𝟭.𝟲

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AVISOS INICIAIS:
- como disse no início; os shipps >não< são importantes pra história e muito menos o foco; o foco é o terror, história em si!
- Sobre os símbolos <, > e = serão explicados apenas no final ;) ( btw esqueci de por no do Joui )
- já disse mas direi de novo, a história contém gatilhos e não recomendo para quem é sensível
- além das escolhas comentem sobre a história e afins
Boa leitura
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NARRADOR POV

- Cala boca garota! - Beatrice revirou os olhos

- Quem você pensa que é pra falar assim com a Agatha? - Arthur se pronunciou - eu aceito o fato de você se talarica mas não se meta com a minha irmã! - bateu os pés e Beatrice gelou - pode falar Agathinha - Sorriu pra garota que fez o mesmo

- Não precisa caso vocês não queiram - ela abaixou a cabeça - eu não...eu não deveria falar mesmo - juntou as mãos e as balançou levemente

- Você deve falar Agatha - Liz começou olhando para os pés - eu costumo ser dura com você por ser minha meia irmã mas...eu estou errada - ela se redimiu - você deve falar e não é a Portinari que vai te impedir - os olhos de Volkomenn brilharam porque pela primeira vez a sua irmã havia a chamado assim.

- Tudo bem...é...isso é ótimo, obrigada Liz - sorriu - Eu andei pesquisando sobre esse lugar por muito tempo. Todas as histórias e lendas eram assustadoras era...bizarro, elas falavam sobre pessoas vazias, sobre vidas perdidas...era bizarro - murmurou a última parte - em meados de 1897 criou se esse Manicómio com o objetivo de cuidar das pessoas com problemas que não tinha um diagnóstico médico...problemas mentais. Um médico especialista chamado Clinton finishet criou e cuidou disso aqui pelos seus últimos 27 anos até que ele morreu e deu a posse para seu filho...mas tinha um problema - Beatrice arqueou as sobrancelhas

- que problema? -

- o filho dele era um maníaco nojento, que tratava aquelas pessoas como lixos humanos e achava que iria revolucionar a ciência com seus produtos médicos bizarros. Não faz sentido eu sei - ela afirmou a última parte vendo os amigos de certa forma confusos - confuso não...irônico, já que o pai desse nojento era um especialista em lidar com pessoas como ele - deu de ombros - ele testou todos os tipos de medicamentos malucos em todos os pacientes, piorando o nível de insanidade e matando um por um...a maioria morria convulsionando ou dormindo depois de alguns dias alucinando - Liz olhou desacreditada e Agatha assentiu confirmando a história - a última a morrer algum tempo depois foi a Emma, a mais novo daqui...ela até foi internada após as famílias desconfiarem a falta de contato com os pacientes mas ela não resistiu...- suspirou - o pior foram suas últimas palavras prometendo vingança a cada ser humano são que encontra-se pelo caminho - terminou

O silêncio contagiou a sala por um tempo, eles estavam estáticos demais para falar alguma coisa. Era simplesmente bizarro.

- Não é como se ela fosse procurar vingança com adolescentes de 16 anos não é? - Tristan brincou

E então...a porta bateu, bateu com uma força desumana. Eles tremeram.
Thiago encarou Tristan que negou com a cabeça, sua expressão transmitia pavor, se estivesse atuando...era uma ótima atuação.
Liz pressentiu algo pior do que a última vez, o terceiro aviso. Talvez o último.
A brisa bateu em Agatha pela terceira vez...só que ela pareceu sussurrar frases desconexas, mas no fim delas, sempre ouvia-se morte. E ela viu as lentes de contato quicarem algumas vezes no chão depois de Tristan largar as mesmas e olhar estático em direção a parede, Agatha sentiu que sua morte se aproximava e a lente refletiu, em vermelho sangue escrevia-se;
"Verdade ou consequência?"
Ele queria jogar. E parecia que o Tristan havia os treinado para algo pior, para algo bizarro, para o...paranormal. Para lidar com a vingança das almas que se perderam no caminho de se encontrar. A vingança das almas perdidas.

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NOTAS FINAIS:
O jogo começou ;)

𝗔𝘀 𝗮𝗹𝗺𝗮𝘀 𝗽𝗲𝗿𝗱𝗶𝗱𝗮𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora