War- 3

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Este capítulo contem saltos no tempo (avisando para ninguém ficar perdido), desculpem qualquer possível erro de digitação, eu revisei, mas esse capítulo é o maior que eu já vi e fiz então pode conter um errinho ou outro que deixei escapar.

Boa Leitura!
~

[...]

Um helicóptero passa por cima dos homens atirando no chão acertando 10, 20, 50 homens.

— Protejam-se!

Os soldados ouvem os gritos desesperados de Harry, que corre e se joga no chão deslizando para baixo de uma vã. Niall deita e rola para baixo de um carro não sendo atingido por um projétil por questão de centímetros.
Liam e James correm pra dentro de uma barraca que havia por perto.

Então uma explosão alta faz seus ouvidos ficarem surdos por um tempo. E então, um som abafado por conta da surdez temporária de impacto no chão é ouvido.

Harry se encolhe um pouco rezando para que não seja uma bomba. Após perceber que estava vivo, abre os olhos lentamente ainda sob a vã e percebe o helicóptero (ou pelo menos o que sobrou dele) pegando fogo no chão. Se arrasta lentamente para fora de onde estava, olha em volta, vê alguns homens se mexendo, inseguros se deveriam sair; olha para o céu e vê aviões ingleses passando sobre sua cabeça, fazendo um barulho extremamente alto, porém esses aviões haviam acabado de salvar a vida dos que sobraram.

Styles suspira em alívio.

— Senhor, a barra está limpa? — um dos homens Pergunta.

— Sim! Saiam de onde estão. Falta pouco para chegarmos até o litoral.

A lua brilhava forte sobre suas cabeças e Harry sabia que Louis, muito provavelmente, olhava para ela e conversava. E ele só pensou "diga que eu o amo, por mim."

Dois meses haviam se passado. Sua barba havia crescido e com ela a esperança de retornar para Louis e seu bebê que já deveria estar grande na barriga do seu noivo. Isso se Louis realmente conseguiu ficar grávido naquela noite.

Tantas coisas se passavam na cabeça de Harry.

A cada passo que eles davam era um passo a menos para chegar até Louis e talvez ninguém ali estivesse tão animado quanto o Marechal para que esse momento chegasse. Ele só queria poder chegar até sua família o mais rápido possível, aproveitar tudo que aquele momento proporcionaria para ele. Ele não perderia a gravidez de Louis por causa dessa guerra.

Era como se todos os corpos mortos, baleados, explodidos, putrefados, decompostos pelos quais passavam perto não tivessem muito efeito na sanidade dele. A certeza de que chegaria até seu noivo e seu filho ou filha, sua mãe, irmã e seus amigos o dava o que era preciso para continuar.

Ele já havia cativado um amor enorme pela criança que estava dentro de Louis e um amor ainda maior por este para poder proporcionar essa experiência a ele.

Um leve sorriso até surgia em sua face no cantinho pensando que montaria todo o quarto do bebê com Louis na casa deles, levaria o bebê ao zoológico, parques, ensinaria ele a andar de bicicleta, contaria histórias para dormir, levaria para conhecer a base, ensinaria ele a sobreviver na selva quando fosse mais velho. Ele mal podia esperar.

— Marechal. — uma voz trêmula o tira de seus devaneios e ele olha para trás, enxergando Niall. — Eu-eu to pisando em uma mina. — escorre uma lágrima dos olhos azuis.

Os homens param e olham para seus próprios pés para ter certeza que não haviam cometido o mesmo erro.

— Calma. — é a primeira coisa que Harry diz. Pega algumas pedras que estavam próximas de seus pés e as joga pelo caminho que faria até o soldado. — Façam o que eu fiz e venham até aqui. — o Marechal diz para que tenha ajuda.

Love is War (2º temp)Onde histórias criam vida. Descubra agora