Doce sangue | Jikook

[2] Veneno do diabo

[2] Park Jimin
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Jungkook me guia por um corredor muito pouco movimentado daquele lugar. Eu não vinha aqui sozinho, eu sou medroso para estas coisas.

Mais uma vez na ponta do corredor uma enorme imagem assustadora. Seus olhos eram vermelhos, seu rosto envelhecido e todo o meu corpo pareceu perder as forças. Sua boca se abriu e ali um caldo preto escorreu por seus lábios, os dentes sumiram e aquela coisa parecia pedir socorro.

—Senhor Jungkook! —Eu digo paralisado. Ele então se vira e eu o olho— Podemos conversar em outro lugar? Não sinto que aqui seria legal.

Por mais que houvesse funcionários ali, houvessem pessoas sentadas, eu não sentia uma sensação boa ao estar ali. Então ele se aproximou, um pouco pensativo e eu dou um sorriso meio tímido.

—A sala é ali, Jimin. —Ele aponta para a primeira porta. Eu o sigo com receio, tentando acreditar que aquilo era coisa da minha cabeça. Eu estava tão atordoado.

Quando entramos em sua sala, no entanto começo a pensar em como Jungkook comprou este lugar e o motivo. Ro Woon nunca foi un cara interessante para vendas. Não falo no mal sentindo, mas digo que comprar este imovel deste lado da cidade, é meio que perda de dinheiro.

Eu sempre procurei estudar a fundo sobre econômia, sobre rendimentos, administração, e tudo que pode se caracterizar a um conselheiro legal.

Mas este homem a minha frente é Jeon Jungkook e ele realmente pode comprar o que quiser e na hora que quiser.

Jungkook tosse meio envergonhado com algo, não imaginaria ele envergonhado. Então ele se sentou, tomando sua postura sensual e ligando o computador.

— Jimin, você está com seus documentos? Preciso deles para acessar sua ficha.

—Oh, sim. —Tateio o bolso da calça, pegando minha carteira e tirando os documentos entregando em suas mãos.

—Sente-se, por favor.

No exato momento eu me sento, ainda processando a imagem medonha lá de fora. Estou com medo de verdade. Por outro lado, Jungkook procura encontrar meus olhos e parece que tudo some quando encontro de novo. Como uma onda fria do mar.

Seus olhos são tão intensos, lindos e sombrios que me faz querer olhar para eles todos os dias. Apenas acordar e ver seu castanho escuro ali me olhando.

Ele pigarreou, disfarçando seu olhar.

—Você tem mais dois ou três meses aqui certo? —Concordo. — Jimin, eu preciso que você me explique como tudo isso aconteceu. Eu vou digitar e passar tudo para o RH. Eu preciso saber realmente o motivo do seu desligamento desta empresa.