*Capítulo 18*

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*GRANDE CORTE DE TEMPO*

Já tinha se passado uma semana, eu e Suna estávamos escondendo isso de todos, eu liguei para minha mãe e contei, a mesma falou que me ajudaria de todas as formas possíveis e que me apoiaria, isso me confortou muito. Eu já tinha uma pequena noção de como séria a reação do meu pai, já conversei sobre isso com o Suna, se algo desse errado nós iríamos morar juntos, eu estava decidida a arrumar um emprego para ajudar, afinal ter um filho séria uma responsabilidade imensa.

Agora são exatamente 17:00 horas de um sábado, marcamos o exame de sangue para confirmar e saber um pouco sobre a saúde do bebê na segunda logo após a aula.

Suna estava mais tranquilo, até porque quando o bebê nascesse ele já teria terminado o colegial e poderia me ajudar e apoiar para que eu não jogasse tudo para o alto, assim como eu apoiaria o mesmo a fazer a faculdade dos sonhos, já que o mesmo está decidido a largar o mundo do tráfico.

Fui tirada do meu transe por uma ligação.

*Ligação on*

Suna- Tá atoa?

S/N- Oie, eu também tô bem tá bom?

Suna- Aí amor, desculpa, mas só liguei para avisar que tô passando aí pra te pegar em 40 minutos, avisa pro Sogrão que você vai dormir fora. Beijos te amo

S/N-Muito convencido você ein. Ok ok

*Ligação off*

Arrumei minha bolsa, imaginei que fossemos dormir na casa do Suna, assim como venho fazendo ultimamente, tomei um banho rápido e desci até a cozinha, onde encontrei meu pai e Isabella.

S/N- Oie pai, oie Isa.

Frederico- Oie minha filha, estamos comendo, se junte a nós.

S/N-Muiro obrigada pai, estou sem fome, inclusive queria te perguntar se, posso dormir no Suna hoje?

Frederico- Pode sim, não me dando um neto está ótimo./ riu sarcástico e Isabella o acompanhou.

Me senti péssima ao ouvir aquelas palavras.

Isa- Eu não deixaria, aquele garoto matou minha filha, pode muito bem matar a sua também meu amor.

S/N- Menos Isabella, estou indo então pai./dei um beijo na testa do mesmo.

Fui em direção ao meu quarto, peguei minhas coisas e olhei meu celular, onde havia uma notificação de Suna falando que já havia chegado.

Logo sai de casa e me deparei com o mesmo encostado em uma moto.

S/N- Essa é nova./ ri da situação

Suna- Tomar um ventinho poxa./ gargalhou- Vamos, pega coloca isso.

Falou me entregando um capacete.

Coloquei o mesmo.

Suna- Vamos para nosso lugar especial.

Eu já imaginava onde era, apenas confirmei com a cabeça e montei na garupa.

Logo Suna acelerou, aquele momento foi incrível, o vento batendo em nossos rostos, a brisa, a vista, eu amava momentos como esses, eu amava aquele garoto.

◇ Do outro lado das quadras || Suna Rintarou ◇Onde histórias criam vida. Descubra agora