Drugs and Mafia

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Antes de começar queria explicar que essa fanfic não se baseia canonicamente nos personagens, apenas caos, e que também é uma oneshot, ou seja, não vai ter outro capítulo ou segunda parte, então como não quero falar muito, vamos começar ✨
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Enquanto o vento da noite soprava e a fumaça de cigarro passeava pelo ar, combinando com a cor dos cabelos de uma pessoa passeava pelas ruas escuras a procura de seu vendedor, e de acordo com a descrição, ele parecia um pouco mais velho, tinha uma jaqueta de couro preta, má reputação e hábitos insaciáveis, diziam que toda meia-noite ele ganhava vida e passeava por aqueles lugares e festas. Chegando ao local podia sentir o forte cheiro de álcool pelos cantos e várias pessoas bebendo e outras já no chão de tanto beber, procuro pelo meu vendedor, mas tudo que acho é uma pessoa insignificante vindo até minha direção.
- O que uma bichinha como você está fazendo aqui? Procurando algum parente seu, porque você não vai ter outros motivos entrando em um lugar perigoso demais pra você, ou talvez procurando alguém para pegar né? – Diz sarcasticamente enquanto segurava uma garrafa de cerveja.
- Eu estou muito ocupado, não tenho tempo para coisas que você diz que não são importantes – Diz dando um passo à frente – Me deixe em paz – Diz apontando para a saída – Eu apenas vim na festa pelas drogas.
- Drogas?! – Disse o outro sem acreditar muito.
- Não estou tentando fazer um amigo ou me apaixonar – Disse com uma certa raiva – Então pare de fingir, não estou aqui para rostos sem nomes, falas sem sentido ou conversas, mas você veio aqui sozinho, agora está bêbado demais para dirigir pra casa, todo mundo está aqui pelas drogas, ou o sexo, ou o dinheiro ou a fama, mas eu apenas vim pelas drogas – Diz e finalmente se afastando daquele ser que o tentava chamar novamente para uma “conversa”.
Rapidamente, após chegar em uma parte mais afastada da festa, acaba por achar alguém fumando, pouco maior que si e de jaqueta de couro preta, como na descrição que haviam lhe dito, além disso, seus cabelos eram castanhos escuros e tinha olhos pequenos, parecendo até como uma raposa.
- Posso te ajudar com alguma coisa? – Diz o maior tirando o cigarro de sua boca.
- É o Rin? – Pergunta com uma certeza que era ele, mas ainda sim inseguro.
- Acho melhor irmos para um lugar mais afastado – Diz em resposta e mandando acompanhar até a parte de trás, onde tinha ninguém e era escuro – Então? O que vai querer? – Pergunta colocando seu celular em mãos.
- Dois pacotes de maconha e um pacote de crack – Diz enquanto o outro anotava em seu celular.
- Só?
- Sim.
- Como crack tá meio difícil, vai dar ¥4,441 – Diz abaixando seu celular pra encarar seu cliente.
- Certo – Diz colocando sua mão no bolso para pegar sua carteira, até ouvir um estrondo vindo de um canto – O que foi isso?
- Quem está aí? – Pergunta o maior com uma adaga na mão, enquanto o outro se perguntava de onde ele tinha aquilo.
O barulho do estrondo aumentou e finalmente o culpado se revelou, revelando pelo menos 5 pessoas desconhecidas aos olhos de um, mas totalmente conhecíveis aos olhos do outro.
- Vejam só o que achamos – Dizem se aproximando – Uma raposa perdida – Diz olhando para o maior e em seguida olhando para o outro – E seja lá quem for você, também morrerá, afinal, está em contato com esse assassino.
- Como me acharam? – Pergunta tentando se afastar.
- Isso não importa agora
- Seja lá o que quiserem aqui, venham outra hora, estou meio ocupado – Diz avisando para o outro se afastar.
- Oh? Tentando assassinar outro, eu presumo – Diz apontando uma arma para os dois – Apenas me deixe acabar com essa merda toda.
- Que idiota de pensar que eu deixaria você fazer isso – Diz puxando uma arma e atirando em seu braço, em seguida correndo e puxando o outro para segui-lo – Me siga – Diz e soltando uma granada de fumaça como distração, mas que não ganhou muito tempo assim – Sabe atirar?
- Não
- E dirigir?
- Mais ou menos
- Isso serve – Diz e o puxando para seu carro que estava ali perto – Dirija até Kanto - Diz enquanto dava suas chaves do carro a ele.
- Acha que até lá será capaz de despistá-los? – Pergunta começando a dar partida no carro.
- Talvez eu mate todos antes de chegarmos lá – Diz abrindo a janela e começando a atirar em alguns deles
- Tem tipo mais de 10 pessoas aí e estamos em movimento – Diz começando a dirigir o mais rápido possível.
- E? – Diz acertando o braço de um que o fez cair.
- Deixa pra lá.
Em meio a troca de tiros, se depararam com um “obstáculo”.
- Eu não conheço essa parte da cidade, onde eu viro? – Pergunta e quando o outro tenta virar para ver exatamente em que parte estão, acaba sendo acertado por um tiro em seu braço – Rin! – Diz e em seguida virando à direita.
- Você acabou de me dizer que não conhece essa parte, o que é isso agora? – Diz tentando olhar para onde estavam indo.
- Agora isso não importa – Diz trocando os olhares entre a estrada e o braço ensanguentado do outro.
- Nós estamos indo pra um distrito de Tokyo? – Diz tentando enxergar algo e em seguida dando um suspiro – Primeiro eu meto meu cliente em confusão com a Máfia, agora ele tem que me salvar – Diz e o outro arregalou os olhos.
- MÁFIA?!
- Acho que falei demais – Disse enquanto o outro rapidamente processava tudo – Mesmo que você queira ficar longe de mi - Diz, mas sendo interrompido
- Porque eu iria querer isso? Quer dizer, É A MÁFIA, onde que vou ter uma chance dessas?
- Você.... tá gostando disso né? – Diz tentando achar algo na parte de trás do carro.
- Um pouco – Diz percebendo que os tiros pararam – O que está procurando?
- Kit médico
- Consegue fazer isso sozinho?
- Claro que sim – Diz de forma sarcástica enquanto o outro procurava um lugar pra estacionar por uns minutos para ajudá-lo.
- O que aconteceu para eles ficarem com raiva de você desse jeito? – Pergunta procurando o kit medico já que o outro não tinha achado.
- Isso é um pouco confidencial – Diz enquanto o menor limpava o sangue.
- Acho que isso não importa mais – Diz passando álcool para limpar o machucado.
- Eu estava vendendo drogas, normalmente, até que eles vieram e o diretor-executivo da máfia Camorra, não sabia exatamente o porquê de eles procurarem drogas no Japão, mas sei que o diretor-executivo queria grandes quantidades de heroína, LSD e ecstasy, não queria perguntar o porquê das grandes quantidades, mas mesmo assim avisei o que consumir esses tipos de drogas em grandes quantidades podiam causar, então entreguei e peguei meu dinheiro, 2 dias depois eles me disseram que o diretor-executivo estava morto e que era tudo culpa minha, mesmo eu tendo avisado os efeitos, depois disso eles andaram me perseguindo por todos os cantos – Diz enquanto seu machucado estava sendo cuidado e finalizado com um esparadrapo.
- Você faz parte da Yakuza né? Quer dizer, você tem um protótipo de dedo... – Diz inseguro pensando estar tocando em um assunto meio delicado.
- É, faço sim, e meu chefe não sabe dos problemas que estou criando com a máfia Camorra, por isso estou tentando lidar com esse problema sozinho
- E o que planeja fazer?
- Quero tentar derrubar a casa em que atualmente Camorra está aqui no Japão, mesmo sabendo que só uma parte de Camorra está aqui, deve ser um trabalho importante para até o diretor-executivo ter vindo.
- Posso tentar ajudar
- Obviamente vai querer algo em troca né?
- Claro – Diz com um sorriso no rosto – Duas coisas para ser mais exato.
- Em primeiro lugar, não ligo para o que você vai pedir e em segundo, você não pode me ajudar em nada – Diz guardando a bagunça do kit médico.
- Você precisa invadir um lugar né? Eu conheço um bom hacker e um franco-atirador que poderiam ser ótimos como ajuda – Diz um pouco convencido.
- Acha que só um hacker, um franco-atirador e um simples operário da Yakuza vão conseguir derrubar uma casa com mais de 150 pessoas da máfia da Itália?
- E bombas? Acha que isso vai ser melhor? – Diz fazendo o outro pensar por um tempo.
- Qual o tamanho das bombas?
- Então que dizer que ficou interessado?
- Apenas responde a bendita da pergunta – Diz impaciente e o outro apenas soltou um leve sorriso.
- Depende do tamanho que você vai querer
- Pequenas e que possam ser ativadas a distancia
- Acho que tenho dessas.
- Você vende bombas?
- Digamos que sim – Diz enquanto o outro pensava por um momento.
- Certo...Dependendo do que você vai querer, acho que aceito sua proposta – Diz meio inseguro.
- Bom saber, tudo que vou querer é ¥100,000 e – Diz e o outro já estava com medo do que ia falar por querer algo mais que ¥100,000 – seu nome – Diz finalizando sua fala deixando o outro confuso.
- Que?
- Virou surdo agora? – Diz e o outro soltou um suspiro.
- Me chamo Suna, e o seu, como é?
- Me chamo Miya Osamu, mas por favor me chame pelo primeiro nome.
- Não obrigado, Miya é mais curto – Diz e o outro bufou em sinal de raiva.
- Tanto faz – Diz dando partida no carro – Então quer dizer que você aceitou a proposta né?
- Sim, agora começa a dirigir pra esses seus amigos ou sei lá o que são seu.
- Certo certo – Diz e começa a dirigir – Então, qual o plano?
- Hackear o sistema e o mapa da casa e a localização de cada um em tempo real.
- Dá de fazer isso?
- Dá, e quando fazer isso, o franco-atirador vai atirar em cada um deles liberando caminho para colocarmos bombas por todo lugar, então saímos do lugar e explodimos tudo.
- Bem simples – Diz fazendo o outro franzir uma sobrancelha.
- Você tem noção de que não vai encostar um dedo naquela casa né?
- Claro que sim – Diz finalizando a conversa dos dois.
----------------- Quebra de tempo ----------------
A viagem foi totalmente silenciosa, e após aproximadamente uma hora e meia terem se passado, ambos cansados e impacientes até quando chegariam ao seu destino, parece que finalmente estavam começando a chegar em algum lugar.
- É por aqui – Diz e estacionando.
- Finalmente – Diz saindo do carro enquanto o outro fazia o mesmo.
O menor foi até a porta e tocou a campainha três vezes revelando um homem pouco maior que ambos os dois e de cabelos pretos bagunçado e espetado para cima, ele também tem uma franja no lado direito que cobre parcialmente o olho, e de primeira aparência, era assustador.
- Oi Kuroo – Diz o de cabelos cinzas.
- Oi Samu – Diz abrindo a porta para dar mais espaço para os outros entrarem.
- Isso pode ser meio repentino, mas quero conversar com o Kenma-san – Diz fazendo o de cabelos bagunçados levantar uma sobrancelha.
- Certo... – Diz e chamando a gente para seguirmos até o andar de cima – Kenma – Diz entrando em um quarto escuro com apenas as luzes de computadores iluminando.
- O que foi Tetsu? – Diz um homem de cabelos loiro com raízes pretas presos em um frouxo coque que era menor que ambos os três e ainda focado nos computadores.
- O Samu quer ter uma conversa com você – Diz dando espaço para os outros entrarem no quarto enquanto ele tirava seu foque dos computadores para olhar para a porta.
- Oi Osamu...e estranho – Diz se referindo ao outro – Bom, pra que precisam de mim?
- Oi Kenma-san, precisamos da sua ajuda pra hackear o sistema da casa que atualmente uma parte de Camorra está aqui no Japão – Diz sendo bem direto.
- Pera o que? – Diz o de cabelos bagunçados confuso.
- Você foi bem direto – Diz o de olhos estreitos.
- Primeiro você vem aqui com um desconhecido e depois fala para o Kenma hackear o sistema de uma Máfia?! – Diz o de cabelo bagunçados com um leve desespero.
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