Entre céus e terra. (Em andamento)

Prólogo e avisos.

Plágio é crime! E está autora é deveras surtada. Obra totalmente registrada, fique sabendo que haverá processo caso tente plagiar.

Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

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Agradecimentos:

Capa do livro feita por AnneMartinez211, que atendeu todas as minhas expectativas.

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Prólogo

Eram necessários todos estes trovões. Apesar de o tempo não passar da mesma forma que ocorre na terra, todos estavam atrasados para a grande reunião. Simbolicamente pedi para que colocassem uma mesa redonda para a ocasião, tudo deveria estar esplêndido já que faziam décadas desde o nosso último Prebir e eu estava ligeiramente empolgada. Era possível ouvir de longa distância os ruídos das correntes de Eromn se chocando contra o chão, de fato esse estilo gótico para alguém com mais de mil anos já estava ultrapassado. O intuito era decidir a vida da famigerada humana e nunca mais ter que reuni-los novamente, estava muito velha para aguardar a boa vontade dos meus irmãos. — Ok, onde está Kaise? Ela me disse que chegaria antes do desfile de gaynas. Mas eu não deveria estar surpresa, essa não é a primeira vez que vocês se atrasam em um Prebir - questionei com impaciência na voz, Eromn deu de ombros e permaneceu inerte.  — Relaxa maninha, ela já deve estar chegando. - Melvit como sempre indiferente. Era quase impossível não notar a sua falta de vontade de estar presente. Sempre que precisava abandonar suas diversões extracurriculares o seu humor se tornava ácido. Uma pausa forá criada interruptamente por estardalhaços musicais desconhecidos aos ouvidos humanos. — Kaise. Pelos réus! - Implorei antes que ela se aproximasse, e minha petição para encerramento dos sons foi ouvida. — Obrigada. - agradeci e ela sorriu. — Vamos dar início ao nosso centésimo primeiro Prebir. Enviei para cada um uma pasta com os detalhes, alguém leu? Imagino que não. Como sabem o conselho celestial nos incumbiu de vigiar uma humana, segundo eles ela não terá tanta utilidade futuramente. Agora somos responsáveis por sua vinda para cá e certamente adoraríamos ter alguém que escapou da morte, ahh - interrompi o diálogo para conferir em minhas anotações o número exato, mas não sabia que sairia perplexa. — Dez tentativas. - conclui com admiração nos olhos. — Uau, eu gostei dela. Posso ir primeiro? Diz que sim, por favor, diz que sim! Eu adoraria descer até lá e problematizar o seu dia a dia com tanta loucura e caos que com certeza ela iria me adorar, vai irmãzinha diz que sim. - A animação de Kaise era tão contagiante que não consegui negar. Faltava bem pouco para começar o desfile, Melvit se levantou e pediu para ser o segundo, Eromn seria o último da lista que em breve seria entregue ao conselho alguns dias terrenos antes da emersão. Como passe de mágica todos eles se foram. Desde os primórdios evitavam em participar do desfile, ver todas aquelas vidas com sentidos os deixavam tristes. E de fato era devastador, não tanto quanto permanecer sozinha durante milênios em um reino extenso sem a presença dos meus irmãos, ou pior, ser a única que não poderia emergir.

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