Andrew DeLuca, 34 anos, neurocirurgião, pai de dois garotos, viúvo a 9 anos, tem a carreira dos sonhos, mas sua vida amoro e familiar parece ir ladeira a baixo, seu filho mais velho está cada dia mais distante e seu caçula tem lhe ensinado a ver o m...
Exatos quatro meses que recebi alta, minha vida foi do caos de não saber quem eu era para uma vida que eu amava, amanhã seria a primeira audiência com o juiz sobre o caso de Eleonor, montar uma defesa para ela foi difícil, recebi mais de uma negação de julgamento por que tudo indicava ser ela a culpada
Mas eu não costumo desistir fácil, então continuei recorrendo e juntando o máximo de informações até o juiz marcar a audiência, minha mesa estava cheia de papéis sobre o caso, a perícia médica e tudo o que precisava para montar a defesa perfeita
Andrew estava vindo para dormir comigo então coloquei algo especial
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Nada tão fora do comum, mas que mostrava que me importo com a opinião dele, estava relendo o relatório da polícia quando ouvi bater na porta, levantei sem desviar os olhos dois papéis e fui abrir, quando olhei para cima vi que não era Andrew
- Nathan? - meu coração acelerou
- Meredith, você está realmente viva - ele me puxou para um beijo me pegando de surpresa, deixei os papeis cairem no chão e segurei os braços dele tentando o afastar
- você tá doido? - empurrei Nathan - como me agarra assim?
- Mer, nós somos noivos - ele deu um passo em minha direção e eu me afastei
- achei que você só ter aparecido aqui agora dizia outra coisa
- eu estava trabalhando fora, mas quando minha mãe falou
- a quanto tempo do isso? Nathan vai embora
- por que? Nós podemos recomeçar - ele sugeriu
- não dá pra recomeçar isso - apontei de mim para ele
- por que? Você tem outro?
- sim ... Estou com outra pessoa agora é melhor ir embora - mandei
- não, não.... Você é minha Meredith - ele me agarrou e tentou me beijar
- Nathan me solta - pedi quando tentou tirar meu hobby, senti as unhas dele arranhando minha pele enquanto protestava
- você tem que me aceitar de volta
- Nathan vai embora - me livrei dos seus braços peguei o vaso de rosas amarelas que Andrew havia me dado no dia anterior e joguei nele, vi um rapaz que morava no predio entrar no apartamento
- precisa de ajuda moça?
- sim - falei chorando - ele .... - as lágrimas me suforacaram
- é melhor senhor sair ou vou chamar a polícia - o rapaz pegou o braço de Nathan
- me solta - Nathan puxou o braço e saiu
- quer que eu chame alguém?
- não ... Obrigado pela ajuda - puxei meu hobby para cobrir minha camisola
