Newt - Maze Runner

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Pov S/n;

Assim que saímos do CRUEL estávamos indo em direção as montanhas, esse era o plano do Thomas afinal de contas.

Mas pra isso nossas noites deveriam ser frias e desconfortáveis, já é a segunda noite que eu vou dormir com os dentes batendo de tanto frio, eu tentava ficar o mais próximo da fogueira para me esquentar mas também não adianta muito e as roupas nem ajudavam tanto, já que quando o vento batia eu senti frio do mesmo jeito.

Porém nesta noite, Newt dormiu mais próximo de onde eu estava e isso fez com que ele escutasse meus barulhos.

- não consigo dormir com você batendo os dentes desse jeito.

- desculpa, é o frio.

Ele abre os olhos e segura pelo cós da minha calça me puxando para perto dele, estávamos literalmente grudados um no outro, ele me abraça e sinto o conforto do seu corpo. Seus braços passaram pela minha cintura e meu rosto se apoia sobre o meu peito.

Não falamos mais nada apenas ficamos daquele jeito, não demorou para o calor do seu corpo começar a me esquentar e eu parar de sentir frio.

o Newt sempre foi uma incógnita para mim desde do labirinto, não sabia se ele me odiava ou apenas me suportava porquê sentia que ele nunca ia com a minha cara, nem nos falamos direito apenas o essencial, até o momento em que decidimos sair do labirinto e todo momento ele segurou na minha mão, não largou ela nem por um segundo e depois desse dia ele começou a agir mais diferente comigo, digamos um pouco atencioso.

Nesse momento eu estou com medo que ele possa escutar meu coração batendo alto e minha respiração um pouco desregulada.

- relaxa um pouco, só estou te ajudando.

- eu sei.

Falávamos quase num sussurro para não acordar ninguém. Logo, não demorou para nós dois dormimos, porém quando eu acordei no outro dia ele já não estava do meu lado, mas sua blusa estava sobre mim cobrindo metade do meu corpo.

Levantei um pouco tonta dessa vez e fui atrás dos meninos, eles estavam em uma rodinha conversando mas pararam de falar assim que eu cheguei e começaram com um burburinho unânime, olhando para mim e para o Newt.

Ignorei eles revirando os olhos enquanto sorria e fui até o Newt para entregar sua blusa.

- obrigada Newt, foi muito gentil da sua parte o que você fez ontem. - disse baixo para o resto dos meninos não escutarem.

- faria quantas vezes fossem necessárias. - ele disse no mesmo tom, mas até lá os meninos já tinham começado outro assunto e nos juntamos a eles.

Passamos o dia todo andando, na maior parte ficávamos calados e eu sentia meu corpo começando a esquentar, sem contar as vezes que percebi que quase caí mas conseguiu manter meu corpo firme até o final do dia, não é possível que eu esteja começando a passar mal antes de chegar nas montanhas.

Mas quando fomos dormir, meu corpo não melhorava parecia que estava com febre, porém, Thomas nos acordou no meio da noite para correr pois vimos que o tempo estava fechando e caindo muitos raios próximo de nós, então juntamos nossas coisas e começamos a correr, no caso eu tentei correr mas perdi as forças na perna, então Newt e Minho me ajudaram a correr até pararmos em um galpão.

Não me lembro de quase nada do que aconteceu, ficamos presos mas logo nos soltamos e não demorou para sairmos de lá mas acabamos nos perdendo do Thomas e da Brenda.

- aguenta mais um pouco. - ouço a voz do Newt e sinto uma mão acariciando meus cabelos.

- deve ter alguma coisa aqui que pode ajudar. - escutei o Caçarola desesperado.

Não demorou para eles chegarem com um bebida até a mim, Newt me ajudou segurando o copo e depois que eu tomei ele deitou minha cabeça sobre sua perna e começou a fazer um cafuné no meu cabelo.

Pov Newt;

"achamos eles." disse a Teresa, Minho trazia o Thomas e o jogou em uma cama enquanto a Brenda vinha atrás deles.

Fiquei tranquilo que os acharam mas só vou ficar normal quando a S/n acordar melhor, saímos dali somente quando Thomas e a S/n acordaram, ela levantou com as mãos na cabeça mas dizia que já estava bem e me agradeceu, mas não parei de ficar de olho nela.

Quando entramos no carro fui no lado do passageiro mas fiquei olhando ela pelo retrovisor, até que ela percebeu que eu estava olhando para ela e ficamos nos encarando pelo retrovisor até pararmos em um lugar diferente, com carros parados e nenhum movimento, mas começaram a atirar na nossa direção. Resumindo, os que atiraram sobre nós estavam do nosso lado e seguimos eles até um acampamento, mas Brenda não passava bem então ela ficou em um lugar para se recuperar enquanto nós ficamos em uma montanha pequena conversando.

Estava sentado ao lado da S/n enquanto escutávamos Minho e Caçarola conversando sobre outros assuntos.

"está com medo?" pergunto para ela.

"um pouco." ela se vira para olhar para mim "você não?"

"não muito, vai dar tudo certo não tem o que temer." passo a mão pelo seu cabelo colocando para trás da sua orelha e vejo ela sorrir e pergunto o motivo.

"você está super diferente do que era no labirinto."

"bom, algumas coisas mudam."

"quer ir para outro lugar?" ela perguntou para mim e foi a primeira vez que eu fiquei nervoso mas aceitei ir com ela.

Fomos para outro lugar um pouco mais privado e que tínhamos uma linda vista das tarde sobre as montanhas.

"e então." digo um pouco nervoso enquanto coçava a nuca pensando no que dizer "eu na verdade sempre reparei você no labirinto e ai-

Quando me virei para ela a mesma já atacou meu lábios e foi ótimo, o beijo foi calmo e aproveitamos todo o momento, não queria acabar com aquilo então quando faltava ar nos distanciamos um pouco para recuperar o fôlego e logo nos beijávamos de novo.

"isso foi bom" digo e ela deu um sorriso em resposta. Ficamos um pouco ali e depois voltamos, reparamos os olhares dos outros mas nos sentamos e agimos normalmente, normalmente você diz ficamos abraçados todo o momento.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ☁︎ 𝙙𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙤𝙨 ² Onde histórias criam vida. Descubra agora