Love is War (2º temp)

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Boa Leitura!
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Anne está no corredor do hospital, esperando ansiosa. E Louis passa por ela, prestes a entra no quarto de Harry, mas ela o para.

— Louis, sabe se tem alguma notícia sobre Harry?

— Hoje completam exatos três meses que ele deu entrada no hospital e no estado de coma. Os exames apontam melhora a cada semana. Creio que logo ele acordará - a mulher faz um aceno positivo, Ainda preocupada. - E Gemma, ela está bem?

— Está, está na faculdade. É o último semestre dela e ela não quer perder o foco. Mas ficará muito feliz em saber disso. — refere-se a melhora de Harry — Aliás, encontrei seu pai no refeitório. Ele disse que veio com sua mãe e que eles estão apenas aguardando o médico pra que possam realizar o parto de seus irmãos.

— Sério? - ele se anima. - isso é ótimo. Vai dar tudo certo. Passarei na ala deles mais tarde, quando terminar meu turno. Obrigado.

Louis entra no quarto do Marechal e checa tudo que os aparelhos apontam, checa o coração, respiração, tudo em ordem e melhorando, como o previsto. Aplica alguns remédios na veia e ao terminar vai ao lado da cama, observa os traços delicados do cacheado, o cabelo já cumprido, as feridas por toda a face. Desliza sua mão pelo rosto do mesmo, fazendo carinho em sua bochecha. A pele livre de machucados Ainda tinha textura de pêssego, como sempre teve. Deixa seus dedos nos cabelos dele e faz carinho naquela área.

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— Anne!

— Jay! - as duas amigas se abraçam. - Você veio pra fazer o parto?

— Sim, o médico está preso no trânsito, mas logo farei a cesariana. E como está sua mãe? Fiquei sabendo que ela chegou da Alemanha.

— Oh, sim. Ela está lá em casa. Quer ver Harry quando ele acordar. Aproveitou pra passar alguns meses conosco.

— Ele está melhorando?

— Encontrei com Louis agora, ele disse que sim, os resultados são positivos e melhorando.

— Isso é ótimo. Louis me conta algumas coisas às vezes quando volta do serviço. Ele ainda é apaixonado por Harry, ele acha que eu não sei, mas da pra perceber.

— O mesmo com Harry. Quando eles eram pequenos não se separavam de jeito nenhum. Eu achei que eles eram apenas amigos, mas os hormônios foram aparecendo e Harry não escondeu por muito tempo, embora ele ache que sim.

— Sinto falta de quando eram crianças. - sorri com a lembrança. - As vezes eu mesma não acredito que meu filho se formou em enfermagem. Esses dias ele começou a cursar engenharia. Ele não para. E faz questão de pagar as aulas.

— Seu filho é muito esperto. Vai ter muito mérito lá na frente.

— Vai sim! E Harry? Ele pretende continuar a servir?

— Eu espero que não, mas se ele insistir vou tentar mudar a cabeça dele.

— Faça isso. Vai ser bom pra ele sair dessa vida.

— Ele faz tudo por causa do pai, sabe como é.

— Sim, eu me lembro bem do dia.

— E eu nunca vou te agradecer o suficiente por todo apoio que nos deu. Foi uma época bem difícil pra Harry, ver o pai ser morto não deve ser fácil.

— Senhora Tomlinson, - um enfermeiro aparece - Deixe-me acompanhá-la à sala de parto.

— Nós nos vemos mais tarde Anne.