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Caramba. De  graça.

 De  graça

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𝙽𝙴𝚂𝚂𝙰'𝚂 𝙿𝙾𝚅10:42𝙰𝙼𝙵𝙾𝚁𝙺𝚂

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𝙽𝙴𝚂𝚂𝙰'𝚂 𝙿𝙾𝚅
10:42𝙰𝙼
𝙵𝙾𝚁𝙺𝚂

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-Não precisava fazer isso, pai. Eu mesma ia comprar um carro.

-Tudo bem. Quero que seja feliz aqui.- Ele estava olhando para a estrada à frente ao dizer isso.
Charlie não ficava à vontade quando se tratava de externar as emoções em voz alta. Hgerdei isso dele. Então fiquei olhando para frente quando respondi.

-Foi muito gentil de sua parte,pai.  Eu agradeço muito. - Não era necessário acrescentar que, para mim, era impossível ser feliz em Forks.
Ele não precisava sofrer junto comigo. E a picape dada não se olham os dentes, nem o motor.

-Não foi nada - murmurou ele, constrangido com minha gratidão.

Trocamos mais alguns comentários sobre o clima, que estava úmido, e a maior parte da conversa não passou disso. Ficamos olhando pela janela em silêncio.

Era lindo, é claro;eu não podia negar isso. Tudo era verde: as árvores, os troncos cobertos de musgo, os galhos que pendiam das copas, a terra coberta de samambaias. Até o ar filtrava o verse das folhas.
Era verde demais - um planeta alienígena.
Por fim chegamos a casa de Charlie.

Ele ainda morava na casinha de dois quartos que comprara com minha mãe nos primeiros tempos de seu casamento. Aqueles foram os únicos tempos que o casamento teve - os primeiros. Ali, estacionada na rua na frente de casa que nunca mudava, estava minha nova - bom, nova para mim - picape. Era de um vermelho desbotado, com para-lamas grandes e arredondados e uma cabine nebulosa.

Para minha grande surpresa, eu adorei. Não sabia se ia funcionar, mas podia me ver nela. Além disso, era um daqueles negócios sólidos que não quebram nunca - do tipo que se vê na cena de um acidente, a pintura sem um arranhão, cercado pelas peças do carro importado que foi destruído.

-Caramba, pai, adorei! Obrigada! - Agora meu pavoroso dia de amanhã seria bem menos terrível. Não teria que decidir entre andar três quilômetros na chuva até a escola e aceitar uma carona na radiopatrulha do chefe.

  -Que bom que você gostou - disse charlie rudemente, de novo sem graça.

Apenas uma viagem foi necessária para levar minhas coisas para cima. Fiquei com o quarto do lado oeste, que dava para o jardim da frente. O quarto era familiar; me pertencia desde que nasci.

O piso de madeira, as paredes azul-claras, o teto pontiagudo, as cortinas de renda amarelas na janela - tudo isso fazia parte da minha infância. As únicas mudanças que charlie fizera foram trocar o berço por uma cama e acrescentar uma escrivaninha, a medida que eu crescia.

A mesa agora tinha um computador de segunda mão, com linha de telefônica para modem  grampeada pelo chão até a tomada mais próxima. Isso fora estipulado por minha mãe, assim poderíamos manter contato facilmente. A cadeira de balanço do meus de mais tempos de bebê ainda estava no carro.

 A cadeira de balanço do meus de mais tempos de bebê ainda estava no carro

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𓂅•  Também queria avisar que não irei poder postar diariamente, pois tenho minhas obrigações pessoais, mas saibam que amo muito vocês e nunca irei deixa-los na mão. ( Mentir é feio Bearkkkkkj) [ não acredito que prometi isso, e depois desisti de escrever.]

𓂅• Desculpem pelo episódio pequeno, prometo melhorar nisso. (Não vou não, todo mundo sabe, eu já falai isso umas 100mil vezes, e eu não fiz).

𝐓𝐖𝐈𝐋𝐈𝐆𝐓𝐇 ও 𝙽𝙰𝙳𝙴𝙽 {em hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora