Fight

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Atlanta,7 de agosto de 2021, 7h da manhã

POV Natan 

-Finalmente acabamos essa merda- Johnson disse pegando um pano e começando a limpar a arma, que estava coberta de sangue do viciado que tínhamos acabado de matar 

-Chegou mais uma mensagem da chefia pedindo que a gente vá até um colégio, parece que temos um dos infiltrados do idiota do Big H e as filhas dos chefes estão lá

-Sai fora que eu não coloco meus pés em escola nenhuma- Gilinsky  

-To com o G- Johnson falou rapidamente 

-Você sempre esta com o G, quero saber se limpa a bunda dele quando ele caga também- Falei irritado

Além de ter passado a noite em claro cobrando dinheiro e atravessando bala na cabeça de um monte de viciado que não tem onde cair duro, meus chefes agora queriam que eu fosse em a porra de um colégio pra ser babá de adolescente mimada

-Vá se fuder Maloley- J falou irritado e levantei meu dedo pra ele, saindo do bar e sendo acompanhado por Samuel

Dei a partida e fui a 180km por hora.

-Qual o plano?-Perguntei a Samuel, enquanto o mesmo digitava rapidamente no celular. Samuel era nosso Hacker, eu e G mais da forca bruta e J dirigia como ninguém. 

-Reconhecer território apenas, não conhecemos as vagabundas que temos que proteger então...- Ele disse ainda digitando

Minha mãe morreu quando eu nasci, e meu pai eu perdi quando tinha 12 anos, a família de Sammy e a minha eram vizinhas e a gente sempre brincava na rua, a mãe dele acabou me acolhendo depois que eu perdi meu pai, e somos quase gêmeos desde então. 

Conhecemos os Jacks, J e G, quando entramos pra esse novo emprego.

-Cacete!- Sammy exclamou

-O que é?- eu disse colocando um cigarro na boca 

-A gente tem reunião com os chefes amanhã de tarde- ele disse me olhando com os olhos arregalados

A gente só se encontrou diretamente com os chefes quando fomos contratados e as pessoas que a gente conhece, que se encontraram com eles, não voltaram com vida

-Cara, que merda a gente fez?- Samuel perguntou quando eu estacionei na frente do colégio

Resolvi não responder e sai do carro puto da cara. Trabalho igual um filho da puta, nunca deixei um trabalho mal feito, e agora querem chamar a gente pra conversar?

Bati a porta do carro

-Calma caralho- Samuel disse irritado e eu me direcionei a entrada do colégio

-Vamo na secretaria, a gente diz que quer um tour- eu disse seco pra Samuel, ainda irritado com esse papo de conversa, cansado pela noite anterior, que além de não ter dormido, não tinha comido uma puta nem colocado a porra de uma gota de álcool na boca

Chegamos na secretaria e Samuel jogou o charme pra velha tarda da recepção que só faltou esfregar os peitos na cara da gente, nem se metesse um saco de pão na cara daquela bruxa, eu metia meu pau ali, não achei minha pica no lixo.

Não achamos nenhum dos caras do big H ali, o que me deixou mais puto ainda, já que eu tinha perdido a porra do meu tempo para nada. Quando eu tava indo para porta, me esbarrei em alguém

-Caralho você é cega?- eu disse rude

-Eu cega e você mal educado- A loira gostosa na minha frente respondeu, ela me encarou com aquelas duas bolas de olho verde, com o nariz contraído parecendo a porra de um coelho

Devils in scarpins [Nate Maloley]Onde histórias criam vida. Descubra agora