love comes from scratch |carl grimes

17- coração partido

-eu disse mãe, que amor verdadeiro nao existe.- falo olhando para a foto dela no mural.

Pego uma caixa de papelão e coloco os livros de romance e o que Carl me deu, e as fotos dele e uma camiseta que era dele.
Guardo ela no alto de meu guarda roupa.

Desço as escadas para preparar meu jantar.
Começo preparando o molho de macarrão.

-hmmm que cheiro bom- daryl entra em casa e deixa a besta no chão me me da um beijo na testa e rouba um pouco do molho.

-Carl e eu terminamos, o jantar estara pronto em 10 minutos suba e lave as mãos- digo para ele pegando o macarrão e colocando o molho.

-o que?- ele pergunta confuso

-o jantar sai em dez minutos- aviso ele enquanto limpo as mãos em um pano de prato.

-não, o que disse antes? Você e Carl terminaram?- ele me questiona ainda meio chocado.

-sim- respondo em um tom natural nao demonatrando sentimentos- eu estou bem

Ouço ele resmungar algo mas depois sobe as escadas.

...

-está muito bom- ele fala de boca cheia enquanto dá uma garfada de macarrão.

-é a única coisa que sei fazer na cozinha- digo rindo do jeito que ele está comendo.

Terminamos de jantar e eu fico para lavar louça, e logo depois subo para dormir.

——•——

Acordei de manhã e estava nublado, já fazia 1 mês que eu havia terminado com Carl e cada dia eu percebia o quando eu amava ele.

Meu sonhos não eram sobre meu padrasto,minha mãe ou meu irmão. Eram sobre perder Carl, ver ele morrer e nunca poder dizer o que eu sinto igual com os outros.

Nunca pude dizer que amava meu irmão e era grata pelos doze anos que ele cuidou de mim e foi um irmão mais velho daora, e que mesmo ele tinha medo eu ainda estava lá com ele.

Nunca pude dizer que eu amava minha mãe, que eu era igualzinha á ela e eu me orgulhava disso. E que eu não á culpava por estar em um relacionamento abusivo,e que eu não falava mais com ela porque me sentia culpada por tudo.

Tiro o Colar do meu irmão que era uma coruja pois esse é o simbolo da deua grega Athena, e meu irmão que escolheu o nome pois ela era a deusa da sabedoria, artes e das guerras.

Dou um beijo nele e peço desculpas por tudo e coloco ele em cima da bancada e abro a porta do quarto e daryl quase cai.

-pai? estava ouvindo atrás da porta?- pergunto arqueando as sombrancelhas.

-sim, e eu sei que não esta bem- ele afirma e eu vou dizer algo mas ele me interrompe- eu consigo ouvi-la, você chora quase toda noite.

Olho em seus olhos e ele apenas me abraça.