Desastre

14 2 0
                                    

Oi gente☺ eu decidi trazer esse romance da "máfia" rsrs espero que gostem boa leitura☺

✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴

Ouviam-se gritos abafados de agonia acompanhados de barulho de tiros, por toda parte.

Meus tímpanos latejavam com o zumbido.

Meu corpo está pesado e minha visão está turva.

Os sons dos escombros caindo em chamas, os gritos desesperados ficavam cada vez mais distantes.

Me levantei desnorteado e tratei de sair logo dos escombros.

 Tentei ultrapassar a cadeira de madeira em chamas jogada no chão, para sair logo daquele labareda que assoava por toda minha volta, mas já estava desnorteado com a pancada que levei quando o Camarim da boate explodiu me arremessando para longe.

Pisco algumas vezes tentando manter a consciência, tocou minha testa sentindo o líquido quente escorrendo.

Não vai demorar até perder total consciência, pelo meu estado isso provavelmente vai acontecer antes mesmo de chegar a saída.

Olho pro que restou da porta, e cambaleio até ela. 

Fui tateando as paredes até chegar num Ponto onde Cavallenge trocou socos com um dos homens de Hice.

Tateio minha calça com a mão livre procurando minha arma.

Felizmente ela está aqui.

Me apoiando na parede, engatilhei a arma e atirei.

A bala pegou no seu braço, com meu estado não seria fácil acertar na mira e matar.

 Ambos se viraram pra mim, Cavallenge aproveitou a distração e enterrou um pedaço de madeira na garganta do homem e veio ao meu socorro, gritando feito louco.

-Porra! Ele passou meu braço pelo seu ombro e segurou minha cintura e nos tirou dali. 
Enquanto forçava minha perna a seguir o ritmo de Cavallange ele grita -Direita! Com um longo esforço atinjo um dos homens que caiu morto.

-Se não morrermos queimados vamos ter a sorte de levar um tiro.

Ele fala amargo enquanto me arrasta pelos escombros.

-fica consciente, preciso que atire a cada ser vivo que aparecer!

Eu não disse nada, estava guardando a força que ainda me restava para salvar nossas vidas caso alguém tente nos matar.

-Os tiros cessaram, um sinal bom.

Cavallange tentava me manter consciente falando sem parar, mas também sei que ele está com medo e está tentando se confortar com as próprias besteiras.

 Ele para de repente, e saca a arma imediatamente.

Mas não era alguém e sim uma passarela de fogo que atrapalhava o caminho para a saída.

-Droga! Exclama.

Ele me senta no chão e corre desesperado procurando alguma coisa para apartar o fogo.

-Onde está a porra dos mombeiro?

Ele grita repetidas vezes. 

-se continuar...cof.. A gritar vai morrer asfixiado.

Digo com dificuldade.

-Vamos morrer de qualquer jeito.

Ele sentou ao meu lado apoiando a cabeça nas pernas.

Reviro os olhos.

Ficamos ali por alguns segundos até uma das garotas vir correndo na nossa direção.

Homem Da MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora