não foi minha culpa eu havia- interrompi a mesma.

Tom- não quero saber, faça o seu trabalho e não dê palpite onde não é mencionada, o resto cuido eu.

Saio da sala e vou atrás da S/n, vendo a mesma na janela.

Me aproximo dela e fico ao seu lado.

Tom- sinto muito.- digo com a cabeça baixa.- eu não devia ter trago você comigo, fui imprudente, sei que você deve estar esgotada com tudo, você não é como uma de nós, você é doce, gentil, uma pessoa boa, não pode ser comparada a nós e nem estar conosco.

S/n- ei, ei, devemos lembrar que quem quis vir pra cá fui eu, eu aceitei vir, você não teve culpa de nada.

Me virei para ela, passando minhas mãos pelo seu cabelo.

Tom- sinto que as vezes você esquece que eu consigo ler a sua mente, sei o que você pensou naquela noite que fui à sua casa e do que estava pensando e sentindo hoje.

S/n- já falei para não fazer isso.

Tom- eu lembro quando estávamos em Hogwarts, estudando juntos e quando entrei na sua mente você não parava de pensar em mim.

S/n- ah meu Deus.- ela passa a mãos pelo rosto.

Tom- seus pensamentos sobre mim eram bem interessantes.

Rimos juntos.

S/n- era bom aquele tempo.

Tom- sim, era.

S/n- eu queria te perguntar uma coisa.- fiquei ouvindo a mesma.- ontem quando estava no seu quarto, eu vi na sua mesa uma coisa falando sobre horcruxes, o que é?

Dou um suspiro longo e conto para ela tudo.

Tom- acho que é esse assunto até me ajudou aonde eu quero chegar.- ela me ouvia atenta.- o processo da horcrux é complicado, pode acabar mudando a minha aparência e a minha personalidade, não vou ser o mesmo de agora e após alguns anos tudo vai mudar com os comensais, tudo vai ser diferente e eu não quero você aqui quando isso acontecer.

S/n- tudo bem, quando você começar com isso damos um jeito.

Tom- não S/n, tem que ser agora.

S/n- como assim?

Tom- você precisa ir embora, hoje seria uma ótima noite para você ir, vá para o outro lado.

S/n- tom, mas isso é traição.

Tom- não me importa, prefiro que esteja do outro lado do que do meu.

Vi seus olhos se encherem de lágrima, meu coração se partiu e eu puxei ela para um abraço.

Tom- está tudo bem.

S/n- não, não tá, eu não quero ir.

Tom- escuta, você ficar não é prova de amor ou sei lá o que, se você me ama deverá ir e não voltar mais.

S/n- não faz isso, Tom, por favor, eu não quero ir.

Tom- você deve, olha.- tiro ela dos meus braços.- eu te amo, como você não tem noção, mas fazer você ficar é egoísmo meu.

Ela voltou a chorar nos meus braços, mas consegui convencê-la de ir embora, chamei um dos comensais em que confiava para levá-la até o próximo trem.

Estávamos abraçados na frente da casa esperando ele.

S/n- você vai ficar bem?- dou um sorriso de lado.

Tom- você está preocupada comigo?

S/n- sempre estive.

Tom- não precisa, mais uma coisa... Depois de um ano, vá para Hogwarts e conte para Dumbledore tudo o que você sabia sobre nós.

S/n- você quer mesmo que seus seguidores me mate.

Tom- eles não sou loucos de fazerem isso, mas, você precisa de um voto de confiança do Dumbledore, eu já tenho tudo planejado, as coisas que eu disse que vão mudar aqui, serão essas, ele irá confiar em você.

S/n- como tem tanta certeza?

Tom- só faça isso.

S/n- nunca vi você tão carinhoso como nesta noite.

Tom- sentia que deveria deixar uma boa lembrança do nosso último momento juntos.

Ela começa a rir e olho para a mesma confuso.

S/n- você passou anos sendo frio comigo e justo agora está me tratando assim.

Tom- me desculpe e... Obrigado, você não desistiu de mim em nenhum momento, ninguém irá te machucar, mesmo eu estando longe sempre haverá pessoas pelo mundo para te proteger.

Nós olhamos por um momento e depois demos um beijo.

Ouço passos atrás de nós e me afasto dela.

Tom- agora você deve ir.

Ela se afastou de mim e depois aparatou juntou com comensal.

Fiquei por um tempo parado ali, sentia uma dor no meu peito como se perdesse uma parte de mim, me sentei na escada que havia por perto e coloquei meus braços encima da perna.

E foi naquele momento que eu senti uma lágrima caindo dos meus olhos, mas logo limpei ela, havia deixado a S/n ir, era para o bem dela, mas também uma parte minha não queria que ela fosse.

Era tudo tão fácil ao lado dela, tudo tão bem, mas agora eu não posso mais ser dependente dela, devo continuar com os meus planos.

Me levantei e entrei na casa, agora iria começar uma coisa grande e maligna.