Uma nova declaração de amor de Harry

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Quero agradecer muito pelo carinho de vocês com a minha fic, mas esse capítulo será o penúltimo. Agradeço o número de leituras e os de votos. Isso me deixa feliz demais em saber disso. Comentem nesse capítulo please para saber a opinião. Para avisar, terá uma segunda temporada. Vocês são demais e boa leitura



Dias depois

 

Sexta-feira, 5:32 p.m.

Durante alguns meses, percebi que eu estava mudada e que tudo que está ao meu redor mudou, não sei o porquê de ter pensado nisso. Alguns minutos depois, estava relendo outro livro, Romeu & Julieta, um belo romance escrito por William Shakespeare. Essa história retrata um casal de jovens apaixonados, eles começam a se apaixonar perdidamente em um baile de máscaras feita pela família de Julieta. Naquele momento, estava começando a me emocionar com a história. É um dos meus romances preferidos que já li, tirando A Culpa é das Estrelas, Fazendo Meu Filme 1 e 2. Ainda nãooli o resto da teratologia de Fazendo Meu Filme. Alguns minutos depois, ouvi a minha mãe me chamando, segundo ela era o meu pai no telefone. Rapidamente fui atender o telefone.

— Oi pai — disse feliz de ouvir a sua voz.

— Oi Emilly — disse alegre em ouvir a minha voz também —, filha daqui a pouco, quero conversar com você sobre uma coisa importante. Hoje pode escolher o lugar que quiser querida.

— Tudo bem, pai — estava desconfiada. — Te esperarei aqui em casa. Tchau, pai te amo.

— Tchau filha, também te amo — disse, ainda feliz. — Até daqui a pouco. — desligou o telefone. Estava o esperando na sala de estar.

Escutei a campainha tocar, logo reconheci que era o meu pai, abri a porta para ele. O abracei; ele me deu um beijo na testa. Meu perguntou para mim em qual lugar gostaria de ir. Respondi que iria em uma lanchonete próxima onde eu moro. Andamos a pé. Quando entrei lá, fiquei surpresa ao ver uma mulher de aproximadamente 36 anos, e sua filha aparentava ter a mesma idade que eu. E fiquei sem entender o porquê delas estarem na lanchonete que estávamos acostumados a frequentar. Me revoltei naquela hora.

— Pai, por que você convidou essas duas moças? — questionei furiosa. — Pensei que era só nós dois... — meu pai tentou segurar o meu braço, tentando explicar que seria a minha nova família. Eu fiquei ali por causa do pai, se não teria saído. Respirei e fiquei esperando a explicação dele.

— Emilly — virou-se para apresentar a sua noiva e sua enteada —, te apresento a minha noiva, Julie — a Julie foi me cumprimentar e sorri amarelo e a cumprimentei, logo conheci a sua enteada, Taylor. Sorri pra ela, a cumprimentei.

Minutos depois

Estava sentada com elas, perguntei a Julie como meu pai e ela se conheceram. Meu pai e ela estavam rindo sobre assunto. Julie respondeu, com um sorriso no rosto e segurando a mão dele, aquilo me dava nos nervos. Ao invés disso, fiquei olhando para os dois, desejando felicidades mentalmente.

— Eu e seu pai nos conhecemos quando eu e Taylor estávamos viajando para o Caribe — ao relembrar esse momento, riu. — Estávamos sentadas onde estava o nosso guarda-sol. Daí eu um homem correndo, daí acenamos um para o outro. Depois disso, começamos a nos conhecer melhor no bar que tinha perto da pousada onde estava.

— Que legal, Julie. Fico feliz por vocês — disse. — Quando pensam em se casar?

— Março do ano que vem — respondeu meu pai.

A única reação seria um sorriso, mas por dentro estava triste não ter o meu pai tão perto como era antes. Fiquei um pouco chateada. Alguns minutos depois, saí para ter um momento pra eu me acalmar e me conformar que meu pai tem outra. De repente vejo um rapaz que trabalha na floricultura me manda um buquê de flores. Naquele momento comecei a desconfiar.

— Espere! Mas quem me mandou?

— Vai descobrir quando abri esse bilhete. Quando andar em direção à praia algo que vai descobrir sozinha — explicou o senhor que trabalha na floricultura.

Mais tarde, abri o bilhete, lá estava escrito um trecho de uma música. Apressadamente, abri o envelope. Dizia:


"Tão correto e tão bonito

O infinito é realmente um dos Deuses mais lindos

Sei que às vezes uso palavras repetidas

Mas quais são as palavras que nunca são ditas?"

Legião Urbana, Quase Sem Querer


A partir daquele momento que abri aquele envelope fechado com um adesivo com um coração vermelho. Minutos depois, fui caminhando até a uma calçada perto da praia, quando vi, fiquei maravilhada com o que estava vendo... Harry estava de terno com uma gravata borboleta e enquanto a mim, usava um vestido de alça preto floral, em meus pés, usava uma sapatilha preta com um laço sendo destaque. Naquela hora ele me surpreendeu como nenhum rapaz fez isso antes. Antes de me sentar, ele me deu um buquê de amor-perfeito, as flores eram brancas. Sorri e baixei o meu olhar, Harry segurou a minha mão e beijou-a. Ele me convidou para me sentar. O jantar estava as velas. Meu pai estava me olhando, mas sua noiva pediu para me deixar a vontade com Harry no jantar que preparara para mim.

— Estou muito curiosa, mas... por que a razão disso?

— Emilly, me amor — Harry dizia segurando as minhas mãos, ele pautou-se —, eu preparei tudo isso para mostrar que eu a amo.

Naquele momento, não restava palavras para dizer, eu ficava olhando fixamente para os seus olhos verdes. Segurei em sua mão, sentia a brisa da praia. Olhávamos um para o outro. Sorríamos, tínhamos terminado de jantar. Ele se aproximou os seus lábios perto dos meus, nos afastamos perto da cadeira para nos beijarmos.

Horas tinham se passado, fui para a minha casa com o Harry. Quando entrei em casa, minha mãe tinha deixado um bilhete, o peguei e li:

"Querida Emilly, saí com o Mike, voltarei tarde. Beijos

 Mamãe.

P.S.: Cuidado, se for fazer aquilo, use camisinha, de preferência no seu quarto por favor."


Nos beijávamos intensamente ao subir nas escadas, ele segurava a minha cintura e me levou no colo. Aquele momento era o meu primeiro momento intenso daquele jeito. Harry tirou a sua camisa, enquanto a mim, estava de lingerie, mas estava nervosa. Me sentei na cama. Ele ficou preocupado. Me abraçou, depois beijou meu pescoço.

— Está tudo bem, amor?

— Sei lá... — disse, confusa. — Não sei se quero fazer isso... estou com medo.

— Entendo — disse ele. — Não é fácil uma garota que aconteceu aquilo com ela. Todos nós temos medo, basta enfrenta-los.


Fiquei calada, vesti a minha blusa, ele vestiu a sua blusa. Uma hora depois, estávamos deitados assistindo filme. 

A Culpa é do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora