#pessegodoce 🍑🐾Sabe quando dizem que duas pessoas podem ser o complemento uma da outra ou o próprio caos com a junção? Jimin e Jungkook conseguiam ser exatamente essas duas coisas ao mesmo tempo.
Se fossemos entrar na cabeça de algum dos dois, tudo estaria girando e girando, acontecendo tão rápido que podemos julgar como um milésimo de confusão. Mas, se olharmos através da janela de uma casa decorada no centro de Londres, ou até mesmo do ponto de vista de Aquiles, as coisas aconteciam em câmera lenta e em uma música de orquestra guiando tal caos.
Jungkook vestia um avental rosa de renda e repleto de flores - tinha ganho nos dias dos pais por Aquiles -, seus óculos caiam de seu rosto com a força que ele fazia para tentar tirar a lasanha queimada no fundo da forma. Jimin, ainda com a roupa do trabalho e completamente descabelado, escorregava pela cozinha com suas meias coloridas e a salada voando para todos os lados. O husky siberiano corria junto, esbarrando diversas vezes em Jungkook toda vez que tentava pegar algum petisco de cima da mesa.
Tinha se passado alguns dias desde o plantão durante o dia de Jimin, e agora, em uma sexta-feira consideravelmente quente para a cidade, os dois esperavam a mãe do arquiteto para o jantar. Alias, jantar esse que estava marcado a muito tempo, mas os dois eram além de desastrados, esquecidos. Jimin sempre esquecia de passar no mercado e comprar alguma coisa pálida e sem dor animal para Jungkook comer, e o arquiteto vivia ocupado tentando não colocar fogo na cozinha toda vez que entrava nela.
O enfermeiro murmurava palavrões, já Jungkook, não sendo seu feitio falar palavras de baixo calão, fungava toda vez que olhava para o relógio da cozinha e imaginava sua mãe entrando pela porta da casa depois de ter passado horas no trem em uma viagem para visitar seu filho e o marido.
Depois de ter acordado com um pêssego na bunda e ter ido trabalhar durante o dia, Jimin acabou se rendendo de volta aos plantões noturnos. Exceto neste dia em específico, Dora lhe ajudou a lembrar do compromisso com a sogra e por isso aguentou o dia cheio no hospital durante o dia. Até parecia dentro dos conformes algumas horas atrás, quando os vizinhos não pulavam a cada prato quebrado sem querer pelos dois.
Porém, dessa vez, quem atrasou não foi só Jimin como também, Jungkook. Ambos chegaram em casa às pressas, procurando algo que pudesse servir de jantar para a senhora Haru e ao mesmo tempo cuidando para que Aquiles não comesse o jantar antes da hora. Quando Jimin sugeriu uma lasanha, os olhos de Jungkook brilharam em excitação, claramente iludido com a possível solução.
Veja bem, o arquiteto sabia cozinhar e fazia isso muito bem. Entretanto, ter Park Jimin correndo ao seu redor e rezando todas as preces possíveis, tirava totalmente sua concentração e lhe deixava nervoso.
Quando a campainha tocou, foi como se os planetas tivessem se alinhado. Aquiles paralisou no chão, Jungkook choramingou e virou em uma velocidade assustadoramente lenta em direção a Jimin, e o enfermeiro, de olhos arregalados, tentou correr até a porta e acabou indo ao chão. O arquiteto tentou lhe ajudar, mas Jimin apenas levantou a mão para cima e fez um certinho.
— Me deixe aqui o resto da noite, como um tapete, eu vou servir mais. - murmurou, sendo atacado por Aquiles.
— Droga, não consegui nem pegar você no aeroporto. Desculpe, mamãe. - Jungkook disse tristonho, abrindo a porta e tirando o avental rosa de seu corpo.
— Olá, querido. - Haru sorriu gentil, evidenciando as covinhas. — Olá, Jimin, quer uma ajuda aí?
— Oi, senhora Haru! Não se preocupe, o traseiro amorteceu a queda. - o enfermeiro levantou-se, ainda escorregando em suas meias. — Sentimos sua falta.
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Com amor, Utopia • jikook •
FanfictionE se por acaso, destino - ou como queira chamar -, a história tivesse começado ao contrário? Jimin e Jungkook completaram as tão esperadas "bodas de papel" em seu casamento. Constituído por uma coluna de motivos benéficos para os dois, o matrimônio...