O espiritual.

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{Ambre Pov's}

Ambre estava na sua caçada ao lado de sua companheira Lilian. Ambas caminhando.

— Ambre, quais seus sonhos? — Lilian perguntou.

— Não sei ao certo, mas desconfio de ser uma grande guerreira. — Ambre falou e sorriu.

— Ah, entendo. — Lilian fala e olha para o chão, caminhando.

— E o seu? — Ambre perguntou, demonstrando interesse.

— Voltar ao meu reino no fundo do mar. — Lilian ficou nostálgica.

— Continue a nadar, nadar e nadar, minha pequena sereia.

Lilian não deixa de sorrir com as frases da companheira e logo, ambas encontram o acampamento.

— Bom, pode ir se arrumar primeiro Lilian, ainda temos muito que conversar. — Ambre disse.

— Sim! Acho que finalmente vou conhecer a garota por trás dessa adaga... — Lilian sorriu.

Lilian entrou na barraca para se trocar, ela coloca uma roupa mais confortável enquanto Ambre apenas relaxa os seus músculos no tronco. Com alguns minutos, Lilian aparece, fazendo Ambre babar.

— Gosta do que vê, Lilian? — Ambre perguntou, quase que rindo.

— Bom, claro! Ficou linda nesse camisolo... — Lilian umedece os seus lábios. — Enfim, vamos conversar!

Ambre estava a pentear os cabelos longos e loiros de Lilian que ria disfarçadamente.

— Sua mão é muito leve. Me fala mais de você? — Lilian pergunta.

— Minha história é complicada Lilian, fui expulsa de casa muito jovem e tive de me virar no mundo. — Ambre olhou para as árvores, fechando os olhos para se conectar com a natureza.

— Ah, então me conta mais! — Lilian se vira para ela. — Se isso não for muito forte, claro...

Ambre contou tudo o que pôde e o que não pôde.

— Uau! Seus pais foram cruéis! E o mundo é bruto demais por não ter lhe ajudado!

— O mundo é um belo livro minha donzela, mas com pouca utilidade para quem não sabe ler.

As duas fazem contato visual, se perdendo entre os olhares noturnos. Ambre sente o cheiro do cabelo de Lilian, que cheirava a alga marinha. Lilian sente o vento colidir com o seu corpo e se cobre, fazendo Ambre agir por instinto natural.

— Lilian, está com frio?

—Um pouco.

Ambre se aproxima da mesma, a abraçando e usando um pouco de energia natural para a esquentar.

— Melhorou?

Lilian concordou com a cabeça. O barulho do vento agora estava mais forte, o que fazia Lilian se aproximar mais ao ponto de ouvir o coração de Ambre acelerado. Lilian levantou a cabeça de forma leve.

— Estou inconodando?

Ambre negou de forma inconciente. Lilian coloca novamente a sua cabeça em seu peitoral, mas Ambre toca em seu rosto, o alisando.

— Huh?

Ambre respira fundo, como se estivesse tomando coragem.

— Tem algo em seus lábios.

E antes que Lilian possa dizer algo, Ambre a beijou, deixando a sereia imóvel mas logo sendo surpreendida com um beijo de volta.

Era um beijo calmo e caloroso

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Era um beijo calmo e caloroso. Lilian sempre soube o que queria. Em seu cardume, normalmente as sereias se relacionavam com outras sereias já que os tritãos haviam sido extintos há um tempinho já.

— Acho que... Gostei. — Ambre fala e dá uma risada tímida, cobrindo o rosto.

— Eu... Também. — Lilian a olha.

Logo Lilian resolve ir descansar e Ambre fica pensando no beijo, com os olhos refletidos de emoção

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Logo Lilian resolve ir descansar e Ambre fica pensando no beijo, com os olhos refletidos de emoção.
A garota estava sentada olhando as estrelas quando ouve algo.

— Droga... — Ambre pega sua espada.
Logo a pessoa se revela, sendo Candrara.

— Huh? Ambre? —Candrara fica confusa.

— Ah, Candrara? — Ambre pisca diversas vezes.

— Eu acabei de sair de uma leve batalha haha, mas estava indo pra minha barraca.

— Entendo. Lilian já dormiu e eu estou aqui bugada com meus pensamentos.

— Entendo.

— Aliás, como foi as coisas? — Ambre perguntou.

— Boa. Vamos pegar esse dragão dourado! — Candrara disse, com muita energia.

— Sim. Irei dormir estou sonolenta. — Ambre falou e foi para sua barraca. Candrara confirmou com a cabeça.

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