O Florescer Da Cerejeira

Capítulo 2

Hoje pode se considerar o segundo pior dia da minha vida, pessoas passando por mim, me dando lamentações, e os meus olhos no caixão que estava guardado.

-Irei vim aqui todas as vezes, nos momentos ruins, nos momentos bons...Eu amo você pai. - falo e uma lágrima solitária desce no meu rosto. Vou em direção ao carro, e volta para aquela maldita cidade, pedi demissão um dia após aquilo tudo. Não consigo mais ser uma médica, eu não consigo me perdoar por não ter salvo a vida do meu pai.

                     #Quebra de tempo#

-Finalmente…

 Chego colocando tudo dentro de carro, daqui umas horas não irei está mais nessa casa, onde eu fui traída, onde eu chorei tanto que hoje minhas lágrimas demoram a cai. Chegou a hora de seguir o que o meu pai me falou, tenho que ser forte, não sou mais uma menina, sou uma mulher, uma mulher gravemente ferida? Sim, mas eu sei que vai passar, porque curar não vai.

  Coloco minhas malas no carro e vou em direção à coisas do Sasori que eu coloquei pra fora de casa, mas ele não veio buscar, não vou deixar alguém pegar, vai que a pessoa se torna tóxica só de olhar. Pego um isqueiro e jogo nas roupas, livros, dignidade do mesmo, agora eu vendo tudo queimando tenho a noção que eu quero levar para minha vida adiante eu tenho que queimar tudo, e eu apagando o meu passado, hora de mudar. Vou em direção ao carro, mas viro novamente para encarar o fogo.

-Desculpa meio ambiente, o que eu queimei é muito tóxico para você. - falo e entro no carro, vamos para o aeroporto, para uma nova vida, novo começo, um novo florescer de cerejeira, destino: Nova York.

                  #Quebra de tempo#

  Enfim em Nova York, coloco minhas malas no chão enquanto espero um táxi para ir para minha nova casa. Sinto um dedo me cutucando e quando olho para trás encontro uma jovem de cabelos longos azulados e olhos perolados, seu rosto aparentava ser uma pessoa bem tímida.

- No que posso ajudar? - falou confusa 

-Desculpa incomodar, eu não estou com horas, tem como me informar? - falou um pouco nervosa 

-São 1:00 pm - A mesma agradece se curvando e ficando do meu lado, aparentemente está esperando um táxi, me viro para mesma esticando minha mão. - Haruno Sakura, prazer - falo e assustando a mesma que leva um susto.

-Hinata Hyuga, prazer. – fala apertando minha mão, sorrio para mesma e olho para o seu lado vendo suas malas.

-Turismo? – Pergunto.

-Mudanças na verdade, e você? – Pergunta de um jeito esperançoso.

-Digo o mesmo. – falo vendo sua expressão de curiosa aparecer, abro minha bolsa e pego um caderno pequeno, colocando o meu número. – Você parece ser uma pessoa maravilhosa, entra em contato comigo, sinto que vamos ser bem amigas.

-Acredito que sim!! – Fala sorrindo para mim, um táxi aparece na minha frente, aceno para mesma que contribuí e entro no táxi. – Rua LongGrend, 650 por favor. – falo e o motorista só concorda. Olho pela janela e ali eu penso “Hora de uma nova vida”.

                       4 anos depois

    Correria é nome que a empresa sempre fica, não que isso seja significado de uma coisa ruim, que incrivelmente não é. Meus funcionários tem uma energia muito boa e satisfatória, ao ver somos uma empresa que busca agradar todas as mulheres e é gratificante realizar. Nesses 4 anos foi uma jornada de amadurecimento muito grande, conseguir criar uma empresa aos poucos que agora é uma das de grande sucesso, com ajuda da Hinata que mantivemos contato, conseguir realizar mais qualificações, formada em marketing a mesma é foi uma ajuda em tanto. Trabalhamos juntas desde então, assim como eu, ela também amadureceu e viramos melhores amigas, o seu passado é algo tão amargurado que se eu encontrar as pessoas que fizeram mal para mesma, eu mato. Me levanto até um grande espelho que à na minha sala e encaro a pessoa que me tornei.
     Com o passar dos anos meu corpo evoluiu muito, agora com os meus 31 me considero uma mulher gostosa pra caralho, usando uma blusa soltinha branca e uma calça colada preta sempre dar um charme, meus cabelos agora estão na altura do ombro. Ai, o que me faltava era amor próprio.

-Sakura. - levo um susto e saio dos meus pensamentos quando escuto a voz da Hinata. Seus cabelos agora curtos chanel fazem a mesma ter um charme de uma pessoa séria. O seu vestido azul escuro de gola polo até o joelho. - Temos um imprevisto nesse sábado, que no caso é amanhã.

- Como assim Hina? - Falo curiosa indo em direção à mesma.

- Teremos que ir naquelas festas formais, as revistas estão querendo juntar varias empresas num único local para promover algo. - fala, minha cara já fecha, nesse ramo agora temos muitos rivais, mas isso seria bom por um lado. - E os donos da empresa Uchiha irão estar lá.

- Nossa maior rival vai está no mesmo ambiente, isso não vai dar coisa boa, é incrível como ninguém nunca viu nenhum desses donos. Que dizer, apenas o Fugaku Uchiha que já está aposentado. - falo cruzando os braços rindo fraco. - Pois se prepare Hina, temos uma festa para ir nesse final de semana e avise Temari, precisamos dela. - falo sorrindo e me sentando na minha cadeira com um sorriso malicioso.

- Sakura, o que você está aprontando??  - Hinata fala me olhando divertidamente.

- Vamos aproveitar não é mesmo, aliás, é uma festa. - falo sorrindo

   A mesma acena e sai da sala, viro a cadeira para encarar a vista daqui de cima, sinto que terei uma grande surpresa amanhã, não sei se é algo bom ou ruim, só sei que estou ansiosissima para isso. Quem sabe, saberei quem comanda os tal Uchiha.

                      #Outro lugar#

   Um homem alto de cabelos médios prestos, olhando para vista da sua sala enquanto coloca nesses terno novamente.

-Karin, pode se retirar - uma voz grave e firme fala, mas não em tom algo, aparentemente sua voz carregava cansaço em suas costas.

- Mas Sasuke- kun eu quero ficar com você. - fala manhosa enquanto coloca a roupa.

- Por favor, não me faça repetir, volte com aquele cara que você estava me traindo. - falou e pegou um cigarro para acender. A expressão da mesma ficou pasma e mais branca do que a mesma se encontrava.

- Am-

- Saia. - falou ainda calmo, seu coração já não era mais da mesma a tempos, a traição foi só algo para abrir os olhos.

- EU VOU TE FAZER IMPLORAR POR MIM - Karin começa a gritar enquanto se arrumava. - VOCÊ ESCUTOU SASUKE UCHIHA?! - grita e saindo batendo as portas.

     O Uchiha fica olhando para o nada até sorrir de lado.

- Boa sorte então...