So when you're gonna tell her that we did that too? She thinks it's special, but it's all reused. That was the sow we talked about, played you the song, she's singing now. When she's with you, do you get deja vu?
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Londres, novembro 2021
— Hm, parabéns, Ayla! Eu preciso ir, eu não estou muito bem, eu vou ficar na cama. Mas parabéns mesmo! — Ela falou e se levantou da cadeira.
— Obrigada e melhoras, amanhã eu ligo para você. — Ayla falou com um sorriso de pena no rosto.
— Maya, você poderia até o carro comigo? — Sab perguntou e ela confirmou, andando com a amiga.
Sabrina estava praticamente correndo. A coragem estava nela, ela tinha que a agarrar e só soltar quando já tivesse feito. Ela tinha que ser corajosa, tinha que ser a Sabrina que foi do interior para a cidade sozinha.
— May, o que você fez quando isso aconteceu com você? — Ela perguntou sobre o namoro e a troca.
— Sab, essa é uma situação completamente diferente. — A fotógrafa estava com medo do que a amiga poderia fazer.
— Eu sei, mas eu preciso que me responda. — Ela basicamente implorou pela resposta.
— Eu peguei fiz minhas malas e... — Maya parou para pensar um pouco.
Ela olhou para sua melhor amiga indignada. Ela fez aquilo, mas não pensava que Sabrina era capaz de fazer também. Bem, Maya estava a subestimando. Ela pensou em o que outra coisa poderia significar, buscou pela mente e nada. Só poderia significar uma coisa não é. Talvez fosse apenas a adrenalina do momento. Parte era, mas parte não. Maya não conseguia processar aquilo.
— Eu tenho que fugir, mas por muito tempo. — Ela estava quase chorando.
— Ok, vá para casa, escolha um lugar com vários times de futebol que tenha um vôo próximo e vá. — Maya falou e pegou as mãos de sua confidente. — Sab, eu te amo, ok? Fale comigo todos os dias, não suma. — Ela estendeu o midinho e uma lágrima caiu.
— Também te amo. — Sabrina pegou o midinho dela. — Você é incrível, te vejo em breve. — Elas descruzaram os dedos e saíram.
Sabrina correu para seu carro, abriu todas as janelas, colocou uma música alta e saiu pelas ruas de Londres. Se sentia livre com os ventos batendo, a brisa fria e a música preenchendo seus ouvidos. Ela cantava alto, sem pensar em nada. Era incrível não estar preocupada com nada além de si mesma, além de chegar em casa viva para poder fugir.
Ela nunca tinha fugido de algo, não nessa proporção de mudar de país, ela tinha saído do ambiente, do local. Mas a ideia de sair dali não só pelas férias a encantava tanto que nem se quer pensou na possibilidade de voltar.
Londres tinha sido sua casa por muitos anos, mas agora já era. A mulher tinha acabado de comprar uma passagem para a linda Alemanha. Nunca tinha ido ao país, não sabia nada da língua, mas tinha certeza que conseguiria. Então, ela já tinha um lugar.
Ela começou a arrumar as coisas, suas roupas, sapatos. O resto ela deixaria ali, ela ia mandar uma mensagem para que Maya buscasse o que ela quisesse, não era o mais importante em sua mente. Ela estava agitada como sempre, o cabelo estava uma bagunça, a roupa estava bagunçada. Tudo isso foi uma pena, pois ela iria para o aeroporto e a campainha tocou.
— Oi. — Mason estava na frente da porta agora aberta. — Ayla me mandou aqui. Ela mandou essa sopa, por você estar se sentindo mal e eu tinha que falar com você. — Ela podia bater a porta no rosto dele, poderia mandar ele embora, começar a entrar em pânico, mas ela apenas deu espaço para ele entrar.
Mason nunca tinha ido ali sozinho, nunca ficou sozinho com ela na casa. Sempre vinha para uma festa, um encontro entre todos eles ou algo assim. Todos os momentos eram na casa dele.
Isso era parte culpa dele. Mason ia sempre dizendo que seria em sua casa, não dava muito tempo dela falar.
— Eu queria ver se você está bem. Eu sei que pode ter sido difícil para você. — O jogador falou e ela deu uma risada irônica. Tinha pensado tanto nele, mas nada sobre o que falar para ele, então ela falou o que tinha em sua mente.
— Eu estou bem, Mason. Eu só estou triste por ela. Você tem noção do que você está fazendo? Você está vivendo uma cópia de nós dois, Mason. — Ele fez cara de confuso. — Los Angeles, Malibu, jaquetas trocadas, Survey Cream, Taylor Swift? Ah, calma, deixe eu lhe dar um crédito. Você teve a vergonha de mudar a música. — Ela gesticulava.
Mason tinha pensado isso sobre Malibu, se seria estranho, antes de levar Ayla, mas não desse jeito. Não pensou sobre as outras coisas, não foi algo planejado, mas não podia dizer isso. Sabrina não acreditaria.
— Quando você vai dizer a ela sobre isso? Sobre a cópia? É assim que você quer viver seu primeiro casamento? Em uma reciclagem? — Ela estava fora de si mesma. — Mason, preste atenção, ela é especial, ela pensa que tudo isso é especial. Faça o resto especial. — Ela pediu e ele engoliu em seco.
Não sabia o que falar, ele não pensava naquele cenário. O que ela falou era algo muito mais poderoso do que o discurso de ex-namorada que ele pensou que Sab fosse dar. Chegava a ser loucura.
Ela, por outro lado, estava maravilhada. Ela tinha saído do ciclo, ela estava fora. Era finalmente sua hora de liberdade.
— Hm, ela também pediu para que te avisasse que você é uma das madrinhas. — Foi o que saiu da boca do jogador.
— Diga a ela que eu não vou, nem ao casamento, que eu não posso ir. — Ela falou enquanto ia em seu quarto.
— E o que eu devo falar? — Mason estava entrando em pânico.
— A verdade. — Ela voltou com algumas malas. — Que eu me mudei. Deixe essa chave quando sair, Maya vem aqui amanhã. — Ela abriu a porta. — Adeus, Mason. — Ela saiu com seus saltos, com seu conjunto rosa, com seu sorriso, com seu brilho.
A casa parecia fria, sem graça e vazia, mesmo com todos os móveis. Aquilo era ridículo. Ela deixou Mason preso em seu próprio ciclo.
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Esse é o penúltimo, então fiquem atentos! Voltarei em breve para encerrar essa história incrível 🖤
