CAPÍTULO 1, O INÍCIO.

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Existe uma terra em um país..... O país das nuvens, a terra de BurnFall, uma terra que estava em um período de guerra contra as cinco grandes nações. Nação de Azira, nação de luxia, nação de castlo, nação de fujin, e a nação de taki, eram grandes reinos que dividiam todo o país.
Burnfall estava passando por tempos difíceis de guerras constantes e fome, por inveja dos reis de outras nações, burnfall foi á decadência e falência por sua moeda ser a mais cara do país das nuvens, gerou - se revolta em outros reinos....
Burnfall por si só era abundante de riquezas e produtos. A época deste acontecimento se passava no ano 920, este ano não se havia paz, bem pelo contrário... os demais reinos estavam em declínio.... passando por fome, peste, mortes e guerras, refugiados de todos os países fugiam para Burnfall e tentavam a vida lá como simples forasteiros.
Mas de fato eram expulsos e completamente exilados das terras do reino, na época o Rei Marco Ell. Dourado... teve com sua afeição misericórdia... deixando uma parte específica para esses refugiados. O direito que ele vos concedeu era de ter como deles um pequeno pedaço de terra beirando o litoral, com a proibição de ultrapassagem dali....esse pedaço de terra media em média de 1,5 á 2 kilometros no máximo. E se deu o nome de exílio, e de exilados aos que moravam nele.
Não foi a primeira guerra civil da história, muitas outras batalhas foram travadas por domínio territorialista, e é por isso que Burnfall está de pé hoje.
Dentro desse reino e época existia um menino, de coração puro, todo desesperado e desajeitado, tímido e indefeso, o nome desse menino era Rúben.
O prodígio tinha doze anos, seus pais o admiravam muito, por ele ter a mais alta inteligência da época, trabalhou em muitas invenções renovadoras para aquele período. Ele vendia suas engenharias de madeira em troca de dinheiro para ajudar sua família, eles eram apenas plebeus comuns, mas vendiam muito..... A família Inomaki já vendeu armamentos como, espadas de treino (madeira) até como cata-putas.... Tudo resultado de seu filho Rúben.
Porém, todo o país foi assassinado nessa mesma guerra, um verdadeiro massacre, que veio a aterrorizar e amaldiçoar toda Burnfall.
Numa noite, entraram dois soldados em sua casa e levaram uma destruição descomunal aos seus pertences, fizeram um barulho imenso, parecia que um tornado teve passado dentro da casa dos Inomaki. A criança conseguia enxergar o prazer e a sede de matança dos soldados, do alto de sua casa, beira do segundo andar.
O pai de Rúben (Enard) ouviu a barulheira, e correu para ver o que era.
Quando o seu pai chega na sala ele vê sangue, e percebe que não são apenas gotas, porém traços de sangue, então ele as segue, o destinando ao porão da sua casa.
Ele abre um alçapão todo quebrado e empoeirado..que ficava escondido de baixo de uma grande tecido esquesito e áspero que cheirava mal. Ao abrir o alçapão, Enard sentiu um cheiro forte de podre com sangue... E bate uma reflexão........
Pensamento de Enard: Mais..... MAIS O QUE TA ACONTECENDO AQUI!?!?
- O que deve ser esse cheiro de bicho morto..... -E por quê está tudo quebrado aqui?..... -Tenho que descer!
Ele sem pensar duas vezes, pegou uma faca e uma lamparina.... achava ele que era um urso ou uma criatura de mesmo porte, mas não era isso que realmente era....
Ele vai descendo tentando fazer o mínimo de barulho....
O subsolo que havia em sua casa estava com as paredes repletas de sangue, com marca de mãos....
Enquanto mais ele descia, mais sentia o ar ficar pesado, tenso....e sombrio...
Já se tinha na consciência que não era um urso ou algo desse gênero, algo mais bizarro tinha ocorrido ali.....
Ao chegar no final das escadas... ele percebe que todo o cômodo estava alagado... a água terrivelmente batia em seus joelhos, e havia uma rápida corrente de vazamento escoando do teto....
Enard: De onde será que vem essa água toda? Ela sempre esteve aqui???
- eu de fato não sei o que está acontecendo, com tamanho grito que ouvi... creio que seja Mia...
Ele então se apressa, pois não podia perder muito tempo.... alguma hora sua cabeça poderia estar submersa, ou sua luz se apagar...
Então, Enard prossegue seu caminho...
Ao continuar andando ele sente algo passando pelos seus pés, e água começa se agitar... tudo que se passava por seus pés passa a se passar também pelos seus joelhos, ele ilumina sua parte inferior e.......
É como se fosse....como se foss-
uma nuvem de cobras que estavam nadando ali...
Mas como? Por quê? Qual conceito?
ele de fato não sabia qual era a chance e capacidade disso acontecer.. parecia ser tudo planejado...
Quando Enard se vira ele consegue enxergar a cor da água com nitidez e percebe.... que era sangue puro e vivo....
Ele deixa de se abismar e começa a caminhar mais rapidamente.... em seu desespero começa a gritar o nome de sua esposa incessantemente.
Enard: Mia! MIAAA! MIAA!
mas em vez de atrair sua esposa, ele atraiu outra pessoas......
???: hehe
De repente todo o seu rosto é coberto com pólvora!, deixando- o com uma grande cegueira agoniante.... a mesma foi acesa logo em seguida, fazendo uma enorme combustão afetando todo o seu rosto, apenas parte do lado esquerdo do seu rosto escapou das feridas...
Consequentemente, ele perdeu a visão do seu olho direito...
Um dos exilados refugiados que estavam infiltrados que era responsável por toda desordem...
Nessa noite, o reino estava sendo tomado de dentro pra fora, com junção das 5 nações e dos exilados.
Agarrou então os pés de Enard e o arrastou sobre todo o cômodo, jogando ele contra a parede.
Mesmo com sua visão arruinada e muito fraco, ele acerta um soco no rosto do invasor o derrubando. Aos poucos sua visão esquerda estava a se recuperar, mas..... Sua respiração ainda estava muito ruim.
ofegante, e desesperado, mas mesmo machucado....ele não desiste.
O intruso se levanta e tira seu capacete.....
Intruso: Você acha mesmo que pode me derrubar? Bom... -vamos ver!
Criou-se então uma luta firme, o mesmo colocou Enard contra a parede, o sufocando e deixando sem forças alguma para revidar.
...para Enard já não existia esperanças.
Estava quase desmaiando, o cotovelo do invasor o machucava., na posição de seu pescoço..tirando toda a força do seu torço, Enard estava sem forças em toda parte superior do seu corpo...
A vitória já era do intruso, Então ele saca sua faca, a gira e empunhala seu inimigo na barriga 2 vezes...
enxergando isso como brecha e aproveitando a situação.... Enard deu um chute na parte frágil do joelho e derrubou o intruso, o finalizando com um golpe certeiro em seu queixo..
Já estava cansado e muito fraco, a água batia em sua cintura, cansando suas pernas de caminhar....sua visão estava meio embaçada ainda...fortes dores de cabeça o atormentavam por isso, porém, ele não hesitou em procurar sua família. Ele se levanta lentamente e respira fundo.
Enard :
- foco! Foco! Respire e se concentre Enard, você consegue!
Se levanta e segue o rastro de sangue que estava em sua frente.
O sangue estava fresco e muito forte, provando a ele que tinha chance de salvar sua família.
Havia uma pilha de tábuas pregadas em uma entrada, parecia uma mina de exploração, um lugar úmido, sujo e empoeirado, um local que é no mínimo estranho para estar numa casa normal.....
Aquilo ali era incomum. Como se fosse um tipo de esconderijo...... Uma espécie de banker.
Os preços estavam muito firmes na parede, pedaços grossos de madeira presa na mesma... Impossibilitando a passagem de tudo.... Mas de alguma forma o sangue levava pra lá. Enard observa a sua volta como entraria....
E pensou como que o sangue estava indo pra lá.... Até que......
Uma pequena abertura no canto superior da passagem, estavam cheias de farpas longas.
Ele precisaria arriscar tudo o que tinha pra poder passar por lá.
E assim ele fez...... Então ele pegou uma das pedras que haviam no fundo da água ao seu redor, e as usou para poder alargar toda a passagem... Dando fortes pancadas ao redor do buraco para arrancar todas as farpas velhas, ele percebe que não há o que esperar, ele precisaria agir na pressa total.
Então ele sobe em cima de algumas tábuas e põe a mão no buraco para se apoiar e subir..... Porém....
Uma das tábuas a qual ele usava de apoio se partiu ao meio, e ele caiu... Sua mão direita se rasgou, suas costas caíram em cima das pedras...
Ele estava muito fraco. Não tinha forças para nem se quer levantar, para tentar subir de novo....
Não tinha energia para ficar de pé, e sua mão principal estava rasgada no meio, cheia de farpas.... Mas ele tinha que tentar de novo....
Então repete tudo o que já fez.... Apoia sua mão esquerda no buraco, e causa impulso com seus pés para passar por ali, sua mão é ferida pelo excesso de farpas presentes no local.... Mas ele passa...
Enquanto ele passava seu pescoço, braços, barriga e pernas foram feridas no caminho. Ele cai de costas do outro lado.
Entrando e seguindo os passos de sangue, ele chega no final do cômodo subterrâneo. Lá havendo um cadáver tanto familiar, pendurado pelo pescoço em uma corda... Decidiu-se-a chegar mais perto para se enxergar com nitidez, esse cadáver era sua esposa, Mia. Ao ver aquilo ele se assusta e começa a tremer de tristeza e mágoas, ele viu a pior cena do mundo, sua esposa com o pescoço quebrado, braços torcidos, e sua mão direita estava fora do lugar, atrás dela na parede, tinha uma mensagem, escrita com sangue, e um desenho, o desenho era um símbolo.... Uma espécie de diagrama, cada área do diagrama representava algumas palavras...
Que diziam
"mia méra
érchetai to város kai zygízei kai prosgeiónetai kai stirízetai páno sou"
Algo relativamente estranho pra aquela época.....
Ele não entendeu muito bem o que significavam essas palavras grifadas atrás do cadáver de sua esposa....
Nesse mesmo momento, Rúben desce as escadarias da sua casa e vai em sentido ao cômodo subterrâneo, através dos rastros de sangue pelo chão, ele vê a passagem completamente banhada em sangue... E começa a imaginar coisas terríveis que poderiam ter acontecido ali...
Então ele começa a gritar...
Rúben: MAMÃEE! PAPÁA!

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