Prólogo

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Sala do trono - Tempo Kairos

- Com efeito, o clamor de Sodon tem crescido cada vez mais aos meus ouvidos! E o seu pecado se gravado cada vez mais. 

- Senhor Juiz, deixe que desçamos com fogo e matemos toda aquela gente de uma vez!

- Faremos isso...

E com isso vi que o Juiz e Rei se levantou de maneira magestosa de seu trono, enquanto todos os outros o encaravam de maneira respeitosa enquanto aguardavam a sentença final sobre aquele caso.
Vi também que alguém de aparência orgulhosa se aproximava a passos lentos, como uma serpente proxima a dar o bote.
Mais não, não se assustem, qualquer pessoa que estivesse lá naquela sala, poderia ver que a única presença realmente intimidadora era do Grande Juiz, o "Acusador", como gostava de ser chamado, apenas gostava de exibir sua falsa pose de poder, fruto do seu ego ferido após ser escuraçado do Grande conselho.

Mais retomemos a história. 

- O que deseja Acusador? - Perguntou o Juiz

- Soube que estava a falar de Sodon e sua maldade. - Diz de maneira ardilosa. - Gostaria de fazer parte da grande sentença, afinal estava lá quando a Cidade foi Criada.

Todos aguardaram a resposta que viria a seguir, desejando que aquela cobra fosse expulsa de suas presença rapidamente. Foi quando ouviram um sussuro sofrido e distante.

- Destruiria o justo e o injusto, oh grande Juiz!?

- E por acaso existe algum justo? - Acusador perguntou para todos com os braços abertos em sinal de desprezo com a voz. - Todos pecaram, todos estão destituídos e blá, blá, blá...

- Silêncio! - Ordenou o Juiz, enquanto Acusador se encolhia em seu lugar. - Deixe que o intercessor continue!

- E se em Sodon houver cinquenta inocentes?

- Não, não destruirias. - Respondeu

- E se por acaso houver quarenta e cinco ?

- Também não destruírias...

A intercessão então continuou incessante enquanto todos a ouviam  até que finalmente o Juiz se pronunciou novamente.

- Eu os trouxe para uma terra fértil, onde puderam comer dos seus frutos e de todas as boas coisas que generosamente produz, mas transformaram-na numa terra de pecado e corrupção, tendo feito desse meu território uma abominação completa! E ainda dizem. " Não fiz nada que justifique sua cólera! Estou certo de que ele não está zangado" Hei de castigar-os severamente, porque dizem 'Não pequei", enquanto seus pecados estão continuamente diante de mim. Porém ainda que houvessem dez justos no meio daquela cidade eu não a destruiria.

Mais não havia ninguém inocente naquela cidade, e Ele sabia disso. O que não significava que alguém poderia vim a se arrepender posteriormente. O problema era que a imoralidade, perversão e maldade daquele povo estava a contaminar as terras do grande Juiz, terra esta muito vasta, e algo deveria ser feito a respeito.

- A Cidade será mesmo destruída, pois não achei nem mesmo dez justos para a poupar. Porém ordeno agora mesmo que seja Criado um Caminho para este tribunal, e caso alguém realmete o queira poderá vim até a mim se livrar de sua sentença. Contanto que deixe a Cidade de uma vez. - Concluiu batendo o martelo

- Duvido que alguém virá! - Sussurou Acusador, não sabendo os planos do Juiz.

Todos então saíram de sua presença e se apressaram a criar O Caminho para a justificação. Ao que acusador desceu rapidamente com seus homens a tentar impedir que o caminho fosse localizado pelos moradores de Sodon.

Em baixo das planícies do Castelo, o tempo passou rapidamente, e enquanto no Kairos do Juiz seus servos se apressavam a descer a Cidade, seus moradores mesmo a saber sobre sua sentença logo a esqueceram. Afinal porque se incomodar se poderiam se acomodar com um fim que poderia nem acontecer.  Trataram de viver de forma a aproveitar suas vidas, conselho dado pelo Acusador, que bem que gostava daquele gente.

Então continuaram sem acreditar em seu fim. Com suas orgias, crueldades, assasinatos, imoralidade e por final orgulho e prepotência.

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Olá gente, tudo bem!? Espero que sim!! Cá estou eu editando esse prologo após estar lendo a bíblia. Senti que assim ficou melhor que a primeira versão, quem leu por favor me fala rs.

Já explicando sobre as duas formas de tempo que descrevi, é o seguinte.

Kairos: Tenpo de Deus. Difente do nosso. Algo pode já ter acontecido, enquanto para nós não.

Kronos: Tempo humano. Deus não esta preso a Ele, portanto não precisa obedecer nem mesmo fazer nada nesse tempo.

Bjs, fiquem com Deus, e lembrem-se!!

Estamos no mundo, porém não somos do mundo!!!

Espero que tenham gostado, se sim por favor não esqueçam de comentar, e se não, também, estou aberta críticas construtivas ❤❤

No mais, até breve 💥✍
Não se esqueçam de deixar sua 🌟

Amo vocês em Cristo Jesus 😊🙏

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