O amor bate na porta de Melissa

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"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar."

Carlos Drummond de Andrade

 


Um mês depois

Muita coisa tinha acontecido em um mês, ainda estava saindo com Harry. Não chegou a namoro ainda. Apesar de eu estar saindo com ele, o meu bullying começou a voltar com toda a pressão. Ashley ainda me infernizava, dizia quando eu estava no corredor "Querida, Harry nunca vai ser para o seu bico, ele me pertence vadia!", quando isso acontece eu procuro sorrir e a ignoro.


É grande coisa, já iniciou o mês de abril. Antes de eu me levantar, eu ouvi o meu despertador das 6:23 a.m., assim que o despertador começou a tocar, rapidamente eu me levantei. Alguns minutos depois, arrumei a minha cama, em seguida abri o meu guarda-roupa. Peguei um top com a estampa de yin e yang, um short jeans claro, sapato de salto preto e por último, a minha mochila. Desci as escadas. Senti um cheiro de panquecas maravilhoso que a minha mãe preparara no café da manhã. Segundos depois, tomei o meu suco, quando terminei de tomar o suco, logo comecei a comer as minhas panquecas.

(...)

Entrei no carro, antes Harry rapidamente pediu para eu entrar no carro. Parei. Alguns minutos depois abri a porta do carro da frente para ele. Ele sorriu, logo me abraçou. Colocou o cinto de segurança. Cerca de quinze minutos depois, chegamos a escola. As minhas amigas estavam com um sorriso estampado no rosto assim que saí no carro com Harry. Depois, me aproximei das minhas amigas. Estava desconfiada.

— O que está acontecendo? — perguntei curiosa.

— A gente contar para ela... — cochichou Anna, antes de olharem para mim. Cerca de um minuto depois, pararam de cochichar. Depois ela disse: — Aqui não é o local adequado para isso.

— Não é adequado pra quê? — perguntei ainda mais curiosa e agoniada.

— Vai descobrir isso na hora do intervalo. — explicou Melissa.

— Tudo bem, vou esperar. A gente não tinha segredinhos.

***

Cerca de trinta minutos depois, o sinal tocou enquanto estava pegando o meu material no meu armário. O primeiro horário de terça-feira é geometria. Alguns minutos depois, entrei na sala antes que Harry quisesse conversar comigo. Segundos depois, o Sr. Ford entrou na sala de aula tranquilamente, colocou os seus materiais sobre a mesa, pegou o livro; o apoiou sobre a sua mão esquerda, com a outra começou a copiar o conteúdo da aula. Logo, todos começaram a escrever a matéria. Pelo que explicou antes de copiar a matéria, seria uma das matérias na prova trimestral. Copiava rapidamente tudo o que escrevia. Mais tarde, o sino tocou. Ele começou a explicar a matéria. Mas Ashley ficou conversando com a sua companhia no fundão. O Sr. Ford teve a bondade de não ter que mandar uma advertência á ela. O próximo sino seria do segundo horário: literatura. A Sra. Bailey entrou na sala com a animação dela de sempre, assim que ela entrou na sala os alunos a aplaudiram e gritaram "Uhul! Essa professora é demais!", ela se referenciou com a mão direita e pediram para nos sentarmos. Logo, ela pegou a obra de "As Vantagens de Ser Invisível" e ela começou a ler o enredo atrás da contracapa. Comecei a me interessar na história. É diferente dos livros juvenis que estou acostumada. Sorri enquanto ela explicava o livro. Charlie, um garoto ingênuo de 15 anos, é um garoto excluído em seu novo colégio depois do suicídio do seu melhor. Lá ele conhece Sam e Patrick. Duas horas depois, a aula do terceiro horário estava sendo finalizada a aula de matemática quando o sinal tocou. Todos saíram da sala.

A Culpa é do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora